Novos hotéis nos Estados Unidos em 2022: Swan Reserve, em Orlando

Novos hotéis nos Estados Unidos em 2022

Acabei de voltar dos Estados Unidos, onde participei da 53ª IPW, a maior e mais importante feira de turismo do país. O evento, realizado este ano na primeira semana de junho em Orlando, na Flórida, reuniu quase 4.800 pessoas (incluindo cerca de 500 jornalistas) de mais de 60 países, que participaram de um total de 77 mil encontros de trabalho. Apesar do dólar desfavorável, da escassez de voos entre Brasil e EUA e dos altos preços das passagens aéreas, boa parte de quem trabalha no setor vê com otimismo a retomada das viagens entre os dois países.

Com 136 pessoas, entre operadores, agentes e jornalistas, a delegação brasileira foi a maior do país na história da IPW, e a segunda maior da feira em 2022. Foi minha 18ª vez no evento. Como em todos os anos anteriores, a IPW funciona como uma plataforma de lançamentos de atrações, hotéis etc. Faço aqui uma seleção dos novos hotéis americanos que mais me chamaram a atenção.

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Orlando

Esqueça tudo o que você sabe sobre o Swan e seu parceiro Dolphin, ambos vistos à distância por conta das imensas esculturas de cisnes e golfinhos na fachada. A grande novidade de Orlando é o Walt Disney World Swan Reserve (a minha foto do quarto no início do texto é de lá), em nada parecido com os vizinhos. O Swan Reserve tem a bandeira Autograph Collection, da Marriott International, e fica em um prédio novo e elegante, de 14 andares e 349 quartos com janelas envidraçadas de alto a baixo e vistas panorâmicas.

Fui tomar café da manhã no novo restaurante mediterrâneo do Swan Reserve, o Amare, e estava uma delícia. As quase duas dezenas de opções gastronômicas do Swan & Dolphin estão logo ao lado, assim como a estação de barco que leva ao Boardwalk (dá até para ir caminhando) e aos parques Epcot e Hollywood Studios. O Reserve oferece também, claro, todos os benefícios de hospedagem em um hotel no Walt Disney World.

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Em seus outros hotéis, a Disney continua apostando em suítes temáticas. Duas novidades são as acomodações inspiradas nos Incríveis, no Contemporary Resort, e em Moana, no Polynesian Village.

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Já a International Drive está investindo US$ 2 bilhões para se renovar e tentar se tornar um destino tão atrativo quanto os parques temáticos. Claro que novos hotéis fazem parte do pacote de novidades e em 2021 foram inaugurados na I-Drive South um Element e um Aloft, duas marcas da Marriott International que valorizam o design contemporâneo. Os dois hotéis dividem um prédio de sete andares a menos de dez minutos de carro do SeaWorld.

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Não dá para falar sobre hospitalidade em Orlando sem mencionar o aluguel de casas e apartamentos, opção de muitos brasileiros, principalmente para viagens em grupos de amigos ou multigeracionais. Kissimmee, perto do WDW, apresentou uma casa de luxo com seis suítes e piscina em um condomínio com campo de golfe. Mostrei os detalhes no Instagram Hotel Inspectors, é só clicar no destaque Orlando. As opções na região vão de apartamentos com dois ou três quartos até casas que podem ter 15 acomodações e serviços.

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Miami

O destino destacou na IPW a estreia na cidade do grupo europeu citizenM, de “luxo acessível”, abrindo duas propriedades de uma vez. Uma delas, na região da Brickell Avenue, com 252 quartos, será inaugurada em 21 de junho. A outra está prevista para o segundo semestre.

Novos hotéis nos Estados Unidos: Ritz-Carlton Nomad
A fachada do Ritz-Carlton NoMad, em Nova York, que será inaugurado em 19 de julho | Foto de divulgação
Nova York

A cidade viu o número de 826 mil visitantes brasileiros em 2019 cair para 479 mil em 2021. Para este ano, a expectativa é fechar em 600 mil. Quando o assunto é hotelaria, a propriedade mais esperada é o Aman, com inauguração em 2 de agosto. Mas antes disso, em 19 de julho, será aberto o segundo Ritz-Carlton nova-iorquino, o NoMad, com 250 quartos em um prédio novo. O restaurante será o Zaytinya, do premiado chef e filantropo José Andrés, que assinará também o bar no rooftop. Vale destacar ainda o Hard Rock Hotel, com 446 quartos, inaugurado oficialmente em maio na Times Square.

