O Pow Wow pós-crise foi na verdade o da crise. Houve uma queda de 10% (estimativa) entre expositores e compradores, os destinos estão com budgets reduzidos (e foco no doméstico), há otimismo, mas não entusiasmante.
Anos perfeitos, com todos os mercados indo bem, como lembrou Randy Garfield, VP da Disney, só nos anos 1990. Depois de 2001, entáo, é uma crise atrás da outra, com um mercado ora bem ora ruim e quem depender de apenas um nicho ou apenas uma nacionalidade, está fragilizado e vulnerável. O negócio é ser global. Vai ser afetado até pela crise na Grécia, mas Brasil e China estarão lá para compensar.
Os americanos estão aliviados que terão verba para promover o país depois demlongo tempo e em um modelo que será gerido pela indústria, com supervisão do Departamento de Comércio e do Congresso. O dinheiro vem dos turistas que entram no país sem visto (pagarão US$ 10 a cada dois anos, taxa bem razoável). E o que for arrecadado, e isso é definido por lei, terá de ser dirigido à propmoção do país.
Em uma das palestras a que assistimos, um dos representantes da US Travel Association disse em tom de desabafo: precisamos melhorar nossa infraestrutura, pois não estamos preparados para receber mais chineses, se houver o boom que esperamos.
Eu procurei um buraco no chão para enfiar a cabeça, mas não achei.
Um outro, de São Francisco, desfiou um rosário de inaugurações no destino nos próximos quatro anos: de novo terminal marítimoi à revitalização de áreas turísticas.
Quis outro buraco, e nada. No Brasil, para trocarmos as lâmpadas do aeroporto levamos dois anos, com licitação, superfaturamento, atrasos, escândalos…
Mas a gente um dia chega lá. Não,
Enquanto isso babamos com a “falta de infraestrutura americana”.
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