Troca-troca de Gerentes / Account Review ultrapassado? / Subida de IPTU / Entrevista Revista Eventos

Caros Leitores,

Agora é pra valer! 2018 realmente começou com o fim do Carnaval semana passada, com o Fórum Panrotas e o LACTE chegando, e com diversos eventos educacionais independentes e de associações programados até o fim deste ciclo.

O mercado volta a contratar, mas a opinião que mais ouço dos gestores das vagas é que falta gente capacitada para as mesmas. Minha dúvida é: falta gente capacitada, ou falta gente com atitude, com garra e capacidade de se colocar no lugar do outro, ter empatia, de fazer coisas além do esperado e do job description? Gente que não seja braço-curto, preguiçosa de ajudar?

Se eu estivesse contratando, buscaria as pessoas mais por suas atitudes, valores, formação educacional e postura do que por sua bagagem e experiência profissional – porque a capacidade de adaptação e aprendizagem destas pessoas costuma ser muito maior, indispensáves no mundo insano de hoje. Em geral, elas aprendem rápido e são dedicadas, versáteis, se doam e absorvem o conhecimento e as habilidades profundamente, incorporam a empresa e sua posição.

E essa é a cara que nossos viajantes ficam quando os senhores OBTs fazem release de ferramenta sem testarem conosco (clientes) antes! 

 

Sobre a troca constante de Gerentes de Contas 

É certo que muitos Compradores e Gestores de Viagens não respondem a um simples e-mail, Whatsapp, não atendem uma ligação – e os colegas fornecedores, principalmente os Hoteleiros, muito reclamam desta falta de atenção.

No entanto, não posso deixar de chamar a atenção dos colegas fornecedores para um fato que venho notando nos últimos 6 meses: uma troca CONSTANTE de gerentes de contas, sendo que TODOS pedem reunião para se apresentar, e pior ainda: pedem para o cliente explicar tudo de novo o que está acontecendo, como pode ajudar, etc. Me pergunto se estas empresas possuem um processo de handover, de troca de carteiras de mãos, porque sinceramente é muito chato ter que ficar repetindo as mesmas coisas – a gente até aceita um novo gerente de contas, mas no mínimo ele já tem que entrar “pedalando” junto com a gente. Por mais que o anterior tenha se desligado ou sido desligado de um dia pro outro, deve haver um sistema interno de CRM (Customer Relationship Management) para que o novo responsável se atualize e não tenha que ficar nos perguntando tudo (para citar apenas um dos benefícios de se ter um sistema de CRM).

Pensem que nós temos centenas de fornecedores para gerenciar, receber, analisar relatórios, renegociar – além de todas as reuniões internas (sim, estamos em Procurement, FInanças , RH mas temos MUITAS reuniões e treinamentos internos). Além disso, muitos de nós somos responsáveis por uma região inteira (como América do Sul, América Latina, Américas), por outras carteiras – simplesmente não dá para receber 3 gerentes de contas de uma mesma rede em 6 meses.

 

Client/Account/Business Review de TMCs – um modelo ultrapassado?

Outro dia, conversando com uma executiva de uma grande TMC, discutíamos sobre a utilidade atual, e o modelo de Client Review mais adequado para os novos tempos de Gestão de Viagens.

Minha opinião é que este documento é muito importante sim, mas o cliente precisa deixar claro a periodicidade mais útil (trimestral, semestral, anual) e as informações realmente necessárias para a TMC compilar. Afinal de contas, o que é feito com estas informações? Para que exigir do seu fornecedor a montagem de um super documento se não é compartilhado com ninguém, se nenhuma ação é tomada, se você mexe mais no computador e no celular durante a apresentação do que presta atenção no apresentador (uma tremenda falta de respeito com qualquer pessoa, que se dedica a fazer aquilo)?

Receber um Account Review apenas porque está no contrato? Ou apenas por que você é o cliente?

Por outro lado, a TMC tem a obrigação de cuidar bem dos dados da base que produz o documento, prestar atenção em detalhes (por exemplo, não chegar com nome de outro cliente na apresentação, consistência de cores e informações, limpeza visual, eliminar remarcações e reembolsos do cálculo do ATP) e torná-lo atraente e ÚTIL.

Cinco slides bem feitos e diretos ao ponto a cada 6 meses geralmente são muito mais valiosos do que apresentações de 40 slides a cada 3 meses ( para inglês ver ).

 

A subida abusiva de IPTU em algumas capitais

Para quem não viu, muitas cidades brasileiras sofreram um reajuste vergonhoso no IPTU, incluindo o pobre Rio de Janeiro. Leia uma das notícias aqui

A bomba chegou em Janeiro 2018, ou seja, depois das RFPs da maioria dos clientes terem sido encerradas – e vai explodir no colo dos Hoteleiros, infelizmente. Com isso, provavelmente as tarifas públicas serão impactadas, já que as Corporativas não podem ser mais revistas (compradores, atenção à aplicação das tarifas negociadas em cada reserva, para não “levarem chapéu”) e em sua grande maioria são válidas até Dezembro deste ano. Para os que negociaram apenas descontos sobre a BAR, uma má notícia, visto que a BAR inevitalvemente vai subir para compensar o prejuízo desta subida de imposto predial.

De qualquer forma, é importante ressaltar que esta cobrança absurda não é generalizada, está presente apenas em algumas (relevantes) cidades. Por isto, recomendo atenção e preparo para lidar com redes que tentem aproveitar a deixa para rever todo o tarifário, quando o problema está isolado em algumas praças.

Para saber mais sobre Hotelaria, leia o blog da minha amiga Gabriela Otto.

 

Entrevista para a Revista Eventos 

Pela terceira vez, o Portal Eventos entrevistou 42 experts no setor para dividirem um panorama do ano que passou (2017, no caso) e dar seus palpites sobre o ano vindouro (2018). Abaixo compartilho minhas respostas de maneira completa – a matéria, com a opinião dos outros 41 colegas, pode ser lida aqui.

Por Fernão Loureiro:

1. O que mais impactou a indústria de eventos nos últimos 12 meses? A depressão econômica sem dúvida, creio que uma competição acirrada por clientes (nunca fui tão abordado por agências de marketing e eventos)

2. Quais as perspectivas da indústria no biênio 2018/19? Retomada de viagens de incentivos em destinos mais caros, eventos mais grandiosos – mas a marca da austeridade imposta nos últimos anos deve influenciar os profissionais, o que é bem positivo sob o ponto de vista de um comprador como eu

3. Se você pudesse mudar um aspecto na indústria de eventos e turismo, o que seria? Não mudaria, acrescentaria mais oportunidades de qualificação para a base em parceria com o poder público (como quando ocorrem grandes eventos nacionais).