Já o Park Lane, em frente ao Central Park, vizinho do ícone Plaza e do renovado Ritz-Carlton, teve todas as suas 610 acomodações (cerca de metade delas com vista para o parque) repaginadas pelo escritório de design de Yabu Pushelberg. Mas a grande novidade da nova fase do Park Lane é o novíssimo bar de drinques no terraço no 47º andar, Darling. É a primeira vez, desde o início da década de 1970, que o rooftop abre para o público em geral.

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Washington DC

The Wharf continua em expansão e com novos hotéis, como o luxuoso Pendry, do grupo Montage, com 131 quartos e 38 suítes, previsto para o segundo semestre. Outra novidade é que o Trump Hotel reabriu este mês, depois de um curto período fechado, como Waldorf Astoria. Por enquanto, não há grandes mudanças na propriedade. No segmento econômico, acaba de ser inaugurado um Selina, com 106 quartos.

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Los Angeles

A Costa Oeste tem também um novo Pendry, aberto em 2021 em West Hollywood, uma das regiões mais bacanas de LA. Com 149 acomodações, fica na Sunset Strip. A gastronomia é assinada por Wolfgang Puck, chef sinônimo de Los Angeles.

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Quarto com piscina no Six Senses Shaharut, em Israel

Como será a hotelaria de luxo na era covid-19

Junho chegou, e a reabertura de hotéis de luxo na Europa e nos Estados Unidos se torna mais frequente. Já dá para visualizar algumas mudanças neste setor. Ou não. Na realidade, por razões diversas, a hotelaria de luxo na era covid-19 não será muito diferente. Claro que protocolos de limpeza foram modificados, e todas as redes já criaram os seus. Esta semana a associação de hotéis de luxo independentes Leading Hotels of the World anunciou o programa Health Stays. O Baccarat Hotel, em Nova York, foi além e criou o cargo de Diretor de Saúde e Segurança Ambiental. Grandes grupos e pequenas propriedades terão que fazer ajustes em função da segurança sanitária para funcionários e hóspedes. Mas o maior impacto para a hotelaria de luxo, principalmente no Brasil e para os hoteleiros independentes, será mesmo o econômico.

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Hotelaria de luxo na era covid-19: fachada do hotel Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro
Copacabana Palace, Rio de Janeiro: reabertura em agosto | Foto de Carla Lencastre

No início de junho, a pesquisa “Recuperação da hotelaria urbana no Brasil”, realizada pela HotelInvest em parceria com Omnibees, STR e FOHB, e lançada pela Panrotas, indicou que o setor será o último segmento da hotelaria a sair da crise. Somente lá para 2023, em um cenário otimista. O levantamento, que não considerou resorts, faz a ressalva de que hotéis de luxo voltados para o lazer no Rio de Janeiro e em capitais do Nordeste podem ter recuperação menos lenta. O Rio começou a promover o relaxamento do isolamento, e teoricamente os hotéis podem funcionar. Mas a situação na cidade continua crítica e ícones da hotelaria, como o Belmond Copacabana Palace, seguem fechados. Os poucos hotéis abertos recebem profissionais da área de saúde e pessoas que necessitam de um local para se isolar.

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Piscina do Memmo Baleeira, no Algarve
Memmo Baleeira, Algarve: reabertura em junho | Foto @MemmoBaleeira

Na Europa, neste momento a prioridade da hotelaria de luxo na era covid-19 é salvar as férias de verão com o turismo interno, até porque a maioria dos países ainda está com restrições nas fronteiras. Para citar um que lidou bem com a crise, em Portugal as primeiras notícias de reabertura de hotéis independentes de luxo ou lifestyle, todos com a certificação nacional Clean&Safe, são no litoral, como o Sublime Comporta, a pouco mais de uma hora de Lisboa. O Memmo Hotels, com duas propriedades na capital e uma no Algarve, reabre primeiro o Baleeira, no litoral, em 6 junho. Também no Algarve será reaberto no dia 19 o Vila Vita Parc.

