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AH, OS BRASILEIROS

Não tem pra ninguém. Orlando é dos brasileiros. Nos hoppings, parques, atrações são ônibus, grupos e bandeiras das mais diversas cores, trazendo o logo de alguma operadora brasileira. Haja tia: Tia Augusta, Tia Tânia, Tia Iata, Tia Eliane… Tem grupo com mochila da Ancoradouro, da Nice Via Ápia, da CVC e de tantas outras e até grupos uniformizados de agências de Norte a Sul do País. Não adianta se esconder: só se fala português em Orlando. Janeiro está uma loucura.

Na Best Buy, os produtos estão acabando rápido. Em jojas como Abercombie e Hollister, as filas são quilométricas para pagar. Depois que vi um “indiano” empurrando um carrinho com duas crianças no Epcot, dois típicos moreninhos indianos, lindinhos e tal,  e de repente o homem fala “senta aí, menina”, em português claro, não há outra conclusão: a-ha, u-hu a Disney World é nossa!!!

Várias lojas e atrações têm serviço em português, para incentivar o público brasileiro fiel, que deve se aproximar de 1,5 milhão de passageiros nos Estados Unidos este ano. Todos estão rindo à toa e não há perspectivas de queda: voos lotados e com tarifas bem salgadas de última hora.

O resultado às vezes assusta, com aqueles grupos sentados no chão nos shoppings ou cantando alto nos parques… mas é daí que está vindo o dinheiro para a economia americana ainda em crise. Quem há de reclamar? Quem há de chamar a segurança?

Estou por aqui para o lançamento de mais um navio da Disney, o Disney Dream. Acompanhem no Portal PANROTAS. E por aqui também.

Promete. Os detalhes do navio, com as áreas de destaque da embarcação, foram armazenadas em um ipod touch, dado a cada jornalista. Tem alguns que nem sabem ligar o “trem”. É a geração X sendo “violentada” pela Y. Ou vai ou racha, my friends… O mundo está na ponta dos dedos e a Disney sabe disso como poucos (com a ajuda da Pixar e outros parceiros, claro).

Bom, deixa eu ir que hoje tem o lançamento de uma nova campanha da Disney. Apresentação no Magic Kigdom. Vamos ver que mensagem o império Disney quer passar ao mundo e em especial aos gastadores da América Latina. Na hora de se promover, aqui não tem economia não. Diferente de muitos destinos tupiniquins, mas isso é outra história.

Abaixo, a abarrotada praça de alimentação do Florida Mall. E eu em Epcot, um dos parques Disney em Orlando.

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Aproveita e continua contando as novidades, adorei este negócio do Ipad, show Disney como sempre !!! Por aqui choveu de novo hoje, pode ?????
    bjs e saudades

  • Sim, as lojas estão quase jogando tapetes vermelhos para o brasileiros. Um vendedor da Best Buy em NY disse que há previsão de abertura em SP só para dar suporte ao super público do Br (que pelo visto foi a salvação deles por um tempo, e ainda é). Em NY a B&H mais parece um shopping do Brasil.

    Vender Disney é ótimo, ir para a Disney também. Mas me assustei com o nosso “povo” neste final de ano lá. Não entendo porque o brasileiro tem que viajar com “feijão e o arroz” embaixo do braço. Berram nos corredores dos malls como se estivessem em casa. Jogam lixo no chão, fazem estadalhaço por onde andam. No Epcot na noite de Reveillon parecia que tínhamos feito uma escala no inferno!! Não bastasse o parque cheio (já havia passado outro Reveillon lá, bem mais civilizado), em algum momento, pelo visto no ponto de encontro de uma de nossos operadoras, o que eu escuto? O Bonde do Tigrão, em alto e bom tom… Acho que algumas coisas poderiam ser deixadas em casa… não precisam ir na bagagem.

  • Olá Artur … sempre prazeroso ler seus posts.

    Luciane, falta de educação, nem em casa !! Mas infelizmente vivemos a era do tudo pode, seja o que for, ainda mais se for desrespeitoso. Temos tanto de se orgulhar, pena esse lado tão vergonhoso dos nossos compatriotas. Mas enquanto não ensinarmos educação, moral, civismo e disciplina aos nossos maravilhosos “Ys” , é isso que veremos aonde tiver brasileiros. Sds

  • Ola a Todos.

    Realmente tenho que concordar com a Vera, os posts da série “ah” 2011 do Artur sem duvidas são os melhores até o momento.

    Ler posts em que a maioria dos leitores fazem comentários construtivos é melhor ainda.

    BY: Geração Y. “que ainda tenta não assassinar o português” Igual diz o post anterior!

    abraços

  • Tenho que concordar com as palavras da Luciane, Fábio e o Kleber, o que eles disseram traduz a nossa dura realidade.
    Temos pessoas que não sabem escrever, se portar e conviver corretamente com as demais pessoas. Sendo que temos tantas coisas boas para apresentar, infelizmente os brasileiros gosta de mostrar apenas o lado negativo da nossa cultura.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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