Dubai: cidade que vive no futuro

ALAGEV e Dubai Business Events levam 10 gestores de eventos para Dubai

No último mês, a convite e em parceria com o governo de Dubai, nós, da ALAGEV, realizamos a 1ª edição da Dubai Business Study Mission – MICE, projeto que levou 10 gestores de eventos corporativos para a cidade nos Emirados Árabes a fim de gerar conhecimento in loco para os meeting planners, troca de experiências e negócios para o destino.

Andrea Ocker (Dell Technologies), Ana Prado (Syngenta), Carolina Mello (iFood), Cristiane Iwayama (The Walt Disney Company Brasil), Gilberto Guitti (Polishop), Luciana Dantas (UnitedHealth Group – UHG), Luis Pracchia (ArcelorMittal), Mariana Lucia Martins (Grupo Oncoclínicas), Patricia Mello (Credit Suisse) e Rodrigo Cezar (Roche) foram os participantes da missão, além de mim e da Daniela Fabbri, representante do governo.

O programa contou na partida da viagem com o apoio do Palácio Tangará, Shift Mobilidade Corporativa, Assist Card e GRU Airport. No início, esses fornecedores já demonstraram algumas possibilidades para grupos e eventos.

O objetivo da ação foi apresentar os principais atrativos corporativos desse destino, proporcionando aos meeting planners conteúdo atualizado sobre a metrópole, acesso aos equipamentos direcionados para MICE in loco e compartilhamento de boas práticas e cases de sucesso.

Emirados Árabes

Os Emirados Árabes Unidos são a federação constitucional de sete emirados: Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm Al-Quwain, Ras Al Khaimah e Al Fujairah. Se estende por 1.448 km da costa oeste do Golfo Pérsico e do Golfo de Omã, onde a água e a terra se sobrepõem à Península Arábica. Por conta da localização estratégica, a região oferece ligações convenientes com todos os países vizinhos do Golfo, bem como com o sul da Ásia e a África Oriental.

Dubai

Conhecida por suas riquezas, dunas sem fim do deserto e por seus recordes mundiais, desde os prédios mais altos do mundo à maior ilha artificial, Dubai é uma cidade de contrastes que consegue promover em um único local o passado, presente e futuro. O destino também é abençoado com o maior porto natural da região, tornando-se um dos principais centros comerciais do Oriente Médio.

Diário de bordo

Todas as experiências a seguir tiveram o propósito de demonstrar Dubai como um pólo multicultural e com diversas atividades para atrair eventos corporativos.

Compartilho com vocês um breve diário de tudo que fizemos durante a viagem na cidade do futuro. Nossa aventura na Arábia foi da tradição à modernidade. O grupo viveu a experiência do ‘At the Top’ até as águas azuis do mar.

Logo na chegada, após um longo voo de 14 horas, fomos recebidos pelo Marhaba Services, que nos ofereceu os serviços meet&greet, como encontro na saída do avião e acompanhamento até a retirada das malas.

Por volta das 23h, o Marriott Hotel the Palm nos recepcionou com um jantar leve no quarto e com todas as informações dos próximos dias fornecidas pela Arabian Adventures.

No primeiro dia, acompanhamos uma apresentação do Dubai Business Events (DBE) e Arabian Adventures sobre os principais diferenciais da cidade para ações corporativas, além de uma visita técnica no Marriott Hotel The Palm. Visitamos também o complexo Madinat Jumeirah, que proporciona um dos maiores ambientes de eventos em hotel dos Emirados Árabes com mais de 1.750 m², a área está pronta para sediar banquetes, festas, exposições, lançamentos de produtos, concertos de música e festivais para até 1,4 mil pessoas. 

Ainda pela manhã, conhecemos a Old Dubai, antiga região que abriga alguns dos mais tradicionais e históricos bairros como Deira e Bur Dubai. O Oriente Médio é bem famoso pelos seus mercados populares, chamados de souks, e em Dubai não é diferente, por isso, visitamos as vendas tradicionais de Gold Souk e Spice Souk. Passamos pela travessia de Abra e realizamos uma caminhada até o Sheikh Mohammed Centre for Cultural Understanding (SMCCU), onde desfrutamos de uma apresentação cultural incrível e um almoço tradicional delicioso. À noite, jantamos no Madinat Jumeirah.

