Os sindicatos da Air France, em conflito salarial com a direção desde fevereiro, anunciaram uma nova greve dias 10 e 11 de abril. Os funcionários da empresa já pararam três vezes este ano, dias 22 e 23 de fevereiro e dia 30 de março. Porém, desta vez os sindicatos Air France darão continuidade a dois dias de greve dos trabalhadores ferroviários, programados estes para os dias 8 de abril e 9.
Em um comunicado divulgado domingo, três sindicatos de pilotos (SNPL, Spaf, Alter) denunciaram a recusa da direção em considerar qualquer uma de suas exigências . Eles se juntaram a outros sindicatos da classe – pessoal de bordo (SNPNC Unsa-PNC, Unac, CFTC, SNGAF) e trabalhadores de solo (CGT, FO e Sul) criando assim um movimento coeso.

Os funcionários da companhia aérea exigem 6% de aumento e combatem uma política salarial que consideram insuficiente por parte da empresa, alegando que Air France não está levando em conta os esforços passados de seus funcionários e os bons resultados que teve em 2017.

Já o sindicato dos trabalhadores ferroviários (CGT-Unsa-Sul-CFDT) inaugurou esta semana um novo tipo meio de pressão: três meses de greve em dias intercalados, parando a cada dois sobre cinco dias. Cortes de boas condições de trabalho e os planos de uma possível privatização são as alavancas do movimento.
Para os franceses, que gozam de 15 dias de férias escolares em abril e quatro feriados em maio*, a situação corre o risco de ficar bem complicada.
*feriados em maio:
1° de maio, Dia do Trabalho
8 de maio, fim da Segunda Guerra Mundial
10 de maio Ascensão do Cristo
21 de maio Pentecostes

Para quê? Aí a “coisa” ficou pior, o jovem achou que eu estava “respondendo” e como “sabemos” que cliente tem sempre razão, minhas explicações e defesa foram percebidas como uma agressão. Será que ele queria que eu dissesse sim você tem razão? Somos os piores mesmo! E dizer que somos os piores não me machuca o ego, mas seria um desrespeito para com meus colaboradores, atendentes, motoristas, técnicos de operações e pessoas que trabalham (sem falsa modéstia) muito bem. Chamar gente a quem você nunca viu em rede social de “piores do mundo” e colocar em jogo suas vidas ou ganha pão, na minha cartilha, chama-se simplesmente calúnia, aparentemente oriunda de uma maldade egocêntrica. O cliente tem sempre razão, mas esse senhor não era meu cliente, era só alguém impaciente e inconseqüente quanto à vida alheia. Como reagir? Bastante frustrada e confusa quanto a essa experiência, encontrei consolo nas palavras de meu colega francês, turismólogo e especialista em direitos do consumidor, François Teyssier. François não tem piedade deste “novo” consumidor a quem chama de déspota em sua crônica do jornal on-line La Quotidienne du Tourisme.
O uso generalizado de smartphones e redes sociais mudou o braço de ferro entre consumidores e profissionais.
Assim que é infeliz ou insatisfeito com algo, ele diz, mais exatamente, ele compartilha com muitas pessoas a raiva que ele sente. O que dá uma sensação de autoridade absoluta que ele usa e abusa. Certo ou errado, porque vale a pena.