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Hotelaria de luxo na era covid-19: piscina em um dos quartos do novo Six Senses Shaharut, no Deserto de Negev, em Israel
Six Senses Shaharut, no Deserto de Negev: inauguração em setembro | Foto de divulgação/Assaf Pinchuk

Enquanto os independentes se preocupam com o verão no Hemisfério Norte, redes seguem expandindo as marcas da hotelaria de luxo na era covid-19. Depois do Regent Shanghai Pudong, ex-Four Seasons que trocou de bandeira em plena pandemia, o grupo britânico IHG confirmou para este ano a inauguração do Regent Phu Quoc, no Vietnã. E anunciou um InterContinental em Roma em 2022. Também parte do IHG, Six Senses chega em dezembro a Israel (Shaharut, no Deserto de Negev, foto de uma das suítes no topo do texto) e anunciou, no início da pandemia, um hotel em Roma para 2021, entre outros já previstos.

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A seguir, listamos algumas novidades que já estão sendo postas em prática.

Serviço

Item de luxo essencial que terá que ser ajustado sem perder a graça. Principalmente em hotéis butique nos quais serviço caloroso é característica importante. Check-in virtual não é comum neste segmento, mas muitas vezes a operação já era realizada em uma área exclusiva para garantir privacidade. No Rosewood Little Dix, nas Ilhas Virgens Britânicas, hóspedes que chegarem pelo mar farão check-in na embarcação.

Há serviços que hotéis de alto padrão continuarão oferecendo, entre eles levar a mala até o quarto e o de abertura de cama. O hóspede decide se quer ou não, como já acontecia antes. A apresentação do quarto pode ser substituída por um telefonema. Hotéis de rede podem investir em tours virtuais para mostrar as amenidades dos quartos, apps para contato em tempo real e até robôs para atender a alguns pedidos de room service.

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Alimentos & bebidas

A maioria dos hotéis de luxo já oferecia serviço à la carte, mesmo quando havia também um bufê. Este será outro ajuste relativamente simples. Assim como o dos minibares, que podem ser abastecidos sob demanda, quando e se o hóspede quiser, como anunciou o novo 1 Hotel West Hollywood, em Los Angeles. Já no hotel boutique Esencia, na Riviera Maya, uma novidade para a reabertura em 10 de junho é o menu digital do restaurante. O hóspede pode fazer o pedido pelo próprio celular.

O Esencia faz parte do Forbes Travel Guide. O guia fez uma extensa lista de hotéis de luxo que estão abertos ou vão reabrir nos próximos meses. O único representante brasileiro (na lista atualizada em 16 de julho) é o Belmond Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu, com reabertura está prevista para 20 de agosto. Mesma data do Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

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Design

Em hotéis de luxo, espaço e distanciamento social sempre foram importantes. A maioria das propriedades não terá que fazer grandes mudanças no desenho das áreas comuns. Mas marcar hora para usar a academia de ginástica ou ir ao restaurante passa a ser recomendável ou mesmo obrigatório. A decoração de quartos e suítes está sendo repensada aqui e ali, com objetos menos fáceis de serem limpos deixados de lado. O menu de tratamentos do spa, por exemplo, pode ser acessado por QR code. É mais uma novidade no Hotel Esencia, em Tulum.

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Há um ponto de convergência entre os mais luxuosos e os mais econômicos: serão poucos os ajustes nos desenhos de quartos e áreas comuns. Nos hotéis de luxo, não falta espaço; nos econômicos modernos, como os operados sob a bandeira da Wyndham, menos é mais. Estas propriedades privilegiam, nos últimos anos, um design minimalista e funcional. O que facilita muito alcançar a limpeza almejada na hotelaria na era covid-19.  

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Piscina do Andaz West Hollywood

O hotel do rock em West Hollywood, Los Angeles

Em um endereço célebre por diversas histórias envolvendo músicos de rock desde a década de 1960, o hotel Andaz West Hollywood, em Los Angeles, acaba de completar 10 anos em boa forma. A movimentada vida pregressa do prédio é homenageada no décor contemporâneo repleto de referências ao rock’n’roll. O ambiente continua artsy e festivo, ainda que mais comportado.

