Nesses mais de 100 dias à frente do Conselho de Administração da BRAZTOA, um tema tem protagonizado a minha gestão: a Reforma Tributária.
As últimas semanas foram as mais intensas. Brasília se tornou a segunda casa da BRAZTOA, Abav Nacional, AirTkt e CLIA Brasil, para ações conjuntas em busca de um objetivo em comum e fundamental para o setor: inserir o agenciamento de viagens na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária.
As entidades se mobilizaram – e continuam se mobilizando – para informar os senadores sobre o prejuízo que o Brasil terá caso o Turismo não seja contemplado com um tratamento especial. Se continuar como está, as agências de viagens pagarão até 250% de impostos a mais do que pagam atualmente. E a consequência é clara: muitas empresas fecharão suas portas e, inevitavelmente, muitos empregos serão perdidos.
O pedido das entidades é por competitividade. Não é para simples redução de impostos, mas para que essas empresas tenham meios de igualdade de atuação junto aos mercados internacionais.
Todo esse trabalho capitaneado pelas entidades mostra que tem havido sensibilidade e entendimento do nosso pleito por parte dos senadores. O caminho a ser percorrido ainda é longo. Trata-se de um trabalho gradual, mas o otimismo impera. Metade da CCJ apresenta emendas a nosso favor, o que é bem importante. Os trâmites seguirão, pelo menos, até o fim deste ano, mas já contabilizamos muitas conquistas.
O turismo representa 8% do PIB nacional. É muito importante que esta atividade seja vista como vetor de desenvolvimento, além, é claro, de todos os impactos positivos na vida dos viajantes.
Nosso segmento precisa de uma tributação justa, na qual o setor seja integralmente contemplado. O turismo é importante para o país e continuaremos trabalhando para que ele evolua constantemente.
Published by