A Brasil Travel, empresa que está reunindo 40 companhias de turismo para formar uma holding e abrir capital em 2012, continua seu cortejo por todo o País. Até o momento, não há nomes divulgados oficialmente, apenas uma estimativa, do presidente Paulo Castello Branco, de 35 a 40 empresas de turismo para o lançamento. Nomes como Valeverde, do Pará, Belvitur, de Minas Gerais, Transamérica, de Alagoas, Salvatur, da Bahia, Casablanca, do Ceará, BRT, do Paraná, Rio Travel, do Rio, Paradise, do Amazonas, e operadoras como a Queensberry e a Visual
Uma das empresas âncoras pode ser a Gapnet, uma das maiores consolidadoras nacionais. Por confidencialidade, nenhuma empresa pode falar a respeito.
Mas por que uma empresa tão bem sucedida individualmente se interessaria por fazer parte de uma holding? Além de ir para a bolsa em busca de ganhos (e só a CVC tem porte pata tal operação independente), é uma arma para concorrer com os novos grupos que estão se formando, como o liderado pela Rextur e Advance, que dividem uma parcria com a Trend e usam o mesmo sistema, o Reserva Fácil. Também está claro que cada vez mais será difícil concorrer sozinho em nosso mercado.
Ficará um último homem em pé ou o futuro é mesmo dos grupos e conglomerados?
Perfeito. Excelente análise Artur.
Abraços,
França
STB e Central de Intercambio disputam palmo a palmo quem representara cursos e programas no exterior nessa coalizao. As cifras giram em trono de 6 casas decimais …
Artur,
O momento parece ser o do fortalecimento das alianças. Individualmente as empresas não tem o mesmo ganho de escala, mas também existe um conflito de interesses em produtos ou mercados onde há a sobreposição de operações.
Só a Gapnet sabe de suas necessidades, dificuldades e vantagens nessa empreitada.
Parece que o ano de 2012 reserva boas novidades e muita movimentação no nosso trade.
Abraços,
Flávio
Sinceramente eu ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, principalmente porque tenho muitas dúvidas. Exemplos: pra quem essas “fusões” serão boas ? ; o CADE permitirá? ; Quem abrirá mão de rentabilidade em prol da competitividade, os conglomerados ou os fornecedores? ; A tendência do preço final dos produtos é aumentar ou diminuir? ; Quanto à distribuição, o objetivo é fomentar a venda direta ao consumidor ou via agências de viagens?
E por final: Quem teria coragem de abrir o jogo?