Essa é uma das perguntas para 2017. Precisamos de uma figura acima do bem e do mal, lúcida e que não tem medo de apontar o dedo, com classe, nem se dobra aos poderosos. Essa não é de tapinhas nas costas. Tenho meus palpites, mas será que “ele” topa?
Também precisamos da anti-Meryl Streep, mas com a mesma classe. Aquela que entende a necessidade da ponta, do eleitor que, insatisfeito, elegeu o anti-Hilary, o anti-Obama. Ou o mundo continuará dividido, sem entender o meio de campo.
Sendo mais prosaicos na expectativa para 2017, outras perguntas incluem: que feiras diminuirão e quais conseguirão crescer? Não nos números maquiados dos organizadores, mas na percepção de quem investe tempo e dinheiro para expor e visitar.
Que entidades de classe serão lembradas positivamente no final do ano? Que lideranças? Quem vai presidir a Braztoa no próximo mandato? Magda Nassar vai tentar a reeleição?
Como a hotelaria carioca fará para ocupar o excesso de quartos na ressaca pós-olímpica? Como o Brasil se posicionará para um mundo mais temerosos, conservador e dividido?
Quem vai vender mais? Coxinha ou mortadela? Não, essa expectativa não existe fora do campo do humor. Mas que prefeitos irão surpreender independentemente das imagens pré-concebidas (quase preconceitos) que cercam figuras como João Doria, Marcelo Crivella ou Rafael Greca, para citarmos alguns? Que cidades e Estados saberão driblar a crise e ver no Turismo uma grande oportunidade?
Quem vai ganhar a queda de braço entre OTAs e hotéis, hotéis e Airbnb? Questões passadas que ainda pautam o dia a dia de muitos. Que novos canais de vendas aparecerão?
Quem vai ser o rei da bravata e quem vai inovar? Que empresas serão compradas e quem irá comprá-las? Quem irá nos surpreender com boas ideias, palavras, ações, discursos? Quem irá nos decepcionar mais uma vez?
E a gigante Tui? Chegará de vez em 2017? E a transição de Amadeus para Sabre na Latam Brasil? Como afetará as vendas e os agentes de viagens? A CVC vai ultrapassar os R$ 10 bilhões em vendas anuais?
Com certeza traremos muitas respostas a essas indagações em nossas publicações, nossos eventos, nossas redes sociais… Sempre procurando olhar para frente, analisar todos os lados e respeitar a opinião e visão de todos. Compartilhar conhecimento. Expor soluções.
Mais uma vez, feliz 2017 (já em 16 de janeiro… and counting).
Comentar