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DIA NACIONAL DO SORRISO NO TURISMO

É amanhã, primeiro dia da Feira das Américas. Todos sorrindo, dando tapinha nas costas. Fim de governo, época de eleições e indefinições. Quem vai querer arrumar encrenca? Temo por uma Abav pálida.

Mas há as companhias aéreas. Que cá estarão sorridentes, mas não com estandes. Sumiram da Abav – as estrangeiras, claro. Pelos corredores, será que os diretores de aéreas virão?

Como lhes falta tato e diplomacia, por que não copiam a Tam? Pois a empresa de bandeira conseguiu assinar um acordo com a Abav (e vale por cinco anos duela a quien duela), cortou a comissão dos agentes, implantou o mesmo no internacional e graças à Iata, Air France-KLM e Alitalia saiu de heroina na história. É a empresa boazinha.

Claro que não se trata de ser bom ou ruim e sim de saber implantar uma medida. A realidade adocicada ou goela abaixo. Palmas para doctor Klaus Kühnast, muito hábil em sua negociação. Acabou que as agências se adaptaram no doméstico e o farão no internacional. Falta avião à Tam para aproveitar esse momento.

E UMA REVELAÇÃO BOMBÁSTICA…

… que traremos amanhã no Suplemento Diário PANROTAS. O presidente atual da Abav, Kaká, enviou e-mail ao então presidente João Martins, na época do acordo com a Tam, pedindo para que não assinasse com a aérea, pois poderiam melhorar as condições e ainda bater o pé com a questão do site. Ainda faltavam dias para a assinatura do acordo e Martins bateu o pé, dizendo que Kaká havia aprovado o acordo na reunião de presidentes. Mas, mesmo tendo aprovado, ele tinha direito de analisar melhor, refletir e voltar atrás. Afinal, não havia sido assinado nada.

Vimos o e-mail. Fotografamos. E até fiquei aliviado, pois achava que Kaká havia assinado embaixo. Então por que agora essa briga toda? Bom, Wagner Ferreira não era tão esperto assim. Pelo visto nem João Martins.

Mas manhã, atenção. Todos sorrindo. Olha a foto do Emerson.

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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  • Com esta revelação “bombástica”, no melhor estilo Ibrahim Sued, admito que até eu dou a mão à palmatória. Digo isso, pois como já escrevi algumas vezes, tão logo o acordo foi anunciado, via PANROTAS, estive com o Sr. Kaká em SP, no evento do Explore África do Sul, e bem me recordo de um certo constrangimento da parte dele, quase que repetindo de forma mecânica, a frase: “Era isso, ou nada, a partir de de agora”. Na sequência, veio o Congresso, cuja abertura atrasou bastante, pois o “pseudo-acordo” estava sendo assinado nos bastidores, naquela mesma manhã. Pior e deprimente, foi a forma que o Sr. João Martins encontrou para divulgar a nova taxa, aproveitando-se da ignorância de imensa maioria dos presentes, como se fosse a solução de todos os nossos problemas; um verdaeiro “Maná dos Céus”… Faltou-me muito pouco, para acabar com aquela pantomima, pois cheguei a levantar-me e, no momento em que iria interromper aquela falsidade toda, um querido amigo puxou-me pelo braço, sugerindo que ficasse quieto… Até hoje tenho minhas dúvidas se ao me calar, fiz o era certo. Uma vez que estava levantado, restou-me apenas sair do auditório, enquanto todos aplaudiam… Mal sabiam, de fato, o que aplaudiram; somente alguns dias depois, quando a ficha caiu, é que perceberam o engodo… Era tarde demais. Culpa de quem? Dos próprios Agentes de Viagens, que não se informam, que não participam das reuniões, das decisões e apenas ficam do lado de fora, criticando. A ABAV é falha? Digo que não é perfeita; mas pode e deve melhorar. Como está, é fraca, e já falei isto, textualmente ao próprio Sr. Kaká, em reunião privada, na sede do RJ. Pode realmente melhorar? Deve! Como Agentes de Viagens, independentemente do segmento trabalhado, TODOS devem participar, pois assim haverá a tão desejada UNIÃO e, consequentemente, a necessária força, para que não nos deixemos levar pela vontade e desejo de uns poucos.
    A edição deste ano, do Congresso da ABAV, com os assuntos espinhosos em pauta, teremos uma nova oportunidade de fazer um divisor de águas no nosso trade. Seja qual for o raciocínio de cada um sobre o assunto comissão, faça um favor a sim mesmo: Manifeste-se e justifique o seu ponto de vista, pois somente com o diálogo e ouvindo as várias opiniões, poderá haver um melhor consenso, sob uma ótica mais democrática, não de “Acordos de Coxia”.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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