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Dia a dia

E O MARKETING?

Se você tem entre 18 e 24 anos (mais que isso tá velho), sabe usar todas as mídias sociais, edita fotos no Photoshop, sabe mexer com vídeos, tem bom humor e não se intimida com novas tecnologias… pronto. Você é o cara do marketing que todos estão procurando.

Essa é a impressão que dá ao olharmos o marketing de algumas empresas atualmente. Faz-se anúncio em TV, rádio e revistas e jornais pois ainda dão audiência, mas a internet e as redes sociais são os queridinhos de qualquer empresa (limitada, diga-se de passagem). É “mais barato”. chega a quem você quer, a forma é mais descontraída e em momentos especiais do dia do usuário (será ainda? não é um porre entrar no Twitter e só ver mensagens de empresas?)…é o futuro (ou melhor, o presente).

Não quero discorrer muito sobre o tema, é apenas uma percepção e não sou expert no tema como nossos blogueiros. Na verdade, a ideia é ouvir a opinião de cada um deles. E então, Guto Rocha, Gustavo Syllos, Sidney Alonso, Luís Vabo, Ricardo Amaral e cia…? O marketing digital virou prioridade? Os meios tradicionais estão deixados de lado? Toda a criatividade voltou-se para a internet (por isso tantos anúncios sem graça no intervalo da novela?)? Quem tem pouca verba deve endereçá-la à internet e as ações digitais? E os eventos tradicionais de turismo? Vão morrer ou se transformar? Eventos virtuais funcionarão no País? Já funcionam?

Enfim, a figura principal do marketing de sua empresa é mesmo o nerd, o hacker o viciado em internet e redes sociais? O que vale mais: quantidade de amigos e seguidores ou a qualidade deles?

Qual o marketing do turismo atualmente?

Ok, perguntei demais…As respostas serão polêmicas e diversas. Mas talvez essa seja a resposta. Cada um tem sua estratégia. Há quem aposte em todos os canais, há quem aposte em alguns, por estratégia ou necessidade. O negócio é manter-se atualizado, plugado, antenado e poder decidir com mais sabedoria e menos achômetro (que também valia no passado e continua valendo no presente). Como será possível isso?

Com a palavra, os experts em marketing (incluindo o digital)… Vamos ver se os blogueiros estão lendo este blog hehehe

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Caro Artur, boa tarde!

    Instigante tema, que com toda certeza, será muito debatido e explorado!

    Aproveitando para dar o ‘start’ nas colocações, e não tendo a relação direta com o marketing ou mesmo com o marketing digital, meu objetivo é inaugurar os comentários com as seguintes colocações:

    – é fato que é um rio em que a correnteza não se inverterá… Esse final de semana comprando um presente de aniversário, para uma bebê de 1 aninho já encontrei vários aparelhos multimídia e ‘minis laptops’ para crianças a partir de 3 anos… Com certeza, o meu bebê, que está com quase 4 meses me perguntará se eu esqueci de preparar a lancheira dele por twitter ou outras ferramentas que surgirão!!!;

    – mas a grande questão que pretendo fixar aqui é que tais ferramentas devem sempre ser utilizadas para facilitar, agilizar, informar, mas não para pressionar e exigir ou mesmo para ‘danificar’ a qualidade dos atos e muito mais das pessoas;

    – me preocupa muito a falta de ética, de personalidade e de pessoalidade, pois se estas mencionadas estiverem presentes e somadas ao marketing, incluindo o digital, não tem pra ninguém!

    – o marketing do Turismo do Brasil não ficará de fora da era digital e já está mergulhando e mergulhado nas mais variadas formas de instrumentos e propagação. Veja-se o Salão do Turismo, pesquisadoras fazem pesquisa em IPad, portanto, poucas pranchetas e canetas!