No dia seguinte, conhecemos o Address e Zeta 77, hotéis com espaços para eventos para diversos tamanhos. No período da tarde, visitamos um dos marcos mais famosos do Dubai, o Museu do Futuro. Fundado pela Dubai Future Foundation e lançado em 22 de fevereiro de 2022, o museu explora como a sociedade pode evoluir nas próximas décadas usando ciência e tecnologia. Chamado de “museu vivo”, ele incorpora elementos de exposições tradicionais, teatro imersivo e atrações temáticas para que os visitantes possam olhar além do presente e em direção às possibilidades ilimitadas do futuro. 

No terceiro dia, conhecemos o The View at The Palm e realizamos uma visita técnica no Atlantis Royal, hotel recém-aberto que teve sua inauguração feita com o show da Beyoncé. O resort possui design luxuoso, sofisticado e contemporâneo, além de mais de 700 quartos, 17 restaurantes de chefs estrelados e 5 mil m² de instalações de spa, incluindo academia, sauna seca e a vapor, piscinas cobertas e descobertas, um hammam de seis quartos e um jardim de meditação ao lado de tratamentos holísticos; e espaços interiores e ao ar livre à escolha para eventos.

Outra experiência marcante, foi conhecer o Dubai Desert Conservation Reserve, reserva de conservação do deserto de Dubai. O caminho até o local é feito em carros 4×4 pelas dunas e com muita emoção. Chegando lá, assistimos a um pôr do sol  de tirar o fôlego e, para uma experiência ainda mais completa, jantamos com um luar que jamais esquecerei.

No quarto e último dia, fomos para o Burj Khalifa, visitamos o At the Top, andares 124 e 125, com sua vista magnífica da cidade e com a possibilidade de realizar evento em sala privativa. Caminhamos pelo Souk al Bahar até o The Palace Downtown, onde realizamos uma visita técnica e almoçamos. Depois, mais uma experiência incrível: um passeio de barco ao pôr do sol para encerrar essa experiência intensa e incrível.

Dicas de viagens

Confira as dicas de viagens que a Arbian Adventures e Dubai Business Events compartilharam com os gestores:

:: Clima 
As temperaturas variam de estação para estação: janeiro pode cair a uma baixa de 15 ° C / 59 ° F, enquanto julho pode subir a 48 ° C / 118 ° F.

:: Moeda
A moeda dos Emirados é conhecida como o Dirham dos Emirados Árabes denotado por AED ou mais comumente dhs. Notas: Dhs1000, 500, 200, 100, 50, 20, 10 e 5. Moedas: Dhs1, Fils50 e 25. Vinculadas ao Direito de Saque Especial do Fundo Monetário Internacional, o dirham se manteve constante contra o dólar norte-americano – aproximadamente US$ 1 = Dhs3.679.

:: Idioma
O árabe é a língua oficial, embora a maioria das placas de rua e cardápios dos restaurantes sejam em árabe e também em inglês. Vale lembrar que inglês, urdu, hindi e malaiala são amplamente falados.

:: Horário 
Dubai opera no horário padrão do Golfo (GST), que é GMT + 4 horas.

::Telecomunicações 
As telecomunicações em Dubai são excelentes. Os serviços de internet e wi-fi estão de acordo com os padrões mundiais, embora alguns sites não estejam disponíveis, pois entram em conflito com as sensibilidades religiosas, políticas e culturais dos Emirados Árabes Unidos. Os hotspots wi-fi estão amplamente disponíveis em hotéis, resorts, cafés e até mesmo alguns parques públicos com soluções flexíveis de cobrança.

