Missão cumprida. O primeiro dia do Fórum PANROTAS manteve a tradição e reuniu plateia qualificada, palestrantes de peso, que confiam na credibilidade da PANROTAS, e uma produção de alto padrão.
O último painel, sobre responsabilidade civil, responsabilidade solidária, trouxe as maiores surpresas e a certeza de que o tema merece um seminário exclusivo e que é preciso sim retomar as câmaras de conciliação, para que o empresário tenha como se defender ou resolver a situação antes que caia na lentidão da justiça.
Boa a frase de Ralf Aasmann, da Emirates. Segundo ele, por trabalhar em uma empresa rica, acaba pagando mais (devida ou indevidamente) que outras empresas em casos de relação com o consumidor. “Precisamos de um Código de Defesa do Fornecedor”. Foi aplaudido… Se os hotéis conseguissem provar os roubos de toalhas, roupões e utensílios… Se as aéreas pudessem controlar quem dá o golpe da bagagem…
A parte política foi muito boa este ano. Os ministros da África do Sul e do Brasil fizeram apresentações bem corretas. A do ministro Gastão Vieira, bem mais bonita e articulada que a de 2012, foi bem realista com os problemas do Brasil. As soluções dependem do governo e do empresariado. Será que esse entrosamento virá?
O que Vieira não falou (e talvez nem lhe caiba, neste momento, colocar o dedo em feridas), David Scowsill, do WTTC, disse com clareza absurda: o Brasil tem de acordar para o turismo. África do Sul e Austrália têm problemas similares (distância, preço, falta de percepção da variedade de produtos) e souberam capitalizar com o turismo. OK, ambos têm o inglês como língua oficial, ambos já receberam grandes eventos (Copa de Futebol e Olimpíada), e podem ser esses os diferenciais… Mas que o Brasil perdeu umas duas décadas pelo menos, não duvido. Infraestrutura que evolui lentamente (ou não evolui), lei da reciprocidade, correntes contraditórias no governo, impostos, burocracia, corrupção… muita coisa depôs contra. E Scowsill disse o que ninguém quer ouvir: não pode haver esse déficit de US$ 15 bilhões na balança do turismo. Se saem US$ 20 bi que entrem outros US$ 20 bi.
O painel das aéreas, que eu moderei, foi prejudicado pelo período de silêncio de Gol e Tam devido à iminente divulgação de resultados. Mas conseguimos apreender muita coisa de Paulo Kakinoff e Marco Antonio Bologna, líderes da Gol e da Tam. Sabia que não podia “pegar pesado” este ano, “ir fundo”, e é isso também que ajuda na construção de nossa credibilidade. Assunto não faltou. Pelo contrário. O tempo foi curto.
A jovem atriz Malu Rodrigues deu um show ao cantar a canção tema do musical O Mágico de Oz. O microfone falhou e ela fez do limão uma limonada. Cantou a capela e o salão da Fecomercio se calou para se encantar com sua voz. Merece que a vejamos vestida de Dorothy. Está no Teatro Alpha. Os problemas de som, aliás, foram um ponto ruim do primeiro dia. Espero que na quarta-feira o som esteja cristalino e limpo. O evento merece, a plateia mais ainda.
Não choveu, o estacionamento andou rápido, a comida e o serviço estavam ótimos (Pernambuco e Recife capricharam nas sobremesas….), o atraso do início foi compensado no final e ainda tivemos Marina Silva. Uma rainha de elegância, sabedoria, ideias e ideais.
A cabeça já está a mil pensando em 2014. Mas ainda temos o segundo dia. O dia da TECNOLOGIA.
Menos tenso, conseguirei ser mais sociável e apurar minhas notinhas de bastidores…
Arrasem! Estarei por aqui na torcida sempre. Marina Silva, convite para lá de acertado, a doçura na firmeza. beijos e ótima quarta =)
Parabéns querido, a você e toda a EQUIPE PANROTAS, por mais um ano de sucesso.Estou acompanhando de longe e torcendo por todos.
Um abraço carinhoso.
que inveja
que pena, não deu
bjs
Parabéns pelo evento de altíssimo nivel;mas temos um ponto a observar que foi a presença do judiciário na discussão sobre responsabilidade civil, onde pela primeira vez o magistrado veio até os empresários e não os empresários foram chamados na justiça.
Faltou atenção para este fato e também tirar proveito da presença dessas autoridades para maiores esclarecimentos sobre o assunto.