Acho que ninguém se surpreendeu com a saída da Azul da Abear. A entidade era a tentativa (ou melhor ainda é) de o setor tratar de temas que interessam a todos, deixando o lado comercial de lado. Concorrentes unidos por causas maiores, mas ainda concorrentes.
Mas o lado concorrencial sempre foi bem acirrado entre Gol, Latam e Azul, e o sangue frio às vezes não vem… esquenta para além dos limites.
Resultado: entidade enfraquecida, com apenas duas grandes empresas (já que Avianca Brasil é uma incógnita, e mesmo assim está reduzida a pouquíssimos voos), e racha declarado na aviação nacional. Como há muito não se via.
Em breve a Azul (que tem share no Brasil de 21%, dados de março 2019) deve ingressar na Star Alliance e na aliança com Copa e United na América Latina (que ainda tem a Avianca Colômbia) e a briga se estenderá pela região, com Latam/Oneworld, e Gol/Delta e cia. formando seus grupos tão poderosos quanto.
Momento delicado. E que merece atenção do trade.
Em tempo: recente visita das entidades de Turismo a Jair Bolsonaro e o ministro Marcelo Álvaro teve pelo menos uma baixa relevante: a própria Abear.
Comentar