4. O que você gosta mais na indústria de eventos? A paixão das pessoas que nela atuam, é incrível ver a maioria dos profissionais produzindo eventos e incentivos espetaculares, muitas vezes com recursos limitadíssimos (humanos, tecnológicos, financeiros). A criatividade e competência dos profissionais de eventos brasileiros são admiráveis

5. Qual é o maior problema de nossa indústria? A baixa remuneração da maioria dos atores da indústria

6. Qual o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Conscientizar os grandes executivos , e especialmente a gerência média, que um evento deve ter indicadores de performance e ROI financeiro e não-financeiro (mesmo quando é apenas um evento de lançamento/fixação de marca, relacionamento institucional, etc).

7. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Sem dúvida alguma! Até como valor agregado para seus clientes, que muitas vezes não se lembram destes fatores. Como consultores, devem nos dar dicas, ideias e facilitar a criação/execução de ações voltadas para estes temas cada vez mais valorizados pelos consumidores

8. Qual será a próxima “grande sacada” em eventos? Participação virtual 360º em feiras. Por exemplo, visitar uma feira em NYC estando em meu escritório em São Paulo, interagir com os expositores e até mesmo ter reuniões – tudo com realidade virtual.

9. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? A participação virtual pensando muito grande, mas olhando o micro, ainda temos desafios em RSVP, seleção, negociação e contratação de espaços, qualificação de mão-de-obra mais simples. Creio que plataformas que permitam uma organização de evento pequeno ou de médio porte sejam a inovação que a indústria brasileira mais precisa no momento.

10. Que novas competências devem aprender os profissionais de eventos? Entender muito de tecnologia, conhecer a fundo seu mercado (especialmente empresas que forneçam serviço especializado e como conectá-la com outro provedor para oferta de um diferencial no evento – cada vez mais comum termos fornecedores ultraespecializados que fazem parte do serviço, precisam se conectar a outro para entregar tudo o que o cliente precisa) e ter inteligência emocional para lidar com tanto stress e não perder seu maior ativo: capacidade de empatia, transmitir energia e entregar um evento inesquecível de bom.

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ENGLISH VERSION

Dear Readers,

Now it’s for real! 2018 restarted with the end of Carnival last week, with the Panrotas Forum and LACTE coming up, and with several independent educational events and from associations scheduled until the end of this cycle.

The market recruits again, but the opinion I most hear from job managers is that they lack people who are qualified for them. My question is: do we lack experienced people, or do we lack people with attitude, with the ability to put ourselves in another’s shoes, empathize, do things beyond the expected and the job description? Guys who are not lazy to help?

If I were hiring, I would seek people more for their attitudes, values, educational background and posture than for their baggage and professional experience – because their ability to adapt and learn is often much greater, indispensable in today’s insane world. In general, they learn quickly and are dedicated, versatile, give themselves and absorb knowledge and skills deeply, embody the company and its position.

Happy new relationships for all (employees and employers)!

 

About the constant exchange of Account Managers 

It is true that many Buyers and Travel Managers do not respond to a simple email, Whatsapp, they do not answer a call – and fellow suppliers, especially Hoteliers, very much complain about this lack of attention. However, I can’t fail to draw the attention of my fellow suppliers to a fact that I have been noticing in the past 6 months: a CONSTANT exchange of account managers, with ALL asking to meet us to introduce themselves, and worse: they ask the client to explain all over again what is happening, how they can help, etc.

I wonder if these companies have a handover process, of exchanging handbags, because honestly it is very annoying to have to keep repeating the same things – we even accept a new account manager, but at the very least he already has to enter ” pedaling “along with us. Although the previous one has been fired or has resigned overnight, there must be an internal Customer Relationship Management (CRM) system for the new manager to update him/herself and not have to ask us everything (to name just one of benefits of having a CRM system).

Think that we have hundreds of vendors to manage, host meetings with, analyze reports, renegotiate – in addition to all internal meetings (yes, we are in Procurement, Finance, HR but we have MANY internal meetings and trainings). In addition, many of us are responsible for a whole region (such as South America, Latin America, the Americas), for other portfolios – we just can’t get 3 account managers from the same company in 6 months, there is no continuity in management.

 

Client / Account / Business Review of TMCs – an Outdated Model? 

Another day, talking to an executive from a large TMC, we discussed the current utility, and the most appropriate Client Review model for the new times of Travel Management. My view is that this document is very important yes, but the client needs to make clear the most useful periodicity (quarterly, semiannual, yearly) and the information really necessary for TMC to compile.

After all, what is done with this information? So why do you require your supplier to create a super document if it is not shared with anyone, if no action is taken, if you manage more on the computer and on the cellphone during the presentation than paying attention to the presenter (a tremendous lack of respect with anyone who is presenting something)? Do you get an Account Review just because it is in the contract? Or just because you are the customer?

On the other hand, the TMC has an obligation to take good care of the data on the basis of the document, to pay attention in details (for example, not getting another customer’s name in the presentation, color and information consistency, visual cleaning, remove exchanges and refunds from the ATP calculation) and make it attractive and HELPFUL. Five well-made, point-to-point slides every 6 months are usually much more valuable than 40-slice presentations every 3 months.

 

The abusive rise of IPTU in some capitals 

For those who did not see it, many Brazilian cities suffered a shameful readjustment in the IPTU (urban construction tax), including the poor Rio de Janeiro. Read one of the news here.

The bomb arrived in January 2018, that is, after most of the customers’ RFPs were shut down – and it will explode on the laps of hoteliers, unfortunately.

With this, probably the public rates will be impacted, since the Corporations can’t be adjusted now (buyers, attention to the application of the negotiated rates in each reservation) and the great majority are valid until December of this year . For those who have barely traded discounts on BAR, bad news, since BAR will inevitably go up to offset the loss of this property tax hike.

In any case, it is important to note that this absurd collection is not generalized, it is present only in some (relevant) cities. Therefore, I recommend attention and preparation to deal with networks that try to take advantage of the leaves to review the entire negotiation, when the problem is isolated in some places.

