…e os agentes de viagens seguem para uma Feira da Abav com problemas parecidos: corte de comissão, companhias aéreas dizendo que “é assim lá fora”, brigas com a Iata, muitos desafios.
Mas agora, enquanto os problemas de agentes de viagens são os mesmos (ao menos de alguns), o mundo mudou: mais da metade das contas corporativas já trabalham com fees e taxas diversas; a Decolar.com vai vender mais de R$ 1 bilhão em 2011 exclusivamente on-line; os sites das empresas aéreas nacionais vendem de 20% a 50% do total; as empresas estrangeiras acharam outros canais de venda; 99,9% das operadoras investem também na venda direta e algumas em redes de lojas (sejam duas, quatro, 100 ou 400); a internet democratizou a informação (e também confunde e dá trabalho); o Brasil tem mais consumidores; Lula está deixando o governo (antes, no primeiro corte de comissão, nem tinha sido eleito); somos o País da Copa e da Olimpíada…
Enfim… há os que acharam as soluções e estão crescendo. Há os que ainda dependem das empresas aéreas. Há os que fecharam as portas. Há os que ainda vão fechar. O mundo hoje é muito dinâmico e instável (qualquer crise no planeta nos afeta) para decisões definitivas. É preciso estar pronto para mudar. Sempre.
Você está?
Tem toda razão, Artur. Podemos fazer uma reflexão sobre os últimos 10 anos, e constatar que o mercado já sofreu profundas modificações em suas características. Existem cada vez mais canais de distribuição para atender às mais diversas características de clientes. Mas tem uma modificação que parece ser chave: o cliente final precisa ter a consciência da necessidade de remunerar o serviço prestado por um profissional do turismo. Se ele faz a opção de comprar através de um agente de viagens, precisa reconhecer o valor agregado ao produto que está comprando. Talvez fosse necessário uma campanha, a nível nacional, para esse conceito ser estabelecido no mercado consumidor, de forma contundente. Ótimo post.
Grande abraço,
Ricardo.
Artur, excelente analise sobre o setor das agencias. Precisamos entender que o mundo muda e as empresas tem que se adaptar às mudanças, sejam elas de ordem tecnologica, mudança de comportamento do consumidor, variaveis incontroláveis economicas, culturais, climáticas, etc…precisamos analisar os outros mercados de outros setores da economia e ver que tambem mudam. Precisamos é fazer o exercicio de criar cenários futuros e perceber as muitas oportunidades que temos!! Segundo revista exame, o brasileiro coloca em quarto lugar, após saude, educação e habitação, o lazer e o turismo. Temos muito trabalho pela frente!!
Forte abraço,
Marcelo Matera