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E A ABAV 2012?

Mais uma Abav. Última no Rio. Que venha São Paulo (que também tem trânsito, hotéis caros, mas esperamos que receba o evento com mais comprometimento, especialmente com a nova gestão de Fernando Haddad – aliás, quem comandará o turismo em sua gestão?).

A Feira da Abav 2012 foi boa, como sempre é. Mas estava menor. Qualquer um via isso. E muito vazia no segundo dia. Podem apresentar os números que quiserem, essa é a percepção de quem esteve lá e nesse caso percepção é realidade.

Agora, menos gente não quer dizer que não se tenha feito bons negócios. Falei com profissionais que tinham entrevistas o dia todo. Principalmente nos dois primeiros dias. Mas, vale outra ressalva: OTAs e operadores negociando com fornecedores. Teve agente de viagens? Com certeza. Mas não sabemos ainda em que número.

As OTAs, aliás, são uma fatia do mercado que os fornecedores, como já dissemos muitas evzes, já há anos, não podem descartar. Na Abav, eles já são em boa quantidade. E até expõem, como no caso do Hotel Urbano, Decolar… Criar restrições pode limitar o interesse da feira por parte de alguns expositores.

Espera-se que em São Paulo, a Abav proporcione uma feira integrada, com todos os segmentos, com todos os canais intermediários. A soma deles cria uma força de vendas que nenhum fornecedor vai desdenhar.

E foi uma Abav com muiiitos lançamentos. Muiiitas novidades. Ou seja, muitas oportunidades. Quem aproveitou, com certeza saiu na frente. Quem ainda acha que a Abav é só institucional, está um pouco atrás.

NOTA DEZ NA ABAV: para a Vila do Saber (teve palestras lotadas, outras vazias, mas sempre com bom conteúdo), a Ilha Corporativa (pela iniciativa, pois o formato pode melhorar), a distribuição de empresas nos dois pavilhões (o pavilhão de Estados era uma chatice), a parceria da Abav com a Abracorp, os estandes da Bahia e de Pernambuco, o estande da Gol, as caricaturas oferecidas pela Hertz no Business Center ABAV PANROTAS, as opções gastronômicas no Riocentro, a instalação de cancelas eletrônicas no estacionamento, o movimento no segundo dia de feira, a refrigeração no Riocentro, as empresas que se empenharam em levar novidades e lançamentos…

NOTA ZERO: para a falta de informações nos hotéis sobre o evento Abav, para o estacionamento do Riocentro com terra e grama e sem vagas marcadas, para os funcionários do estacionamento, que ainda representam o estereótipo do malandro carioca, o trânsito na Barra, os estandes que ficaram escondidos, olhando para o nada e poucos visitados, os discursos da abertura bem morna e com atraso, o pouco movimento no último dia de feira, os preços da praça de alimentação, a ausência de alguns líderes e empresas…

Como sempre, uma Abav proveitosa. E a de 2013, tem tudo para ser melhor ainda. Bem melhor

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Prezado Artur;
    Parabéns pelo texto, confesso que este ano não fui ao RJ na ABAV por alguns motivos.
    Primeiro o desconforto, cada dia parece mais cansativa devido a falta de estrutura oferecido;
    Segundo, os expositores estão preocupados e acostumados a entregar material em troca por cartão de visita, qualquer informação solicitada, será simplesmente esquecida pela maioria dos expositores;
    Terceiro, são poucas as possibilidade e oportunidade que são apresentadas no evento;
    Quarto, network muito pequeno devido aos profissionais disponíveis e ainda sem propostas;
    Fiz recentemente evento Virtual nos EUA, e é incrível o aproveitamento, disponibilidade e respostas, claro que neste ambiente, triplicamos as visitas e os conteúdos ficarão disponíveis por 6 meses. Cada expositor sabe quais foram os questionamentos, solicitações, quais documentos foram baixados, quanto tempo o agente assistiu a apresentação, claro que todos os dados do visitante enfim, todas as características do presencial e com a ventagem do conforto de sua casa ou escritório.
    São eventos extremamente profissionais onde os objetivos são focados no conteúdo, gerar informações relevantes e com isso resultados práticos e aplicáveis.
    Sem falar claro, na sustentabilidade pois deixamos de emitir 5 toneladas de CO2 e 30.000 árvores continuam em pé graças a utilização de nosso ambiente.
    Abraço e fico a sua disposição para mais informações.

  • tudo bem,va la q a feira tivesse ate os seus problemas e a cidade tb,mas “funcionarios com estereotipo do malandro carioca”??? a feira pode ser ate um sucesso em SP no ano q vem,mas ate parece q SP nao tem muitos problemas(q são muitos igual ao RJ).q o diga os arrastoes em varios restaurantes e o pcc matando policiais(fatos lamentaveis,logico).amigos meus foram ao salão do automovel em SP e encontraram muitas dificuldades tb como transportes,falta de informação,preços absurdos de estacionamento,restaurantes cobrando uma verdadeira fortuna,fora os “muitos malandros querendo cobrar preços estratosfericos” nos taxis .infelizmente isso nao e so um problema do RJ.isso e nacional,vcs paulistas e q criaram esse mito de q so no RJ “as coisas nao funcionam”. quando viajamos pelo pais afora vemos q não e assim.a 25 de março q vende muitos “produtos ilegais”(claro q tem logistas la q são honestos tb) e q ja recebeu diversas operaçoes policiais nao sao tb organizados “por malandros” q atraves de atos ilicitos querem ganhar dinheiro??sei q o RJ tem muitos problemas,a violencia ainda tem indices alarmantes,omissao das autoridades com a população em muitas areas de infraestrutura e etc.mas não me venham com essa historia q so no RJ tem pessoas querendo se dar bem em tudo,por favor.isso nao e verdade.aqui tem muita gente honesta e q produz para o pais.infelizmente “a tal malandragem” e no pais inteiro,ou acha q quem criou o pcc(trafico existe em todo o pais)era o q??obrigado e uma boa tarde.apenas dei minha humilde opinião.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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