For more about Hotels, read my friend’s blog – Gabriela Otto

 

Interview for the Events Magazine

For the third time, the Events Portal interviewed 42 industry experts to share a panorama of the past year (2017) and give their guesses about the coming year (2018). Below I share my answers in a complete way – the matter, with the opinion of the other 41 colleagues, can be read here.

By Fernão Loureiro:

  1. What has most impacted the event industry in the last 12 months? The economic depression no doubt, I believe a fierce competition for customers (I’ve never been so approached by marketing and events agencies) 
  1. What are the industry perspectives for the biennium 2018/19? Resumption of incentive travel in more expensive destinations, bigger events – but the brand of austerity imposed in recent years should influence professionals, which is very positive from the point of view of a buyer like myself
  1. If you could change one aspect in the event and tourism industry, what would it be? It would not change, it would add more opportunities of qualification for the base in partnership with the public power (like when great national events occur).
  1. What do you like best in the event industry? The passion of the people who work in it is incredible to see most professionals producing spectacular events and incentives, often with very limited resources (human, technological, financial). The creativity and competence of Brazilian event professionals are admirable
  1. What is the biggest problem in our industry? The low pay of the majority of industry actors
  1. What is the most significant challenge you believe you will face in the coming years? Raise awareness among large executives, and especially middle management, that an event should have performance indicators and financial and non-financial ROI (even when it’s just a brand launch event, institutional relationship, etc.).
  1. Should event professionals pay extra attention to social issues, sustainability, safety, etc.? Undoubtedly! Even as added value to their customers, they often do not remember these factors. As consultants, they should give us tips, ideas and facilitate the creation / execution of actions focused on these themes increasingly valued by consumers
  1. What will be the next “big balcony” in events? 360º virtual participation in trade fairs. For example, visiting a trade show in NYC while in my office in Sao Paulo, interacting with exhibitors and even having meetings – all with virtual reality.
  1. What technological innovations do you believe will impact the industry in the coming years? The virtual participation thinking very great, but looking at the micro, we still have challenges in RSVP, selection, negotiation and contracting spaces, qualification of labor simpler. I believe that platforms that allow a small or medium-sized event organization are the innovation that the Brazilian industry needs most at the moment.
  1. What new skills should event planners learn? Understand a lot of technology, know your market in depth (especially companies that provide specialized service and how to connect it with another provider to offer a differential in the event – more and more common terms for ultra-specialized suppliers that are part of the service, need to connect to another to deliver everything the client needs) and have emotional intelligence to deal with so much stress and not lose their biggest asset: empathy ability, transmit energy and deliver an unforgettable event.

 

 

HSMAI Corporativo 2018 / B2B Reservas / Air Royal Maroc / Inflação baixa e Negociações

Caros Leitores,

Feliz 2018 a vocês! Que seja um ano muito positivo e produtivo para todos nós, com muita saúde física, mental e emocional.

Para estrear o espaço este ano, reproduzo abaixo a programação de Eventos e Cursos da HSMAI para o setor corporativo em 2018. Tivemos muito sucesso e reconhecimento em 2017 e a ideia é expandir nossas atividades e contribuir decisivamente para a qualificação dos componentes do nosso setor –  ajudar mesmo a “subir a régua”, tanto de Suppliers quanto de Buyers.

Caso tenham interesse ou dúvidas sobre inscrições, funcionamento, etc – entrem em contato comigo. Nossa união levará este mercado adiante!

Convido-os também a visitarem o blog da Gabriela Otto (Presidente da HSMAI e GO Consultoria) para melhor compreensão sobre o complexo mundo da Hotelaria Corporativa: http://blog.panrotas.com.br/check-in/

 

B2B Reservas 

Bem, já falei aqui da Omnibees e da HRS… agora é a vez de falar sobre a B2B Reservas. Considero-os “bandeirantes” da nossa Hotelaria, afinal começaram há alguns anos este trabalho de trazer para a “civilização” os hotéis independentes e distantes dos sistemas das nossas corporações.

Uma empresa que capta e distribui conteúdo, centraliza-o, possibilita a integração com OBTs e TMCs – mas cujo maior destaque tem sido a contribuição ímpar com a diminuição do faturamento terrestre via incremento da utilização de meios de pagamento virtuais, um ganho inestimável para o setor em diversos aspectos (redução de custos, racionalização de recursos, automação de processos, etc). Fica a dica para quem ainda não conhece, para poder incrementar sua oferta de Hotéis e melhorar seus métodos de pagamento.

Oficialmente, a empresa se apresenta da seguinte maneira:

Promove o alinhamento de papéis, ao criar um ambiente favorável e seguro para que as empresas utilizem o cartão virtual como principal meio de pagamento. Possui a mais completa integração two way (recíproca) com a CMNet/Totvs para distribuição corporativa, que garante acesso online a disponibilidade, tarifas públicas e privadas (fixas ou flutuantes) com total integridade e processo automatizado. 

Marcos Fernando (CEO) lembra que os hotéis têm que se preocupar com a hospitalidade; as TMCs com a gestão eficaz da política de viagens de seus clientes; os gestores de viagens em desenvolver e gerir da melhor forma os recursos destinados à mobilidade corporativa e os bancos e as bandeiras de cartões têm que ser os principais protagonistas no tocante às soluções de pagamento. “E o papel da B2B é integrar estes atores de forma simples, ágil e sustentável”, finaliza. Informações complementares no www.b2bbreservas.com.br.  

 

Royal Air Maroc – atenção!

Para quem ainda não prestou atenção nesta Cia. Aérea e tem política de viagens com a escolha da menor tarifa – atenção! O barato muitas vezes sai caro, e bem caro.

Depois de ouvir muitas reclamações pelo mercado, tive acesso recentemente a um relato sobre o descaso da mesma com nossos viajantes. Consultei o ReclameAqui e qual a surpresa? Das 162 reclamações registradas em 2017 no site, NENHUMA foi respondida por eles. Isso mesmo, nenhuma.

Que a maioria das Cias. Aéreas não se importa muito com a opinião do corporativo a gente já sabe, mas este estágio de descaso é realmente inaceitável!

Depoimento de uma viajante corporativa que recebi de um colega:

“Tinha um voo agendado para Marrocos – Marrakesh Aeroporto RAK para dia 07/01 às 00:10, realizei o check in normalmente e embarquei na aeronave, após o embarque de todos os passageiros a aeronave saiu da plataforma e alguns minutos após retornou informando que haviam detectado uma falha técnica e que precisaríamos aguardar o reparo, ficamos presos na aeronave sem ar condicionado e sem a mínima informação por cerca de 3 horas e meia, neste ínterim nos serviram o jantar e após isso fomos desembarcados, orientados a restituir nossas bagagens, passar pelo controle de passaporte na saída do aeroporto e ir até o balcão de check in para maiores informações.

