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COMO CHEGO A SEU DESTINO?

Encantados, surpresos e satisfeitos com o que temos encontrado aqui na China, eu e os operadores que formam o grupo convidado pela Avant Garde, não vemos a hora de divulgar mais e mais o que estamos vivenciando. Tentaremos encontrar as melhores palavras, fotos, apresentações, para passar tudo aquilo que achamos que esse destino tão grandioso é.

E entre debates, trocas de experiências e análises, é unanimidade que o fato de mais e mais companhias aéreas de destinos longínquos estarem operando no Brasil facilita e muito o acesso dos brasileiros a essas culturas que um dia chamamos de exóticas e que hoje são uma imersão em culturas ricas, diversas, diferentes e longe da nossa. Portanto, acesso para que um destino se torne realidade e sucesso é fundamental.

Quem não se lembra do sufoco que o Brasil passou na época da quebra da Varig. Cada voo internacional cancelado era uma noite a mais sem dormir para Jeanine Pires, então presidente da Embratur. Sem voo fácil, o público não comparece. Vejam mesmo nossas ligações com a América do Sul. O quão difícil é ir de Fortaleza para Lima ou de Bogotá para Campo Grande ou ainda de Manaus para Buenos Aires. Miami e o Caribe estão mais perto.

Ou ainda o exemplo do Canadá. Enquanto mais de 1,1 milhão de brasileiros foram aos EUA no ano passado, para o Canadá o número não chega a 100 mil. Enquanto só houver um voo direto por dia, e ainda com a aeronave mais moderna operando sazonalmente, o destino não irá crescer no Brasil. É fato. Para a diversidade que tem o país, no mínimo deveria receber 300 mil brasileiros ou mais.

Outro bom exemplo: a malha aérea da Tap para outras cidades fora do eixo Rio-São Paulo, algo que a Iberia agora começa a fazer. Bom para as duas pontas: Brasil e Portugal e Espanha. A chegada da Emirates, Qatar, Turkish, Singapore…, além de fazer aéreas como Air France, Lufthansa e SAA se mexerem, facilita a ida dos brasileiros a destinos como a China, que hoje já é a maior venda da Qatar no Brasil.

Em um filme antigo do Kevin Costner (Campo dos Sonhos), a mensagem principal era: If you build it, they will come – se você construir, eles virão. No casa era um campo de beisebol, que seria usado por jogadores que já haviam morrido. No nosso, se construirmos direito, receberemos mais turistas e conquistaremos o que queremos com os grandes eventos. E para os destinos que nos querem como visitantes: construam também e invistam em facilidades para que cheguemos até vocês. Somente investir em visitas em feiras, famtours, jantares longos a cada dois meses e folheteria linda em português não encherá seus hotéis. É dinheiro mal gasto. Sem voos, continuaremos indo para os EUA, a Europa e Buenos Aires. E descobrindo cada vez mais o Oriente. Cheio de surpresas e ensinamentos.

Abaixo, mais fotos de nossa viagem à China, a convite da Avant Garde e da Qatar, com proteção GTA.

A força do trabalhador, em escultura que homenageia Mao na Praça da Paz Celestial, em Beijing

Curiosamente, a foto de Mao está na entrada da Cidade Proibida, que simboliza tudo contra o que lutou, bem em frente à Praça da Paz Celestial e a seu mausoléu. Aqui, o grupo não perde a “photo opportunity”

Não estou com fixação por chineses fardados não, mas em Beijing eles são parte da paisagem e das atrações turísticas

A Cidade Proibida, com a névoa e o frio que baixaram em Beijing esta semana, ganhou ares fantasmagóricos e belíssimos

O contraste das cores e luzes de Xangai. Parece outro país. Aqui é a região do Bund, ex-concessão inglesa e hoje um dos lugares mais “in” da cidade

O Bund no final da tarde

Enfim, visitamos um templo budistas, em Xangai. O Templo do Buda de Jade, que não pode ser fotografado, infelizmente… Mas esse aqui podia e achei lindo…

Antes que meu chefe (Guillermo Alcorta) se assuste, o boné é apenas um adereço que achei bonito. Nada ideológico, ok? Continuo capitalista… A foto foio tirada da cidade antiga (ou Bairro Chinês), que o governo preserva para que Xangai não vire apenas uma reunião de espigões modernos

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Artur,

    Belíssimas fotos, fiquei com muita vontade de conhecer a China, coisa que, confesso, nunca havia sentido antes. Com relação à sua “não fixação” por chineses fardados, não se preocupe, pois fardas e simetria costumam atrair a atenção de muitos de nós pelos mais diversos motivos. Agora, sem nenhum preconceito, mas movido apenas pelo espírito observador, pude perceber a cinturinha fina dos soldados chineses, que em nada lembra a “cintura de ovo” de boa parte dos policiais brasileiros. Isso será fome, disciplina ou pré-requisito? rsss

    Viagem maravilhosa, estou com (boa) inveja. Aproveitem.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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