ALASCA – Estou a bordo do navio Regatta, da Oceania Cruises, rumo a Sitka, primeira parada do cruzeiro no Alasca. Meu primeiro cruzeiro para o Alasca. Meu primeiro cruzeiro na companhia, cuja característica principal é o serviço de luxo. A qualidade em tudo o que oferece – da gastronomia às excursões, das atividades a bordo às instalações.
A saída foi de Vancouver, no Canadá, e o desembarque será, daqui a nove noites, em Seattle, nos Estados Unidos. Não pretendo fazer um diário de bordo, com textos longos e detalhados (deixo isso para a matéria no Jornal PANROTAS posteriormente), mas sim colocar pequenas observações e algumas fotos desse cruzeiro tão especial. Acho que o mais diferente que já fiz, seja pelo destino, seja pelas especificidades.
Onde está o luxo do navio?
1) Há quase dois funcionários por passageiro (são 680 clientes no total). Não há filas ou espera por nada…;
2) os detalhes são muito cuidados (as reservas antecipadas que fiz de restaurantes estavam na cabine, com um cartão em português – e há outros informativos em nossa língua também);
3) o ambiente é clássico e requintado (porcelana alemã no chá da tarde, amenidades Bulgari no banheiro, travesseiros de pluma, lençois com mais fios que posso contar, menu de azeite e de balsâmicos no restaurante italiano, e por aí vai);
4) está tudo incluso (menos bebidas alcoólicas e serviços extras, mas não há taxas para comer em qualquer restaurante, uma moda recente na indústria de cruzeiros, mesmo os dois de especialidades, um italiano e um grill – refrigerantes, água, sorvetes e cafés são cortesia, o room service também);
5) a programação é adequada ao público alvo, com música clássica, palestras, shows intimistas, jogos sem muito barulho, torneios no cassino, aulas, golfe… ou apenas relax;
6) as excursões incluem passeios de helicóptero, tours de barco, experiências exclusivas, muitas fechadas somente para os passageiros do navio;
7) o serviço é excepcional. A Estela (Farina, da Firstar, que vende Oceania no Brasil) já havia me falado isso. Basta olhar para o lado, que alguém está lá para te ajudar, te atender. Somos os únicos passageiros brasileiros a bordo, mas há informações em português, como mencionei, e todos iniciam uma conversa simpática sempre que sabem que sou brasileiro. O chef executivo, Ronaldo, é brasileiro. O chefe dos restaurantes, Maurício, português. Outro brasileiro é o Gustavo, das excursões. Mas os latinos, da Guatemala, Honduras, adoram conversar, assim como os do Leste Europeu, que adoram o Brasil, querem ir à Copa, lembram-se de Ayrton Senna.
A impressão é que estou em um cruzeiro de cinema. Muitos velhinhos simpáticos (onze da noite todos já estão dormindo), alguns casais mais novos, grupos de amigos… Tomando chá com serviço que vai à mesa e com música clássica de fundo. Ou escolhendo o vinho para o jantar que, se não for consumido completamente, poderá ser pedido novamente em outros momentos. Ou seja, sua garrafa é guardada e levada para onde você quiser.
Não dá para não lembrar ou associar a experiência com a primeira parte do filme Titanic… Aquele glamour todo… Os icebergs verei durante a semana. E fica por aí.
Já avistamos algumas baleias… Mas a ideia é termos fotos mais próximos de diversos bichos. Espero que consiga… Um urso marrom seria o máximo.
Ah sim, já conversei com alguns dos passageiros (todos cruzeiristas tarimbados) e eles são exigentes com tudo. A companhia sabe e quando há a menor das reclamações (“esse copo de suco está muito pequeno”), o chefe de cada setor atende na hora e passa a ficar responsável pelo atendimento daquele cliente.
Depois falo sobre Vancouver… Outros detalhes. E no próximo post comento o que ando lendo aí do Brasil.
Viagem a convite da Oceania Cruises, via American Airlines e com proteção GTA
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