  1. No balcão de check in estava uma confusão generalizada com apenas 3 funcionarios extremamente mal educados para nos orientar, recebemos um voucher de hotel e fomos direcionados ao ônibus, chegamos no referido hotel Panamby Barra Funda as 07:30 da manhã;
  2. Primeira nova previsão de voo foi dada para dia 07/01 às 18 horas, porém cerca de 2 horas depois desta informação recebemos uma nova de que só embarcaríamos no dia 08/01 às 8 horas;
  3. O escritório comercial da companhia aerea situado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3144 3 º andar, fone 3568-2763 não opera aos finais de semana;
  4. Fiz contato com o canal do cliente no número +212 5224 89797  (35 minutos em uma ligação internacional) e fui orientada a ir até o aeroporto, solicitar o cancelamento do check in realizado e solicitar a realocação para o voo do dia 08/01 às 00:15 pois ainda havia vaga disponível, assim eu fiz, retornei ao aeroporto por volta das 15:30 hs, porém não existe funcionarios da Royal Air Maroc em Guarulhos apenas funcionarios terceirizados que não tinham nenhuma informação concreta, apenas diziam que não era possível realizar nada e que devíamos aguardar o gerente comercial da companhia chegar às 19 horas;
  5. Aguardei este gerente chegar porem ele não se disponibilizou a falar com ninguem, então aguardei no aeroporto até que consegui deixar meu nome em uma lista de espera para o voo do dia 08/01 às 00:15, a referida lista de espera não foi respeitada pois eu era a 8 º da lista e 3 estrageiros foram colocados na minha frente, tudo isso foi presenciado e questionado no balcão de embarque, a líder de atendimento Andrea Lacerda é extremamente grosseira, gritava com os passageiros da lista de espera e dizia apenas que deveríamos voltar para o hotel e esperar ou pedir nosso reembolso.
  6. Fui novamente realocada em um outro hotel, no Bristol em Guarulhos, cheguei no hotel por volta da 01 manhã, exausta.
  7. Às 2 da manhã liguei no telefone do escritório da Royal no aeroporto fone 2445-2369 e essa mesma Andrea Lacerda informou que 2 mecânicos haviam chegado ao aeroporto com a peça de reparo da aeronave e  que o voo continuava previsto para 08/01 às 8 da manhã e que seríamos informados no hotel quanto ao horário do transfer para o aeroporto.
  8. Às 4:30 da manhã liguei na recepção do hotel e fui informada que a companhia aerea havia enviado um email dizendo que o voo do dia 08/01 às 8 da manhã estava cancelado e que os mecânicos só teriam acesso à aeronave após às 9 horas da manhã.
  9. Fiz contato com o telefone de emergencia da agencia e fui orientada a retornar a ligação às 8 horas da manhã e falar diretamente com o time de suporte da empresa, isso tambem foi feito e fui orientada a relatar o problema por email”.

 

IPCA fecha a 2,95% em 2017 – o que isso muda em suas negociações?

Todos verão esta notícia e ficarão aliviados, certo? (embora o Banco Central tenha de explicar porque a inflação ficou abaixo da meta mínima de 3%, pela primeira vez fora do regime de metas, criado em 1999).

Boa notícia, mas este é um índice geral de inflação, e ao abrirmos as linhas que impactam nossa Categoria de Viagens & Eventos vemos que  passagens subiram 22,28% por exemplo; alimentos caíram 4,85% (mas alimentação fora de casa subiu 3,83%) ; taxa de água e esgoto subiu 10,52%; energia elétrica subiu 10,35% (estas últimas todas impactam diretamente a Hotelaria) ; a gasolina subiu 10,32% (impactando todos os setores, mas especialmente fornecedores de transportes terrestres, privados ou de aplicativos); e planos de saúde subiram mais de 13%.

Isso requer equilíbrio nas negociações com fornecedores finais. Em geral, fees de TMCs são corrigidos anualmente numa combinação de reajuste da categoria (obviamente impactado pela inflação) + a própria inflação oficial, que pode ser IPCA ou IGPM (depende do contrato vigente) – em pesos que podem variar de 50/50 a 80/20 na composição do valor final da correção do fee.

No entanto, fornecedores finais como Cias. Aéreas, Hotéis, Locadoras e empresas de transporte executivo podem caprichar no reajuste de tarifas, e compradores desatentos pagarem muito mais do que deveriam ; compradores também precisam se atentar para não tornarem a operação de seus fornecedores insustentável e prejudicarem a segurança de seus viajantes, bem como a qualidade dos serviços por eles recebida, e que sabemos muito bem impactar sua produtividade, eficiência e bem-estar (vide nota acima sobre a Air Maroc).

A dica de Procurement é sempre ter nos contratos cláusulas de eficiência que desafiem os fornecedores a buscarem otimizar seus custos, para não terem que reajustar excessivamente seus preços – é fato que há muito, mas muito desperdício mesmo nas operações de todos nós.

E claro, estudar estes e outros números antes de partir para uma negociação, seja você um cliente ou um fornecedor.

Fonte: http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/mercado/2018/01/inflacao-oficial-de-2017-e-a-menor-taxa-desde-1998_152478.html?pesquisa


 

ENGLISH VERSION

Dear Readers,

Happy 2018 to you! May it be a very positive and productive year for all of us, with great physical, mental and emotional health.

In order to debut this year, I reproduce below the schedule of HSMAI Events and Courses for the corporate sector in 2018 (in Portuguese, I apologize). We had great success and recognition in 2017 and the idea is to expand our activities and contribute decisively to the qualification of the components of our sector – even help to “raise the bar” of both Suppliers and Buyers.

If you have interest or doubts about registration, how they work, etc – please contact me. Our union will push this industry forward!

B2B Reservas

Well, I’ve already talked about Omnibees and HRS … now it’s time to talk about B2B Reservas. I consider them “pathfinders” of our Corporate Hospitality industry, after a few years began this work to bring to the “civilization” the independent properties, that were distant from the online systems of our corporations.