    – de qualquer forma, pensar em robôs em recepções de hotéis, balcões de check in ou outros, pode ser o futuro, mas sinceramente não sei se é o caminho;

    – será que um agente de viagens, tipo Wikipedia, com todas as informações do mundo inteiro armazenadas conseguirá transmitir a emoção a um casal em lua de mel ou para uma família, do que sentiu ou viu, quando de um por do sol ou de uma lua cheia!!!???

    – instrumentos e ferramentas funcionam muito bem, quando manipulados, pensados e sentidos!

    Abraços!!!
    Marcelo Oliveira

    • Opa, o primeiro comentário veio de onde menos esperava… Sinal que o jurídico está antenado e acompanhando. Não sei se foi preconceito meu (foi), mas gostei de ver
      Valeu, Marcelo

  • Pois é … sao as mesmas questoes que me ocorrem ,caro Artur,fica aqui minhas duvidas tambem …aco que tudo isto é ainda um pouco novo para obtermos todas estas respostas .Mas , sem duvida temoas que estar presentes em midias sociais .Agora medir os resultados destes alcance ainda e meio nebuloso. Tambem me pergunto sempre se e a quantidade ou a qualidade desta presença e dos agregados a ela que importa mais ? Vá saber…

  • Discussão ampla essa, viu? Há várias respostas, mas para mim o fundamental é a empresa conhece seu próprio negócio muito bem prá não fazer bobagem. O marketing digital é apenas mais um braço nos esforços de atingir o público certo, mas deve fazer parte de um planejamento mais amplo e que inclua outras formas de divulgação. Acho que caberia um seminário ou encontro para discutir o tema, deve ter muita gente interessada nisso. ABS

  • De simples “banners” espalhados em vários sites para campanhas como a da Vivo (Eduardo e Mônica), um grande sucesso viral na internet, pouca água passou… Veio tudo muito rápido e ao mesmo tempo.

    Todos os dias me deparo com cases de sucesso e insucesso de quem apostou todas as fichas em uma única mídia.

    Já é possível medir tudo no digital como na mídia tradicional. A coerência entre o produto e a mídia, o tal do planejamento que o Sidney menciona – são o @ da questão…

    Logo já vamos anunciar onde e quando será o encontro certo ?

      • Aquelas dezenas de mala direta que recebíamos morreu no dia que fizeram a conta de quanto custava os 5%, no máximo 20% que respondiam. No eletrônico o índice é até menor, mas custa muito, muito menos…

        Não tenho saudades de nada – é agora que as coisas estão sendo decididas !

        O que falei é que o planejamento de cada produto deve considerar todas as mídias – de repente, se você é a pizzaria da esquina, uma mala direta com o cardápio pode ser o melhor marketing….

  • Como um velho (em maio fiz 25) posso dizer que sim, tudo mudou.
    Há menos de um ano atrás fui convidado pela Universidade Federal de Ouro Preto para falar sobre o tal do marketing digital em um evento do curso de turismo.
    Na outra semana o convidado era o Eike Batista. Não, eu não estou me comparando a ele. Só citei ele, pois eu fui convidado por email, EU, que trabalho com marketing digital, que era o convidado para falar sobre isso.
    ELE, foi convidado via twitter, e no mesmo twitter acertou os detalhes e foi lá dar a palestra.
    Daqui pra frente será assim. Você não pode mais adaptar as coisas, o Leonardo Secundo, da Webjet, conta que lá na Coca-Cola eles tem dois termos para isso. E se eu vou falar de marketing, me permitam falar da minha marca favorita.
    E o primeiro termo é “Fish where the fish are”. A decisão de levar as verbas, grandes ou curtas, para a web não passou pelas mesas de reuniões das grandes corporações, foi sim uma reação, pois todo mundo resolveu se enfiar dentro de um computador para decidir o que vai e o que não vai consumir. E se o seu cliente está online, você deve estar também.
    E o outro termo é “Conteúdo líquido” imagine que a mensagem da sua empresa é um conteúdo, ela deve escorrer pela web, TV, OOH, e todas as mídias de forma líquida, e não adaptar-se a cada mídia. Pois você é uma única marca e não várias.