:: Vestuário 
Algodão leve no verão (julho a setembro). É uma boa ideia trazer um cardigã ou pashmina leve para proteção contra o ar-condicionado, que às vezes é forte em shoppings e restaurantes. Jaquetas leves ou sweaters no inverno. É importante estar ciente das sensibilidades culturais e evitar roupas muito apertadas, curtas ou reveladoras. Às vezes, como por exemplo nas visitas a uma mesquita ou centro cultural, o código de vestuário será um pouco mais rigoroso, exigindo que as mulheres cubram os braços e as pernas e que os homens usem calças compridas.

:: Semana útil 
A semana de trabalho em Dubai mudou recentemente para segunda a sexta-feira. Sexta-feira é um dia religioso para os muçulmanos nos Emirados Árabes Unidos e geralmente é passado na mesquita e com a família, então as lojas locais podem fechar das 11h às 16h.

:: Bancos 
Muitos bancos internacionais são representados por filiais em Dubai e a maioria opera das 8h às 15h de sábado a quinta-feira e fecha às sextas-feiras.

:: Atendimento médico
Serviços médicos em Dubai são de padrão internacional e estão amplamente disponíveis.

:: Fotografia
É recomendável pedir permissão antes de tirar fotos, especialmente quando outras pessoas estão envolvidas.

Gostou? Realmente Dubai é um destino que impressiona para quem o escolhe para realizar os seus eventos corporativos. Se quiser saber mais, entre em contato conosco.

Em pleno 2023, você ainda tem dúvidas sobre a importância de ações de ESG para viagens e eventos corporativos?

O ano de 2022 foi realmente cheio de surpresas, com a Copa do Mundo do Catar, retomada dos eventos e viagens, eleições e guerra. Aquele sentimento de que os últimos 12 meses passaram em um piscar de olhos está pairando no ar nos corredores das empresas, no comércio e também na nossa casa.

Nessa semana de recesso, me preparando para todos os bons desafios que teremos a partir de agora, além de descansar e recarregar as energias, reassisti algumas lives da ALAGEV e uma que me chamou a atenção foi a Jornada Virtual pré-LACTE POP-UP com o tema Environmental, Social, and Corporate Governance, o famoso e tão comentado ESG. É impossível negar que esse foi um dos assuntos mais discutidos de 2022 no mundo corporativo e que terá importância ainda maior em 2023. E é por isso que abro a nossa temporada de posts deste ano exatamente com este tema.

O documento “Marco setorial de turismo”, preparado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e atualizado a cada quatro anos com análises sobre a América Latina e Caribe, aponta como cinco principais obstáculos o fortalecimento dos destinos na recuperação pós-choque covid-19, o aumento dos benefícios econômicos do turismo e de suas contribuições locais, a distribuição dessas vantagens entre grupos em situação de vulnerabilidade, o crescimento da gestão ambiental e climática do segmento e a melhoria da governança turística. 

Todos esses pontos estão embaixo de um guarda-chuva que pensa o desenvolvimento como um vetor de sustentabilidade e inclusão. Desse modo, as empresas devem ficar atentas aos projetos que favorecem o meio ambiente e a diversidade, já que interferem na vida de todos. 

Segundo os dados do painel intergovernamental das mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), Recife é considerada a capital mais ameaçada do Brasil devido ao potencial aumento do nível do mar. A cidade não possui uma elevação muito superior ao oceano e qualquer alteração pode trazer consequências devastadoras para o local, que tem como importante fonte de economia o turismo. 

No estudo foi notado que as inundações, o descongelamento de glaciais, secas e a acidificação do nível do oceano afetam ecossistemas sensíveis que normalmente são regiões costeiras, mangues, recifes, onde, em geral, os projetos turísticos acontecem.

Ao mesmo tempo que o segmento é sensível a essas ações do meio ambiente, ele também impacta na mudança climática. Um estudo da Organização Mundial do Turismo (OMT), realizado em 160 países, indicou que, entre 2009 e 2013, a pegada de carbono do turismo representou aproximadamente 8% das emissões globais de gás de efeito estufa. Em primeiro lugar estão os voos aéreos, seguidos por viagens de automóveis (32% das emissões) e pelos alojamentos (21%).