A company that captures and distributes content, centralizes it, makes it possible to integrate with OBTs and TMCs – but whose main highlight has been the unique contribution to decreasing invoicing/billing via the increase of the use of virtual means of payment, an invaluable gain for the industry in several aspects (cost reduction, resource rationalization, process automation, etc.). This is the tip for those who do not know how to increase their hotel offer and improve their payment methods.

Officially, the company presents itself as follows:

It promotes paper alignment by creating a favorable and secure environment for companies to use the virtual card as their primary means of payment. It has the most complete two-way (reciprocal) integration with CMNet / Totvs for corporate distribution, which guarantees online access to availability, public and private rates (fixed or floating) with total integrity and automated process.

Marcos Fernando (CEO) reminds that hotels have to worry about hospitality; the TMCs with the effective management of the travel policy of its clients; travel managers to better develop and manage resources for corporate mobility, and banks and card flags have to be the main players in payment solutions. “And B2B’s role is to integrate these actors in a simple, agile and sustainable way,” he concludes. Further information at www.b2bbreservas.com.br.

 

Royal Air Maroc – Attention!

For those who have not paid attention on this airline and has a travel policy with the lowest fare choice as a mandate – attention! The cheap is often expensive, and very expensive.

After hearing many complaints about this airline in the market, I recently had access to a testimonial that proves the disregard of them with our travelers. Then I checked Reclame Aqui what was the surprise? Out of the 162 complaints filed in 2017 in the website, NONE was answered by them. That’s right, none.

We already know that most of the airlines do not care much about the corporate sector’s opinion, but this stage of neglect is really unacceptable!

Testimony of a corporate traveler I received from a colleague:

“I had a scheduled flight to Morocco – Marrakesh on 07/01 at 00:10, checked in normally and boarded the aircraft, after boarding all the passengers the aircraft left the platform and a few minutes after returning, stating that had detected a technical fault and that we would have to wait for the repair, we were caught in the aircraft without air conditioning and without the minimum information for about 3 hours and a half, in the meantime they served us dinner and after that we were disembarked, passed through the passport control at the airport exit and went to the check in desk for more information.

  1. At the check-in counter there was a widespread confusion with only 3 extremely rude staff to guide us, we received a hotel voucher and were directed to the bus, we arrived at the referred hotel Panamby Barra Funda at 07:30 in the morning;
  2. First new flight forecast was given on 07/01 at 6:00 p.m., but about 2 hours after this information we received a new one that we would only board on 08/01 at 8 o’clock;
  3. The commercial office of the airline company located at Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3144 3rd floor, telephone 3568-2763 does not operate at weekends;
  4. I contacted the customer’s channel at +212 5224 89797 (35 minutes on an international call) and was directed to go to the airport, request the cancellation of the check in and request a reallocation for the flight because there was still a vacancy available, so I did, I returned to the airport around 15:30, but there are no Royal Air Maroc officials in Guarulhos only outsourced employees who had no concrete information, just said that it was not possible and that we should wait for the company’s commercial manager to arrive at 7:00 p.m.;
  5. I waited for this manager to arrive but he did not make himself available to talk to anyone, so I waited at the airport until I was able to leave my name on a waiting list for the flight , the waiting list was not respected because I was the 8th on the list and 3 foreigners were placed in front of me, all this was witnessed and questioned at the boarding desk, service leader Andrea Lacerda was extremely rude, shouted at the waiting list and said only that we should go back to the hotel and wait or ask for our refund.
  6. I was relocated again to another hotel, at the Bristol in Guarulhos, I arrived at the hotel around 01 am, exhausted.
  7. At 2 o’clock in the morning I called the telephone number of Royal’s office at the airport telephone number 2445-2369 and that same Andrea Lacerda reported that 2 mechanics had arrived at the airport with the repair part of the aircraft and that the flight was still scheduled for 08/01 to 8 and we would be informed at the hotel about the time of the transfer to the airport.
  8. At 4:30 in the morning I called the hotel reception and was informed that the airline had sent an email saying that the flight from 08/01 to 08:00 am was canceled and that the mechanics would only have access to the aircraft after 9 am in the morning.
  9. I contacted the TMC emergency telephone and was directed to return the call at 8:00 am and speak directly to the support team of the company, this was done and I was directed to report the problem by email.

 

IPCA closes at 2.95% in 2017 – what does this change in your negotiations?

Everyone will see this news and will be relieved, right? (although the Central Bank has to explain why inflation was below the 3% target, outside the inflation targeting regime for the first time since when it was established in 1999).

Well, but this is a general index of inflation, and when we open the lines that impact our Travel & Events Category we see that tickets rose 22.28% for example; food fell 4.85% (but food out of house rose 3.83%); water and sewage rate rose 10.52%; electricity increased by 10.35% (the latter all directly impacting Hospitality); gasoline rose 10.32% (impacting all sectors, but especially ground transporation, private or application carriers); and health plans rose more than 13%.

This requires balance in the negotiations with final suppliers. In general, TMC fees are readjusted in a combination of category readjustment (obviously impacted by inflation) + inflation itself, which may be IPCA or IGPM – in scores that can range from 50/50 to 80/20 of each in the final composition of the adjustement index of that year.

However, final suppliers such as Airlines, Hotels, Car rental companies and executive transport companies can adjust rates very aggressively, and inattentive buyers pay much more than they should; buyers also need to be careful not to make the operation of their suppliers unsustainable and to undermine the safety of their travelers, as well as the quality of the services they receive, and that we all know very well how much that impacts their productivity, efficiency and well-being (see note above about Air Maroc).

The hint of Procurement is always to have in the contracts clauses of efficiency that challenge the suppliers to seek to optimize their costs, not to have to readjust their prices above inflation – it is a fact that there is a lot, but a lot of waste in the operations of all of us that pressures costs and prices as a consequence.

And of course, study these and other numbers before you go for a negotiation, whether you are a customer or a supplier.

Source: http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/mercado/2018/01/inflacao-oficial-de-2017-e-a-menor-taxa-desde-1998_152478.html?pesquisa

Direct Connect Locadoras / Loc.Space / Smartrips / KPIs para TMCs

Caros Leitores,

Falta pouco agora para nos despedirmos deste ano galopante e riquíssimo para o mercado! Quantas coisas a serem feitas em 2018, especialmente em termos educacionais e de capacitação de nossa mão-de-obra operacional (a gerencial tem mais oportunidades).

