COMO OS NOSSOS PAIS

Se o mundo evolui é por vias tortas. Por excesso de repetição. Exaustão de vermos as mesmas coisas sempre…

Nos aeroportos, o transtorno continua, mas o governo diz que a produtividade aumentou blá blá blá blá blá…

Na TV os candidatos prometem fazer o que deveriam ter feito quando nos cargos que já ocuparam.

No turismo, os eventos se multiplicam e não vemos luz no fim do túnel. Daqui a um tempo, ficaremos 15 minutos em cada evento, pois a quantidade será enorme e será  humanamente impossível darmos conta. A não ser que nós, frequentadores e patrocinadores, digamos “basta” e saibamos selecionar. Ir a evento ou pagar por ele em nome de uma amizade, para ficar bem com todo mundo, já era.

Nossos centros de convenções continuam… defasados. Quem foi à Equipotel, no Anhembi, viu uma belíssima feira, muitos produtos, lançamentos… Mas não conseguiu ficar muito tempo. O centro não tem ar-condicionado e parecia um forno… Fora o acesso, que, em uma cidade como São Paulo, vai ser sempre ruim. Veja o caso do jogo do Brasil, no feriado de 7 de setembro. Chegar e sair do Morumbi exige paciência. Será diferente com o Itaquerão? Não. A não ser para os patrocinadores da Copa, que terão via expressa e exclusiva, a exemplo e outras Copas…

Além de mais feiras, temos mais entidades no turismo. Daqui a pouco haverá mais presidente da entidade que diretor de empresa aérea, gerente de Operadora ou promotor de Vendas de hotéis… Todo mundo é Vossa Excelência. E alguém está pagando a conta (os expositores e patrocinadores das feiras, quiçá?).

Nada muda? Não é verdade… O mundo virtual está aí para provar isso. É um novo mundo, meio que à parte desses líderes do turismo, mas que veio para forçar mudanças… Uma feira virtual? Ainda é cedo. Mas não duvidem… e coloquem ar-condicionado em seus centros de convenções. Dinheiro, sabemos que há… Mas em época de campanha política, melhor não tocar nesse assunto.

Ou seja, as coisas mudam sim, mas alguns se agarram às raízes de árvores podres, que só largarão morrendo, ou com vendavais muito fortes.

Enquanto isso, vamos suando nos eventos, saudando os presidentes, votando nos políticos “menos ruins” e trocando de portão de embarque como quem troca de sapato.