    Agora, quanto ao nosso mercado e nosso país, vamos aos fatos.

    Para entender a importância da web é só fazer o seguinte raciocínio de complementariedade de mídias.
    Quem viu a EXCELENTE reportagem do Clayton Conservani indo em busca da Aurora Boreal?
    Foi ontem a noite, mas até agora é trending topic (se vc ainda não sabe o que é um trending topic, comece a se preocupar).
    Milhões de pessoas além de mim, devem estar se perguntando, quanto custa essa brincadeira de hospedar-se em um hotel de gelo, e ter aquelas alucinações sem tomar LSD.
    Onde as pessoas vão procurar as informações? Onde elas vão procurar o preço da passagem Guarulhos>Oslo?
    É isso que mudou. Independente da mídia que vier o impulso, você vai reagir no mesmo ambiente. Na web.

    Quanto ao nerd ser o dono da bolinha, não vejo exclusivamente o nerd. E sim o sem preconceito.

    Foram dois designers que criaram o AirBnb, que vale 1 bilhão de USD, o “nerd” foi o convidado.

    Quanto ao encontro, só me avisem a data e o horário. Não perco por nada.

  • Artur,
    O tema é muito interessante e complexo e por certo deverá ter muitos debatedores. No meu entendimento as novas mídias vieram para ficar, mas há muito lixo no meio desse universo digital e imediatista. A empresa que se preocupa em passar a mensagem correta ao seu público alvo precisa aprender a fugir das ações descartáveis. Hoje há tantas possibilidades que o público fica confuso e acaba por receber informações em quantidades que não consegue processar. Não podemos abrir mão de escolher a ferramenta mais adequada a cada produto, e lembrar que market share não se conquista com factóides e modismos, mas com uma atuação ética, consistente e persistente junto ao seu público, o qual deve reconhecer valor nas ações que a empresa lhe dirige. No caso do turismo não acredito em robotização do serviço. Duvido que venhamos a ter atendimento automático nas recepções dos hotéis ou nas agências de viagens. O tipo de serviço que vendemos (intangível, emocional, personalizado) exige sensibilidade do prestador de serviços e informações baseadas em experiências reais. Além disso o consumidor latino não dispensa o olho no olho e o afeto transmitido pelo cafezinho e o sorriso. Não há como escapar das mídias sociais, mas ainda acho que elas devem ser encaradas como MAIS uma ferramenta ao nosso dispor, e não como solução (barata) para todos os problemas. O marketing tradicional, principalmente quando se trata de destinos, ainda deve ser pensado e executado à velha maneira, com todos os “Ps” que conhecemos, sem esquecer o principal: “P” de pessoas! Uma campanha inteligente permanecerá mais tempo na mente do público alvo e trará mais resultados. Mas campanhas inteligentes não podem dar-se ao luxo de usar apenas uma ferramenta digital, é preciso usar todo o ferramental conhecido, além de criatividade e competência na execução. Estas características só se alcançam com gente inteligente e criativa por trás das ações (e das mídias). Mais do que exprimir aqui o que penso, exprimi o que espero!

    Um abraço a todos e bom debate que o tema é quente.