Nosso primeiro debate no Fórum ABRACORP foi excelente, direto ao ponto, e por incrível que pareça ainda faltou tempo para falarmos de comissões/RAVs/overs, etc. Mas já demos grandes passos nos debates públicos a respeito do assunto, e estamos no caminho para encontrar uma “pacificação” para o tema (que nada mais é que ter transparência, deixar as coisas claras ainda na mesa de negociação).

MICE vem ganhando espaço nas discussões, os Gestores se fortalecem com eventos bem mais qualificados e com todos agora querendo por perto os Gestores de Viagens e Eventos Corporativos, pois além de atrairmos patrocinadores, justificamos em parte o investimento dos expositores (desde os Conventions até Feiras como ABAV e WTM) – mas o importante é que estamos ganhando nosso merecido e necessário espaço.

Aproveitando o espaço, gostaria de dar uma satisfação àqueles que ficaram felizes com a minha chegada à liderança da GBTA no Brasil.

Esta semana, junto com o Daniel Iacomini (que era VP), saí da Presidência da associação por “divergências de modo de atuação”, como disse ao Portal Panrotas. Como o mercado esperava muito que a entidade se transformasse com esta gestão que iniciamos em Julho, e visto que o interesse comum (meu e do Daniel) para com o que tínhamos o propósito de realizar dificilmente seria alcançado, o certo a fazer era sair, pois não nos interessava apenas ter um título – queríamos de fato trabalhar, agregar, inovar e transformar.

Por respeito a cada profissional que nos apoiou, deixo abaixo um resumo do que fizemos nestes 5 meses:

  • Criação de um Plano de Gestão da entidade para 2017-2018;
  • Definição do 1º Webinar público e gratuito (sobre Expense Management), que foi adiado de Dezembro 2017 para Fevereiro de 2018 (até minha saída era esta a nova data);
  • Participação no Festuris, em Gramado, com apresentação no Espaço MICE Corporativo;
  • Apoio à WTM com a ideia da capacitação para Gestores durante a Feira de 2018 ;
  • Participação no Fórum ABRACORP;
  • Ideia dos Comitês temáticos (apenas a ideia e temas, e não os convites aos participantes).

Desejo boa sorte ao Vinícius Luz, da Unilever, que me sucede na posição e gostaria de reforçar que tudo que faço pelo mercado há 5 anos continuará sendo feito, seja via HSMAI, TMG, SENAC, Workshops de TMCs e Redes Hoteleiras, Palestras por Skype ou pessoais, Blog do Panrotas, Revista TravelManager (Espanha), Argo School, encontros com estudantes universitários, Benchmark com colegas, Workshop com a Roberta Nonis – vamos em frente, e continuem contando comigo!

Por fim, convido-os também a visitarem o blog da Gabriela Otto para melhor compreensão sobre Hotelaria Corporativa, que junto com Eventos, são as maiores caixas-pretas para qualquer Gestor: http://blog.panrotas.com.br/check-in/

Direct Connect dos OBTs com Locadoras

Quer reduzir suas tarifas de locação de automóveis? Estabeleça conexões diretas em seu OBT com as locadoras (mais fácil ainda para clientes com licença própria da ferramenta). Da mesma maneira que as taxas do GDS são caras para os Hotéis, e plataformas locais estão conseguindo reduzir suas tarifas devido ao custo mais baixo de distribuição, elas também são altas para as locadoras de automóveis – no entanto, não há em vista canais alternativos de distribuição para as mesmas, e a conexão direta apresenta-se como uma solução.

O que devemos nos atentar ao adotar este modelo é que a TMC pode não ter mais visibilidade da reserva, já que ela será feita diretamente no inventário da locadora (desenhe o processo com sua TMC antes de tomar qualquer decisão, mas não se deixe paralisar pelos obstáculos que podem ser colocados).

Aproveitando o ensejo, a Localiza-Hertz divulgou um texto muito interessante para Gestão de Frotas, com 4 dicas práticas. Confira em: http://alugueessaideia.com/saiba-como-garantir-o-bom-uso-do-carro-corporativo/

 

Smartrips – https://smartrips.co/

Conheci através do Ricardo Amorim, sócio da empresa, a Smartrips. Uma solução prática de Gamification, com potencial alto e aplicável de redução de custos de viagens. Vale a pena um bate-papo com os executivos (Lucas, Felipe e Caio) para entender melhor como podem se integrar com seus OBTs, viajantes e TMCs – há detalhes a serem tratados com o RH também, pois envolve acúmulo de pontos para o viajante e troca por produtos, o que deve ser avaliado especialmente com a nova legislação trabalhista (complemento de salário?).

Pessoalmente, eu daria o acesso até para os meus consultores na TMC – se economizarem para minha empresa DENTRO das regras da Política de Viagens (sem forçar longas conexões por exemplo, ou hotéis mal-conservados), que mal tem que acumulem pontos e troquem por uma geladeira para a casa deles? É fato que é obrigação deles economizarem, e temos que estar atentos para que não haja distorção do propósito apenas para ganho de benefícios pessoais em sacrifício dos nossos próprios viajantes, mas também é público e notório que o Gamification estimula as pessoas a buscarem o melhor de maneira incansável, e não apenas eventualmente.

Texto oficial da Startup:

“E se os funcionários gastassem o dinheiro da empresa como se fosse deles próprios? Ou até mesmo utilizassem as estratégias que estão acostumados quando vão viajar com a família ou amigos para fazer com que a organização em que trabalham economizasse? Eles seriam reconhecidos por essa postura?

Quantos funcionários deixam de economizar em suas viagens pela empresa já que “Afinal, a empresa está pagando mesmo! ”. E, do outro lado, quantas empresas deixam de reconhecer colaboradores que tomam decisões de gastos conscientes e que pensam nos objetivos de longo prazo da organização?

Com essas questões em mente e baseados em um programa interno do Google nos Estados Unidos, a smartrips.co é a primeira startup brasileira de tecnologia com um modelo de negócio em que os funcionários que economizam em suas viagens pela empresa recebem crédito em dinheiro e gift-cards de produtos e serviços em lojas parceiras da ferramenta. De acordo com a startup, eles estão, inclusive, expandindo o catálogo para benefícios com parceiros educacionais e de doações para ONGs.

Unindo conceitos de economia comportamental, psicologia organizacional e gamificação a smartrips.co alinha interesses entre as empresas e seus funcionários e recompensa decisões inteligentes.