Foto da Tower Records no lobby do Andaz West Hollywood, hotel em Los Angeles
Referências ao rock no lobby do Andaz WeHo | Foto de Carla Lencastre

O Andaz é uma das cinco marcas de lifestyle do grupo americano Hyatt. Este foi o primeiro nos Estados Unidos, e o segundo com a bandeira no mundo, depois de Londres. Para lançar a marca nos EUA, a rede fez um retrofit no Continental, hotel lendário das décadas de 1960/70 no mítico Sunset Boulevard. Na época, os nightclubs da Strip e arredores estavam se transformando em clubes de rock. Quem viu Rocketman vai se lembrar do Troubadour, aberto em 1957, onde Elton John fez a primeira apresentação nos EUA, em 1970. A casa de shows fica a dez minutos de carro do Andaz.

Procurado por artistas que se apresentavam nos clubes da região, e por seus fãs, o então Continental foi cenário de muitas loucuras, como o rolling stone Keith Richards jogando uma televisão pela janela. A maior delas deve ter sido Jim Morrison, vocalista do Doors, pendurado na varanda do 10º andar, em 1966. Foi expulso do hotel, onde estava morando.

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Parte da antiga varanda de um dos quartos do Andaz West Hollywood, hotel em Los Angeles
Parte da antiga varanda de um dos quartos do Andaz | Foto de Carla Lencastre

Hoje espera-se que os hóspedes não repitam nenhuma das duas cenas, que de qualquer maneira seriam impossíveis. O Hyatt, que administra o hotel desde 1967, inicialmente com o nome de Continental Hyatt House, fechou todas as varandas com vidro há dez anos, na repaginação para a mudança de marca. Com isso, os quartos de frente do Andaz WeHo ganharam uma área envidraçada, com chaise longue, poltrona, mesinha e vistas para a cidade.

As 239 acomodações são amplas e confortáveis, com decoração moderna e bebidas não alcoólicas do minibar incluídas nas diárias. O barulho da Sunset Strip pode incomodar e há protetores de ouvido à disposição nas mesas de cabeceira. O hotel tem piscina no terraço (foto em destaque no alto), uma raridade em Los Angeles, com vista para as colinas de Hollywood e suas casas espetaculares, e lobby acolhedor com sofás e poltronas confortáveis. Ao lado da entrada, um amplo bar e restaurante com cozinha aberta serve um ótimo café da manhã, com bufê e opções à la carte. Chama-se Riot House, uma homenagem ao apelido pelo qual o hotel sempre foi conhecido, que faz um trocadilho com Hyatt House e seus muitos anos de rock’n’roll.

Outras opções de hotel no Sunset Boulevard, em West Hollywood, Los Angeles

Fiquei hospeda no Andaz WeHo mês passado, a convite do Visit California, depois do Internacional Pow Wow (IPW), a maior feira de viagens dos EUA. Esta é uma das minhas áreas favoritas para ficar em Los Angeles. West Hollywood é razoavelmente central, ao lado de Beverly Hills e a mais ou menos o mesmo tempo de carro tanto de Downtown LA quanto de Santa Monica. Dá para ir a pé para casas de shows famosas como The Comedy Store, The Viper Room e Whisky a Go Go. É uma área vibrante, repleta de bons bares e restaurantes, clubes noturnos e lojas charmosas, com muitas opções voltadas para o público LGBTQ+.

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H Hotel, boa opção no aeroporto de Los Angeles

Quase em frente ao Andaz, estão o Sunset Tower e o Mondrian Los Angeles. O Sunset Tower é um clássico da área, com todo um glamour old world em histórico prédio art déco, que já abrigou muitos astros e estrelas de Hollywood. Seu tradicional e concorrido Tower Bar agora tem uma extensão do restaurante na área da piscina, voltada para a cidade.

Piscina com vista no Mondrian Los Angeles, hotel em West Hollywood
Piscina com vista no Mondrian Los Angeles | Foto de Carla Lencastre

O Mondrian também tem bar na piscina com vista, disputado a partir do pôr do sol. O lobby lembra uma galeria de arte, com obras contemporâneas. Os quartos seguem a vibe sexy que caracteriza os hotéis do Morgans Group, hoje parte do SBE (SLS, Delano etc.), do qual a rede AccorHotels tem 50%. Philippe Starck assina o design original do hotel, de 1996. O projeto passou por modificações durante a última grande renovação, em 2008.

