De maneira geral e sobretudo entre os jovens, as primeiras palavras que aguçam a curiosidade de alguém que deseja aprender uma nova língua são os palavrões.
Eu sempre vi estas indiscrições e fascínio pelas obscenidades verbais como brincadeiras e gestos bem humorados. Foi enquanto lia as publicações abaixo, em um muro da vizinhança, que me dei conta do caráter educacional da questão. Enquanto lia, pensei: meu filho pré-adolescente tem que ler estas palavras, ele tem que ter claro em sua mente a que se refere caso venha a pronunciá-las.
Enfim, seria manter falsas esperanças acreditar que meu filho nunca falará palavrões. Conhece alguém na vida que nunca falou um palavrão? As vezes podem até ser úteis.
Inclusive me intriga o fato de que certas pessoas quando falam palavrão não perdem a classe, sem explicação tudo soa como poesia, pura ênfase. Enquanto para outras pessoas, as palavras conjuradas soam simplesmente como vulgaridade e até mesmo certo ato de exorcismo. Eu não sei, mas por medo de pertencer à segunda categoria, evito ao máximo falar palavrões.
Porém, pelo caráter lingüístico e cultural da questão, transcrevo a “obra de arte” e peço aos pudicos se abster.
Travelo – Popular e pejorativo: travesti. Homosexual travesti em mulher
Esperando que as palavras tenham respondido a sua curiosidade e não lhe sejam muito úteis, desejo-lhe querido leitor uma excelente semana.
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