Com um algoritmo proprietário que calcula quanto determinada viagem deve custar, a smartrips.co entende os parâmetros da política de viagens da empresa e o comportamento histórico dos viajantes e coloca a inteligência de sua ferramenta para tornar a política da empresa mais visível, dinâmica e eficiente. Além disso, evidencia em um dashboard o comportamento da economia, dos gastos e até um comparativo entre áreas.  

Os viajantes passam a optar por melhores escolhas e são incentivados por isso, em uma pegada de economia de compartilhamento e de novos incentivos. As dinâmicas da nova economia ampliaram as discussões em diversos setores da sociedade sobre as relações entre colaboradores e empresas e novas soluções de alinhamento de interesses e de escolha de benefícios como a da smartrips.co aparecem no cenário para reforçar a entrada de startups no setor de viagens corporativas”.

 

KPIs Públicos para TMCs

Um colega de uma TMC outro dia mencionou que seria interessante haver uma padronização nos SLAs (Service Level Agreements ou Níveis de Serviço Acordados) e KPIs (Key Performance Indicators ou Indicadores-Chave de Performance) solicitados pelos clientes durante as licitações.

Como é impossível padronizar, devido às diferentes necessidades de cada organização compradora, deixo aqui minhas sugestões de KPIs mais relevantes e comuns, bem como métricas de mensuração:

1- Telefonia: % de chamados atendidos em até XX segundos (geralmente 80% atendidos em até 20 segundos, ou 70% atendidos em até 30 segundos – depende muito do valor do fee, dimensionamento da equipe, etc). Nesta métrica é possível incluir o Serviço Emergencial, uma peça-chave na satisfação geral do usuário com a TMC.

2- Tempo de resposta a e-mails/cotações offline por sistema: varia conforme complexidade da demanda, ou pode-se estabelecer uma métrica para cada variável. Exemplo: 4 horas para voos domésticos, 2 horas para voos com menos de 48 hrs do embarque, 6 horas para internacional.

3- Nível de satisfação do usuário final: seja com % de Satisfeitos e Muito Satisfeitos, ou com a utilização da métrica Net Promoter Score (NPS), é uma métrica essencial.

4- Precisão de dados reportados (relatórios de fee, gerenciais, bilhetes não-voados): sugestão de que 99% dos dados venham corretamente preenchidos nos relatórios – mas o cliente tem a obrigação de fazer com que dados cheguem à TMC corretamente via carga de RH, com os viajantes preenchendo seus perfis corretamente, etc.

5 – Nível de satisfação do Gestor de Viagens/Gestor do Contrato: avaliação semestral, ou anual, da satisfação do Gestor com cada item. Importante que as respostas sejam direcionadas para o Diretor Comercial (local, regional ou global), jamais para o Gerente da conta – por razões óbvias (incluindo feedbacks positivos quanto à performance do profissional, para que ele receba o elogio de sua Liderança).

E vocês? Que outros KPIs sugeririam? Deixem nos Comentários!

 

Loc.space – https://loc.space/

Da mesma maneira que conheci a Smartrips recentemente, também tive contato com a Loc Space, logo após escrever sobre a necessidade de ampliarmos a catalogação em MICE e de tecnologias que tornem este vasto conteúdo acessível para os milhares de meeting planners de TMCs, agências de produção, produtores independentes, MICE Managers, etc do Brasil todo. Ainda é um emaranhado de informações, mas a Loc.Space é para mim o que a HRS, Omnibees e B2B são para a Hotelaria (especialmente a independente).

A loc.space é uma plataforma que conecta uma pessoa que queira organizar um evento corporativo a um espaço de evento disponível. Ao invés de locar quartos em hotéis, na loc.space é possível locar espaços para eventos.

Foi desenvolvido um sistema para os hotéis poderem imputar valores das salas, disponibilidade, foto, capacidade e informações úteis. E assim, o usuário que está querendo achar o espaço ideal para o seu evento só precisa pesquisar na cidade que ele quer fazer, a data e quantidade de pessoas que irão atender ao evento.  Normalmente você precisa de outras coisas além da sala…de um microfone, projetor, tela, flipchart, coffee break, café, água…enfim, além do espaço o usuário final tem como adicionar (como se fosse um carrinho de compras) serviços de alimentação, bem como equipamentos.

Após ter adicionado os produtos desejados, você pode fazer a reserva com um cartão de crédito ou fazer um deadline (funciona como se fosse um pré-bloqueio das salas e serviços por 3 dias) para dar tempo de mostrar as opções de espaço e preços para seu aprovador – e depois fazer o pagamento por transferência bancária.

 


ENGLISH VERSION

Dear Readers,

There is little left now to say goodbye to this rampaging and very rich year for the market! How many things to do in 2018, especially in terms of education and training of our operational workforce (managers have more opportunities).

Our first discussion at the ABRACORP Forum was excellent, to the point, and incredible as it may seem, there wasn’t still time to talk about commissions / RAVs / overs, etc. But we have already made great strides in public debates on the subject, and we are on the way to find a “pacification” for the subject (which is nothing more than to have transparency, to make things clear on the negotiating table).

MICE has been gaining space in the discussions, the Managers are strengthening with much more qualified events and with everyone now wanting the Corporate Travel & Events Managers –  as well as attracting sponsors, we justify in part the investment of the exhibitors (from Conventions to Fairs like ABAV and WTM) – but the important thing is that we are gaining our well-deserved and necessary space.

Taking advantage of the space, I would like to give a satisfaction to those who were happy and vibrant with my arrival to the leadership of GBTA in Brazil.

This week, along with Daniel Iacomini (who was VP), I left the Presidency in Brazil for “divergences of way of acting”, as I told to Portal Panrotas. As the market was expecting a lot to be transformed with this tenure that we started in July, and since the common interest (Daniel and mine’s) for what we had the purpose to accomplish would hardly be achieved with this resistance, the right thing to do was to leave , because we were not interested in just having a title – we really wanted to work, add, innovate and transform.

As a demonstration of respect for each professional who supported us, here is a summary of what we have been able to do in these 5 months:

  • Creation of an entity’s Management Plan for 2017-2018;
  • Definition of the 1st free and public Webinar (on Expense Management), which was postponed from December 2017 to February 2018 (until my departure this was the new date);
  • Participation in Festuris, in Gramado, with presentation at the MICE Corporate Space;
  • Support to WTM with the idea of ​​training for Managers during the 2018 Fair;
  • Participation in the ABRACORP Forum;
  • Idea of ​​thematic Committees (only idea and themes, not invitations to participants).