A pegada de carbono é grande, mas não é de fácil medição, porque turismo e mudanças climáticas envolvem interações muito além do segmento, e isso não é, muitas vezes, prioridade do governo. É preciso que esse monitoramento também seja responsabilidade do setor privado, pois é necessária uma observação uniforme e sistemática para que seja possível fazer comparações e análises corretas. Assim, será possível que o governo e as empresas relatem como estão contribuindo para as métricas de descarbonização estabelecidas nas suas políticas nacionais.

Esse pensamento leva à mensagem de que para ser uma área mais resiliente às mudanças climáticas, é necessário promover uma transformação de comportamento. Na live, vimos que existe uma literatura muito extensa que busca entender o que o turista quer, o quão sensível ele é às questões ambientais e climáticas e qual o valor que ele atribui a esses assuntos. Estamos chegando no final da pandemia, mas sabemos que foi uma grande dificuldade o uso obrigatório da máscara, o que impactou justamente numa mudança  de comportamento das pessoas. Esse é um exemplo bem claro de como o setor terá que enfrentar obstáculos, por um lado educando o turista e, do outro, o turista incorporando essas novas maneiras de viajar e consumir. Isso também está alinhado ao desenvolvimento sustentável, ou seja, para que o segmento consuma e produza seus atrativos de uma forma saudável, é essencial mudar. 

Por fim, as medidas de adaptação e mitigação são fundamentais para a resiliência e sustentabilidade dos destinos turísticos. O conteúdo também identificou medidas que apoiam a luta climática realizadas em parceria com o BID, como, por exemplo, avaliações ambientais estratégicas para identificar os riscos e desafios, além de manter a competitividade do seu destino a longo prazo; indicadores de sustentabilidade de São Paulo; plano de mitigação e adaptação às mudanças do clima de Salvador; e a certificação para o Turismo Sustentável e Resiliente nas Bahamas. 

Diversidade

Pensando no tema da diversidade, as empresas precisam discutir a importância do voluntariado, como o ambiente corporativo pode ser um agente anti-racista, quais são as políticas e práticas afirmativas com maior potencial de transformação e campanhas com mais diversidade, além da cultura inclusiva e informativa.

Destaco uma fala que achei super interessante de Samanta Lopes, coordenadora do Mestres Diversidade Inclusiva, em que diz que “ser anti-racismo em um ambiente corporativo é cruzar as pontes. Uma mulher de pele mais retinta tem uma barreira levantada muito antes dela falar. O ambiente de negócios é um grande espaço para quebrar esses tabus. A primeira observação que faço ao chegar na empresa é verificar onde estão as pessoas negras. Normalmente estão na portaria, servindo café ou na equipe de faxina. Se eu quero trabalhar em uma área anti-racismo, tenho que ter representatividade e isso não é ter essas pessoas nesses cargos, mas é também tê-los na gestão”, destaca. 

Uma das dicas para que o empresário seja mais diverso é ir nas escolas e mostrar o  turismo, o impacto econômico que um resort, hotel, organização de transporte e agência podem trazer e refletir para aquela comunidade. 

Para isso acontecer será necessário que as lideranças dêem um passo à frente e sejam mais proativas do que reativas. No turismo devemos aprender com as dimensões de diversidade sejam elas de raça, orientação sexual, faixa etária ou gênero.

Como oportunidade, os RHs precisam ser mais bem informados, devemos ter no topo lideranças preparadas com culturas mais direcionadas à diversidade e à inovação.

Como palavra final, destaco outra fala da Samanta sobre a importância de apoiar o próximo: “Hoje não tem mais lugar do meio, se você não faz nada, está sendo omisso e conivente, seja com o racismo, homofobia, gordofobia ou xenofobia. Se você não é aquela pessoa que está passando por essa situação, você deve ser aquela aliada. Isso é uma questão de respeito humano. Não temos o direito, em hipótese alguma, de permitir a violência, desrespeito ou descriminação, por conta da aparência, escolha religiosa ou identidade. Respeitar a vida está na constituição”, comenta.

Para o próximo ano, deixo a reflexão para que as empresas reflitam sobre como ser mais sustentável e inclusiva. Hoje, não é possível ser uma marca respeitada se não aplicar essas diretrizes em sua cultura corporativa. 

