Aroya Cruises inaugura nova era no turismo halal com cruzeiro religioso

O turismo religioso ganha um novo capítulo com a estreia do cruzeiro halal da Aroya Cruises, uma jornada de 13 noites entre a Malásia e Jidá (Arábia Saudita). Mais do que uma viagem, trata-se de uma experiência espiritual que une fé, cultura e hospitalidade.

Partindo de Port Klang, na Malásia, o itinerário contempla escalas em Indonésia, Maldivas e Omã, antes de chegar a Jidá, a porta de entrada para Meca e Medina. Em cada destino, os viajantes mergulham em tradições islâmicas milenares, visitam mesquitas históricas e participam de atividades culturais guiadas por estudiosos do Islã.

A bordo, o navio Aroya — com capacidade para 3.400 pessoas — oferece palestras espirituais, espaços de oração e gastronomia 100% halal, tornando a experiência completa em todos os sentidos.

O retorno, programado para janeiro de 2026, fará o mesmo trajeto em sentido inverso. Além disso, a empresa planeja minicruzeiros de 2 noites a partir de Langkawi, ampliando o acesso ao turismo religioso por via marítima.

Em um cenário global de expansão do turismo halal, que deve ultrapassar US$ 500 bilhões até 2035, a Aroya se consolida como pioneira ao transformar a peregrinação marítima em símbolo de fé moderna e conectada com o mundo.

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Ricardo Hida

Doutorando, Mestre em Ciência da Religião e pesquisador da PUC-SP em Turismo religioso, é escritor e professor. Graduado pela FAAP e pós-graduado pela Casper Líbero, trabalhou na Air France, Accor, Atout France e hoje dirige a Promonde, consultoria de marketing e comunicação. Escritor, está à frente também do Fórum de Turismo e espiritualidade. Foi em uma viagem de imprensa a Lourdes, na França, na época em que era diretor adjunto do escritório de Turismo francês no Brasil, que Ricardo Hida compreendeu a dimensão do Turismo religioso. Ao voltar para São Paulo, foi conhecer mais sobre esse universo que movimenta milhões de viajantes a cada ano em todo o mundo, há muitos séculos. Romarias, peregrinações, retiros. Não importa a tradição, o segmento não para de crescer.

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