I wish good luck to Vinícius Luz, from Unilever, who succeeds me in the position and would like to reinforce that everything I have been doing for the market for 5 years will continue to be done, either via HSMAI, TMG, SENAC, TMCs and Hotel Chains’ Workshops, Skype or personal Speechs, Panrotas Blog, TravelManager Magazine (Spain), Argo School, meetings with university students, Benchmarking with colleagues, Workshop with Roberta Nonis – let’s go ahead and keep counting on me!

 

Direct Connect with OBTs

Want to lower your car rental rates? Establish direct connections to your OBT with the rental companies (even easier for customers with their own OBT license). Just as GDS rates are expensive for Hotels, and local platforms are managing to lower their rates because of the lower cost of distribution, they are also high for car rental companies – however, there are no alternative channels and the direct connection is presented as a solution.

What we should take into account when adopting this model is that the TMC may not have more visibility of the reservation, since it will be made directly in the inventory of the store (draw the process with your TMC before making any decision, but do not be paralyzed by the obstacles that can be placed).

Taking advantage of the opportunity, Localiza-Hertz published a very interesting text for Fleet Management, with 4 practical tips (in Portuguese). Check it out: http://alugueessaideia.com/saiba-como-garantir-o-bom-uso-do-car-corporativo/

 

Smartrips – https://smartrips.co/

I met through Ricardo Amorim, a partner of the company, Smartrips. A practical Gamification solution with high potential and applicable travel cost reduction. It’s worth a chat with executives (Lucas, Fabio and Caio) to better understand how they can integrate with your OBTs, travelers and TMCs – there are details to be addressed with HR as well, as it involves accumulating points for the traveler and exchange for products, which should be evaluated especially with the new labor legislation (wage supplement?).

Personally, I would give access to my TMC consultants – what is the issue if they save money for my company WITHIN the rules of Travel Policy (without forcing long connections, for example, or poorly maintained hotels), to accumulate points and switch to one refrigerator to their home? It is a fact that it is their duty to economize, and we must be mindful that there is no distortion of purpose merely to gain personal benefits at the sacrifice of our own travelers, but it is also public and notorious that Gamification encourages people to seek the best of untiring way.

Official Startup text:

“What if employees spent the company’s money as their own? Or even used the strategies they are used to traveling with family or friends to make the organization they work in? They would be recognized by this position ?

How many employees stop saving in their travels for the company since “After all, the company is paying even! “. And, on the other hand, how many companies fail to recognize employees who make conscious spending decisions and who think about the organization’s long-term goals?

With these issues in mind and based on an internal Google program in the United States, smartrips.co is the first Brazilian technology startup with a business model in which employees who save on their travels through the company receive cash and gift credit -cards of products and services in partner shops of the tool. According to the startup, they are even expanding the catalog for benefits with educational partners and donations to NGOs.

Joining concepts of behavioral economics, organizational psychology and gamification smartrips.co aligns interests between companies and their employees and rewards smart decisions.

With a proprietary algorithm that calculates how much a trip should cost, smartrips.co understands the parameters of the company’s travel policy and the historical behavior of travelers and puts the intelligence of its tool to make company policy more visible, dynamic and efficient . In addition, it shows in a dashboard the behavior of the economy, of the expenses and even a comparative between areas.

Travelers choose to opt for better choices and are encouraged by this, in a footprint of sharing economy and new incentives. The dynamics of the new economy broadened the discussions in various sectors of society about the relationships between employees and companies and new solutions of alignment of interests and choice of benefits such as smartrips.co appear in the scenario to reinforce the entry of startups in the sector corporate travel”.

 

Public KPIs for TMCs

A colleague from a TMC mentioned that he usually gets confused by so many different BIDs, and that it would be interesting to have a standardization in SLAs requested by customers during bids.

As it is impossible to standardize, because of the different needs of each purchasing organization, here are my suggestions for Key Performance Indicators (KPIs) as well as more common measurement metrics:

1- Telephony: % of calls answered in up to XX seconds (usually 80% answered in up to 20 seconds, or 70% answered in up to 30 seconds – depends a lot on the value of the fee, team sizing, etc). In this metric it is possible to include the Emergency Service, a key piece in the overall user satisfaction with TMC.

2- Response time to e-mails / offline quotations per system: varies according to the complexity of the demand, or a metric can be established for each variable. Example: 4 hours for domestic flights, 2 hours for flights with less than 48 hours of boarding, 6 hours for international.

3- End-user satisfaction level: whether with% Satisfied and Very Satisfied, or using the Net Promoter Score (NPS) metric, is an essential metric.

4- Accuracy of reported data (fee reports, managerial, non-flown tickets): suggestion that 99% of the data is correctly filled in the reports – but the customer has an obligation to have data arrive at TMC correctly via RH, with travelers filling their profiles correctly, etc.

5 – Level of satisfaction of the Travel Manager / Contract Manager: semi-annual or annual evaluation of the Manager’s satisfaction with each item. It is important that responses are directed to the Commercial Director (local, regional or global), never to the Account Manager – for obvious reasons, including positive feedback on the professional’s performance.

And you? What other KPIs would you suggest? Leave them in the comments section!

 

Loc.space – https://loc.space/

Just as I met Smartrips recently, I also had contact with Loc.Space, shortly after writing about the need to expand cataloging in MICE and technologies that make this vast content accessible to the thousands of meeting planners of TMCs, production agencies , independent producers, MICE Managers, etc. from all over Brazil. It’s still a tangle of information, but Loc.Space is to me what HRS, Omnibees and B2B are for Independent Hospitality.

Loc.space is a platform that connects a person who is wanting to make / organize a corporate event to an available venue.  Instead of renting rooms in hotels, on loc.space it is possible to rent spaces for events – allocating room values, availability, photo, capacity and useful information. And so, the user who is wanting to find the ideal space for their event just needs to search the city he wants to do, the date and number of people that will attend the event.

The platform will deliver the spaces that have availability to the selected date, as well as prices. The cool thing is that in an event, normally you need other things besides the room … a microphone, projector, screen, flipchar, coffee break, coffee, water- and you can add them in the own website.

After you have added everything you want, you can either make a reservation with a credit card or make a deadline (it works as if it were a pre-lock of the rooms and services for 3 days) to give time to show the options of space and prices to approvers – and then make the payment by bank transfer.