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ASSASSINATO NO METRÔ EM SP

Eu uso bastante o metrô da capital paulista, especialmente a linha que passa pelo meu bairro, Vila Mariana.

 

Tinha a impressão de ser um dos locais mais seguros da cidade, apesar de algumas saídas meio desertas e mal projetadas.

 

Na catraca (ou roleta, como falamos no Rio), sempre há um ou dois funcionários (e até três quando está lá o menor aprendiz do dia) grudados na mureta, só para olhar se alguém não vai pular sem pagar. As velhinhas que têm direito a isenção ficam às vezes minutos de mão levantada pedindo ajuda… até que um funcionário mal humorado e sem disposição anda até elas e as liberam. Mas falta de funcionário não é um problema do metrô.

 

Também sempre vejo seguranças, que só andam em duplas. Nunca estão sozinhos.

 

Agora um cidadão é espancado em uma estação, morre em seguida e o socorro só chega uma hora depois? E havia rodízio de segurança? Cadê os funcionários fiscais de catraca que se virem alguém pulando a roleta capaz de atirarem o que tiverem na mão contra ele?

 

Cadê os funcionários público do metrô paulistano, que fazem campanha contra o assédio às mulheres? Coitadas delas se forem esperar ajuda de alguém…

 

Lamentável. Uma vergonha. E que a família da vítima (morreu por que era pobre, invisível? por que não estava pulando a catraca?) receba uma indenização milionária daquele que era um exemplo de transporte público… Mas pelo visto é um belo cabide de emprego.

 

(crédito foto: Agência Brasil)

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Esse incidente deixou uma mancha séria na credibilidade do metrô de São Paulo que levará muito tempo para ser lavada.
    O fato de alguém ser assassinado em público já é suficientemente trágico e chocante, mas quando isso ocorre dentro de um espaço público que é quase uma extensão do lar dos paulistanos, a situação se torna insustentável.
    Quero crer que a administração do Metrô tenha compreendido as seriedade da ocorrência e que já esteja revendo suas estratégias de segurança. Também espero que o responsável pela segurança daquela estação seja exonerado do seu cargo.
    E também quero poder continuar a afirmar que o metrô de São Paulo é um dos melhores do mundo!

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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