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Sunset Tower (à esquerda) e BW Plus Sunset Plaza vistos do Andaz West Hollywood, hotel em Los Angeles
Sunset Tower (à esquerda) e BW Plus Sunset vistos do Andaz | Foto de Carla Lencastre

Entre o Mondrian e o Tower há uma opção sem glamour e mais econômica, mas na mesma localização privilegiada, o Best Western Plus Sunset Plaza. Ao lado do Mondrian fica o novíssimo 1 Hotel West Hollywood. Mais adiante, previsto para abrir em dezembro, encontra-se o West Hollywood Edition. Na direção oposta, pouco depois do Tower, está o quase centenário Chateau Marmont, ícone local. É o único hotel desta parte do Sunset Boulevard com mais histórias que a Riot House. Mas isso fica para outro dia.

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Vista do H Hotel próximo ao aeroporto de Los Angeles

Hotel novo no aeroporto de Los Angeles

Hotel próximo ou dentro de aeroporto não costuma ter muita graça. É lugar para dormir antes de um voo que parte muito cedo ou para um day use durante uma conexão longa. Mas, como dissemos lá no nosso primeiro post do Hotel Inspectors no Portal Panrotas, não acreditamos em hotel só para dormir. Nem mesmo dentro de aeroporto.  Por isso foi uma boa surpresa conhecer o novo H Hotel, da Curio Collection by Hilton, próximo ao  Aeroporto Internacional de Los Angeles.

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Lobby do H Hotel, próximo ao aeroporto de Los Angeles
O lobby do H Hotel. Ao fundo, Llywood, desenho a lápis sobre papel de Susan Logorecci | Foto de Carla Lencastre

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O H Hotel, próximo ao Aeroporto de Los Angeles

Inaugurado em outubro de 2017, o H Hotel oferece transfer gratuito 24 horas por dia (são apenas cinco minutos de distância do aeroporto), um bom chuveiro, cama confortável, janelas antirruído com vista para o LAX e Wi-Fi grátis. O que se espera hoje em dia de um bom hotel de aeroporto.

Quarto do H Hotel, próximo ao aeroporto de Los Angeles
Um dos quartos do hotel novo do LAX, inaugurado em outubro de 2017 |Foto de Carla Lencastre

O H vai adiante e tem um lobby com design cheio de graça e obras de arte inspiradas em Los Angeles e no aeroporto; quartos amplos, elegantes e de pé direito alto; restaurante de cozinha californiana (Waypoint Kitchen+Bar, com café da manhã das 6h às 10h e jantar das 17h às 22h), piscina ao ar livre, academia de ginástica e divertidos robôs, chamados Hannah, que podem atender pedido simples, como entregar toalhas extras ou um snack.

Robô do H Hotel, próximo ao aeroporto de Los Angeles
Hannah, um dos robôs do H Hotel Los Angeles | Foto de Carla Lencastre

O H Hotel divide um prédio da década de 1960 (e o lobby, o restaurante e a piscina) com o Homewood Suites by Hilton, em uma propriedade dual-branded. Ainda que tenha 168 quartos e suítes, parece um hotel boutique que poderia estar na vizinha Venice Beach.

Lobby do H Hotel, próximo ao aeroporto de Los Angeles
O balcão de check-in, dividido com o Homewood Suites / Foto de Carla Lencastre

A Curio Collection é uma das mais interessantes bandeiras hoteleiras surgidas recentemente. Lançada em 2014, conta com mais de 50 hotéis upscale e de luxo em todo o mundo. São propriedades independentes, que têm em comum arte, design e gastronomia.

Lobby do H Hotel, próximo ao aeroporto de Los Angeles
Prédios de Los Angeles na obra Facades of LA, com fotos de Paul Brokering | Foto de Carla Lencastre

O aeroporto de Los Angeles tem um pró e um contra para longas conexões. O pró: está a 20 minutos de táxi ou Uber de Venice e a 30 minutos do Santa Monica Pier. Ou seja, dá para caminhar às margens do Oceano Pacífico entre um voo e outro. O contra: não tem lugar para guardar bagagem. O que torna mais importante um hotel com day use, como o H.

Píer de Santa Monica, em Los Angeles
O píer de Santa Monica, a apenas 30 minutos de carro do H Hotel | Foto de Carla Lencastre

Foi assim que eu o descobri, quando tive 9h30m de conexão antes de voar pela Air Tahiti Nui para Papeete, na Polinésia Francesa (tem uma análise sobre hotéis de luxo em Bora Bora clicando aqui).

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