      • Artur,

        Essa resposta não pode ser dada neste espaço por ser longa e polêmica demais, mas, de forma geral, acho que precisamos melhorar muito. Só para você ter uma idéia, no universo dos 160 conventions brasileiros, acredito que não mais de 4 dezenas (25% do total) apresentam um trabalho efetivo de marketing de destino. Muitos ainda não definiram sua missão e objetivos, e sequer conseguem organizar-se para atuar como ferramentas de divulgação do destino que representam. Se falarmos da captação de eventos então, o quado é ainda pior. É claro que as razões são muitas, mas a falta de recursos não explica tudo. Para que haja progresso nesse segmento é preciso que se entenda de vez o papel dos CVBx e que os dirigentes passem a trabalhar por uma causa coletiva (associativismo) e não por vaidade ou benefícios pessoais, quase sempre mais ligados aos interesses de suas próprias empresas do que aos do destino. Enfim, sei que você quis me provocar sobre um tema que eu adoro e que é tão importante, mas, a exemplo do assunto deste seu post, também o marketing de destinos precisaria de um belo seminário para dar voz a todas as suas correntes e depurar suas contradições. Mas que eu adoraria provocar essa discussão em nível nacional, ah isso eu adoraria! rssssss. Quem sabe um dia?

        Abraço

  • Um discussão deliciosa, mas que não terá uma conclusão ou uma resposta final sobre qual a melhor decisão a ser tomada pelos Departamentos de Marketing. Tão abrangente, tal tema explora desde conceitos de marketing de Kotler, até relações sociais dentro de um ambiente virtual, seja ele uma rede social, e-mail, blog entre outros infindáveis canais.

    A internet deixou de ser um simples local para troca de informações, e passou a ser um reflexo complexo de nossas relações sociais, através do qual “vivemos” nosso dia a dia.. sim, infelizmente estamos ligados nesta rede enquanto estamos acordados, e conheço diversos que levam seus gadgets para suas camas para dar uma última “olhadinha” antes de dormir.

    Sendo a verba pouca ou muita, o que dita o sucesso de campanhas de marketing são, além de outros fatores, a criatividade, inovação e competência. Claro, nenhuma novidade até agora. Mas o X da questão, ou o Y (brincando com as gerações) é estar mais que atento ao consumidor, pois ele está atento à sua marca/produto.

    O viral de hoje era o boca a boca de ontem. O videoclipe que esperávamos ansiosamente passar na TV, agora pode ser visto instantaneamente. Muita coisa mudou, e a meu ver, mudou para melhor. O acesso a informação e conteúdo relevante passou para as mãos do consumidor, e é aí que vejo o desafio. Oferecer informação relevante no momento em que o consumidor está buscando por ela. Nada mais nada menos do que o famoso e tão comentado Marketing.

    Com as medidas exatas para um mix de Marketing, o importante é estar atento aos passos de seus clientes, ouvir os comentários sobre sua empresa e seus produtos, e além disso, como o Augusto comentou, ter a consciência de que sua marca é uma só.

    Espero ter contribuido para essa discussão sem fim. Muito mais por vir.
    Abraços

    • Muito bom Alexandre. Como no boca a boca, tem viral bom e viral que “não vira”, né… O importante é discernir o que é pago do que é espontâneo, mas hoje em dia de espontâneo não há nada ou quase nada né… Abraços

      • E digo mais Artur, o viral só é viral porque não nasceu com essa pretensão, ou pelo menos em grande parte dos casos e cases. Poucos aqueles que conseguem a façanha de “criar” conteúdo viral. E muitos os que se decepcionam ao criarem o viral que “não vira”. Discernir é preciso!
        Obrigado, Artur… Abraços