Se você também quiser assistir à live completa, deixo aqui o link direto da TV ALAGEV no Youtube. E que venha 2023, com muita conscientização e sucesso!

Previsões sobre viagens corporativas e passo a passo de como organizar o orçamento para 2023? Temos!

De acordo com a pesquisa “Previsão global de viagens de negócios para 2023”, da Global Business Travel Forecast, publicada na plataforma de gerenciamento de viagens CWT e pela Global Business Travel Association (GBTA), os preços das viagens podem continuar aumentando até o final de 2022 e ao longo de 2023.

Na categoria de “Previsão Global de Viagens de Negócios”, o estudo apresenta que fatores como o valor dos combustíveis, a inflação e a escassez de funcionários são os principais motivos para os preços mais altos nos próximos meses. O levantamento prevê crescimento de 6,8% nas tarifas de locação de carros, de 8,2% na hotelaria e 8,4% em companhias aéreas. Com base nessa análise, e ao observar o mercado, acrescento ainda que no Brasil teremos uma instabilidade maior por conta de eleições e do reflexo das consequências da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Por mais que o cenário pareça desafiador, a retomada do número de viagens corporativas apresentou um crescimento relevante. Segundo o Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), da ALAGEV e FecomercioSP, elas movimentaram R$ 8,2 bilhões em junho, o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. Na comparação com junho de 2019, o patamar atual está apenas 3,4% abaixo dos R$ 8,5 bilhões registrados.

Mesmo com a economia em recuperação, estamos encostando nos patamares pré-pandemia, e acredito num fortalecimento maior do setor nos próximos meses, ainda que o custo médio para eventos e viagens corporativas esteja elevado.

E pensando em colaborar com o gestor de viagens nesse cenário, nós, da ALAGEV, realizamos um Trade Talks com o tema “O que considerar no seu orçamento de viagens em 2023” com Ana Zuppi, da Gol; Andrea Matos, do hub educacional e da belinkers business skills; Carolina Gaete, da Accor; Nayara Passos, conselheira da ALAGEV e gestora de viagens corporativas do grupo SADA; e Paulo Henrique Pires, da Localiza. 

No bate-papo, Nayara apresentou um passo a passo para que profissionais do nosso setor consigam se planejar e trabalhar da melhor forma nos próximos meses. Dá só uma olhada:

Passo 1:

É preciso ter uma base de dados organizada e estudá-la, além de conhecer o comportamento do viajante e do mercado. Assim, você conseguirá traçar um perfil com a quantidade de emissões, serviços e principais destinos, entre outros, ou seja, conhecer o cenário de viagens.

Passo 2:

Converse com a empresa e entenda qual a sua estratégia financeira e o que espera em termos de resultados.

Passo 3:

Converse com os fornecedores, pois é necessário conhecer os indicadores do mercado. Desta forma, você une os dados do que acontecerá no próximo ano com crescimento da empresa e o que as viagens representam nessa porcentagem, o alinhamento com a equipe de estratégia financeira da marca e informações e subsídios do mercado que vão além dos indicadores financeiros. Com essas informações, você começa a trabalhar de uma maneira mais organizada.

Nayara também trouxe pra gente uma dica de ouro! Ela considera que muitos gestores utilizam a base de dados dos últimos seis meses por conta da retomada do turismo. Porém, desta maneira, ele corre o risco de não avaliar a sazonalidade. Com base nisso, é recomendado analisar o período de 12 meses e estudar todo o cenário. 

Também vale a gente verificar as estratégias e entender o futuro de cada área. Por exemplo: antes da pandemia, as pessoas viajavam por uma semana, agora, esse período diminuiu e muitas ficam apenas dois dias fora de casa. 
Essas e muitas outras dicas e recomendações você pode acompanhar nos nossos Trade Talks, disponíveis na TV ALAGEV (Youtube). E que possamos seguir trocando muitas figurinhas e gerando ainda mais aprendizados e desenvolvimento para o nosso setor!