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COMANDO DA AVIAÇÃO

As histórias de bastidores sobre quem vai comandar a aviação civil no governo Dilma pululam nas Redações de jornais e revistas, em companhias aéreas, em órgãos públicos… O mandato de Solange Vieira na Anac terminou e não há substituto para ela. Talvez por que não haja também o titular para a pasta de Aviação Civil, que estaria subordinada diretamente à Presdiência, saindo da Defesa, algo que o ministro Jobim não quer e está fazendo força para evitar. A presidência da Infraero, com Gustavo do Vale, só foi definida esta semana, no terceiro mês do governo da presidenta.

O diretor da Iata veio ao Brasil, viu a vergonha dos aeroportos, esbravejou, mas não fez eco no governo. Como não há liderança, ninguém se manifestou. Snea e Jurcaib vêm sofrendo com a falta de comando. E têm de aceitar normativas, resoluções e novidades sem reclamar. Quer dizer, até reclamam, por escrito, mas em vão. As mais recentes:

1 – o aumento das taxas de pouso e decolagem em todo o País, com variações de acordo com horários, aeronaves, empresas e eficiência de aeroportos.  Aeroportos mais eficiente puderam aumentar mais as taxas. Os campeões de eficiência, segundo critérios da Anac e Infraero, são Congonhas e Brasília.

2 – a licitação, em Guarulhos, de espaços de salas vips da Gol, British Airways e Aerolíneas Argentinas. Esses espaços sempre foram considerados de uso das empresas aéreas para atenderem os passageiros e não comerciais, o que requeriria uma licitação. O medo das aéreas, com a licitação, é concorrer com pesos pesados como bancos e cartões de crédito, que têm mais recursos para jogar os preços lá em cima.

3 – as indefinições para obras e fechamento de Guarulhos durante as mesmas.

Aguardamos ansiosamente as indicações, para que a aviação volte a se organizar e tenha um só comando, coordenando tudo. Com várias frentes e correntes, o risco de colapso é bem maior.

Trataremos do tema no próximo Fórum PANROTAS, dias 28 e 29, em São Paulo.

Vai faltar tempo para esclarecer tantas dúvidas.

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Meu caro Artur, a maior deficiencia de brasileiros ainda e o silencio diante de absurdas decisoes e/ou de arbitrariedades gerais em determinados setores.

    No aereo, todos sabem quais sao e ha quanto tempo.

    Infelizmente, ha uma cadeia de maleficios que gerem o pais ha muitissimos anos, vicios que comecam no topo da piramide e descem ate as, digamos, ‘baixezas’ nacionais.

    Quando trabalhava com militares, dizia-se que alguns politicos eram duros (como macarrao, por exemplo) ate entrar na panela. E o que se ve e muito proximo a isso mesmo.

    A disputa politica por cargos que, muitas vezes, geram corrupacao por serem cargos politicos, estagna todo o setor — das coisas mais elementares aos riscos que todos prevemos.

    Os lideres do trade, os homens que comandam as cias aereas dai e quem e mesmo serio no Brasil, nao podem afrontar o Governo com as verdades sob riscos de retaliacoes diversas.

    Uma pena perder-se tanto em termos de crescimento no setor por gestoes que deixam muito a desejar. Esses episodios relatados na sua nota e ponta de um iceberg, apenas isso.

    Pobre Brasil, costumo comentar, pobres brasileiros…

  • Artur,
    Não Acredito. Congonhas e Brasília são os campeões de eficiência????Segundo a ANAC e INFRAERO.
    O que é EFICIÊNCIA?Acho que não sei mais o que isto significa.Vou pesquisar:
    “A eficiência representa uma medida segundo a qual os recursos são convertidos em resultados de forma mais econômica. Na física e engenharia, define-se eficiência como sendo a relação entre a energia fornecida a um sistema (seja em termos de calor ou de trabalho) e a energia produzida pelo sistema (normalmente na forma de trabalho).. A eficiência de um processo é definida como:

    N=W/ energia

    onde

    W é a quantidade de trabalho útil produzido no processo; energia é a quantidade de energia oferecida ao sistema.

    Num sistema fechado, a eficiência não pode exceder 100%.”

    AH!!!Ficou bem claro?

    Bjs,

    Heliete

  • Artur,
    Temos que mudar isto e acredito que vamos conseguir. Creio que teremos grandes mudanças e boas coisas irão acontecer.
    Abs,

  • Que tal escolherem o Dr Respicio do Espirito Santo….

    O novo Brasil precisa de novos lideres….

    Se quisermos algo diferente para o nosso setor, precisamos indicar profissionais que possam tecnicamente administrar tais contingencias.

    Voto no Respicio!!!!

    abraco
    mw

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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