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AINDA OS TÁXIS NO RIO

Há mais de um ano escrevi aqui um post sobre os problemas para o turista pegar um táxi nos aeroportos do Rio, Galeão e Santos Dumont. Fui motivado por uma reportagem do Fantástico que mostrava verdadeiras quadrilhas agindo por toda a cidade e não apenas nos aeroportos. Mas quem é morador ainda consegue perceber se está sendo enganado. O visitante, muitos deles estrangeiros, ficam nas mãos da sorte, já que o governo, ao que parece, não está nem aí.

Faz mais de um ano esse post mas todo mês chegam alguns novos comentários, prova de que o problema persiste e existe. Claro, há os taxistas honestos, há os profissionais sérios, mas a quantidade de táxis piratas e motoristas malandros… é inacreditável.

Ontem, ao chegar ao Santos Dumont, entre na fila “oficial”, apesar de vários carros chamando na pista de fora do aeroporto. O rapaz na minha frente falou que ia para a Barra da Tijuca e o responsável pela fila o encaminhou para um taxista que estava em pé ao lado direito, não vinha na fila normalmente. Estranhei, mas pode ser que seja um motorista que atue naqueles lados ou que quer ir pra casa, na zona oeste. Mas não deixa de ser estranho. A impressão que deu é que há um privilégio para corridas longas. Mas não posso garantir isso.

Peguei o próximo: um carro caindo aos pedaços, sem ar-condicionado, com um motorista mal vestido e malandro. O taxímetro marcava R$ 36. “O senhor esqueceu de zerar o taxímetro”, disse. Meio a contragosto ele parou o carro na curva de saída do aeroporto e zerou. Foi a 100 km/h até Copacabana, inclusive passando, na Praia de Botafogo, por uma viatura da polícia. Passando não, ultrapassando.

Chegamos no hotel Windsor Excelsior (ele quase errou a rua para dar mais uma voltinha comigo, mas eu conheço o caminho, claro) e o taxímetro marcava R$ 21. “R$ 25 paga tudo, com a caixinha R$ 30”. Olhei pra cara dele quase rindo e dei uma nota de R$ 50. Ele me devolveu R$ 20 e eu fiquei esperando. “Não tem caixinha? E eu ainda vim rápido”. “Meu troco, por favor”. Ele entrou no hotel, trocou o dinheiro e me deu o troco.

DICAS PARA ANDAR DE TÁXI NO RIO

1) Não entre em carro velho

2) Observe sempre se o taxímetro está zerado e funcionando normalmente (sem dar saltos além do que é legal)

3) Mostre que conhece o caminho

4) Peça para o motorista respeitar a velocidade

5) Ande com dinheiro trocado

6) Não se intimide

7) Prefira, quando puder, pagar mais e com cartão de crédito, seja em cooperativas ou táxis especiais

8) Denuncie

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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  • Mais algumas dicas:

    – Não dê intimidade ao taxista.

    – Dê uma olhada prévia na rota pelo Google Maps.

    – No SDU, preferencialmente ligue para uma boa cooperativa pegar você no ponto do “antigo relógio” (se vc ligar ao desembarcar, dará tempo de chegar no local em 5 a 10 minutos).

    – Alternativamente, vá para a área de embarque do SDU e pegue um taxi que esteja deixando um passageiro no aeroporto. Não é muito correto, mas sua segurança em primeiro lugar.

    Obs.: no SDU, eu só pego taxi do ponto oficial em último caso…

  • Caro Artur,

    Muito obrigado pelas dicas.

    Mas um manual de instruções de como evitar ser tungado por motoristas de táxi no ponto oficial dos aeroportos do principal portão de entrada do Brasil?! É muito triste…

    Um abraço,

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

O conteúdo dos blogs é de inteira responsabilidade dos blogueiros convidados, não representando a posição da PANROTAS Editora.

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