  • É, como sempre o “velho” do Augusto deu o tiro no estômago! Daqui a pouco vou cobrar royalties pelas expressões! rsrs
    Conforme o Artur comentou, se vc entender de mkt digital, ou pelo menos domina os conceitos básicos, de fato vc está sendo procurado e é o “filé mignon” do mkt atualmente.
    Mas…nem tanto..Gostaria muito que isso fosse 100% verdade!
    Assim como meu amigo Augusto, tenho 25 anos recém completados e consequentemente ainda não possuo vastos anos de carreira, mas nestes 6 anos como profissional, atuando no mercado de hotelaria, e agora na aviação(sem contar o período de Coca), acho que posso contribuir com o debate.
    Quando se trata da hotelaria, o mkt digital está LONGE de ser relevante como deveria. Infelizmente, de formas gerais (não estou generalizando, em toda regra há exceções) as Redes de hotel as unidades independentes e até mesmo as agencias de viagem não apostam o quanto deveriam, ou melhor dizendo, não apostam com coragem$ pra “abocanhar” a oportunidade que é atuar e alcançar o cliente no meio digital. Quando digo isso, quero dizer claramente que falta sim mais investimento(também falta mão de obra especializada no mercado, mas isso eu faço em outro comment), como também acreditar que neste canal vc atinge MUUUUUUITO mais clientes do que gastando TUBOS de dinheiro com folhetería e super stands em feiras. Vai alcançar muito mais gente do que fazendo aqueles hiper acordos de permuta com veículos de jornal impresso…
    Minha vontade é de chegar num congresso desses e esticar uma faixa dizendo: ALÔ TRADE, PARA DE GASTAR COM FLYER E METE ESSE DINHEIRO NA WEB” – mas acho que está longe desse dia acontecer. Uma pena!
    É claro que flyers, folhetos e afins sempre terão sua utilidade, mas fico chocado de ver como algumas empresas de pequeno/médio porte poderiam gastar seu budget(seja ele gordo ou magro) com ações em internet que trariam muito mais retorno do que com papel.
    Uma idéia: Se vc colocar na ponta do lapis tudo que gasta com impressão e produção(criação) de folheto no ano, vai ver que da pra fazer tudo isso colocando dentro de um pen drive e sendo assim – Entregando na mão do agente de viagem algo mais moderno, de muito mais utilidade e melhor ainda, vc pode atualizar remotamente o conteúdo sem ter que pagar milhares de reais por impressão….Saber usar a web não se restringe a somente Redes Sociais e Link Patrocinado nem ter um site novo e bonito.
    Fico as vezes observando com um certo ar de estranheza quando vejo alguns ger. de mkt felizes, admirando o cardapio do restaurante novo como se fosse um “filho recém nascido” ou então admirados com a embalagem dos amenities e dando pouca bola pro relatorio de Links Patrocinados (quando se tem/faz…) e quiçá dando bola pro que estão falando do hotel dele nas redes sociais…(quando ele sabe do que se trata né…)
    Na aviação não é o paraíso, mas é bem diferente. Quando se trata de relevancia a internet é vista bem mais importante pro negócio. Precisa melhorar bastante, mas a hotelaria poderia adotar algumas práticas, a começar pela paridade das tarifas…mas enfim, isso é outro papo que também da caldo!
    Concordo que estou sendo bem radical, mas na prática é isso que acontece, quem está nos bastidores sabe que é assim. O mercado hoteleiro ainda precisa amadurecer muito mais e aí sim, felizmente isso vai ser inevitável! A grande massa dos consumidores de amanhã, e até mesmo os de hoje, começa a ser Eu, o Augusto, e se Deus quiser nossos filhos e daí por diante, estes que nasceram de frente pra uma tela de computador e se sentem muito mais a vontade diante dela. Não da pra fugir, é um caminho sem volta.
    Se um dia essa discussão for tema de algum evento, pode me chamar que eu vou com o cartaz! rsrs Isso é tema pra ficar debatendo o dia todo e queria muito saber a opinião do “alto clero” Rsrsrs
    Abraço

    • Mandou bem Leo. Mas onde foram parar os 140 caracteres? Caramba… Isso é bom para provar que ser aticulado, saber pensar e escrever são coisas fundamentais em qualquer meio. Parabéns. Mas acho que você está muito radical sim, mas faz parte. E concordo que todos têm uma visão muito limitada da web e a preguiça e o comodismo os levam sempre às feiras e folhetos. Já sabia que tu era um dos caras, agora tenho certeza… (mas para de avisar em que bar você está – tá pegando mal hahaha). Abraços

      • Leo querido, nota-se a tua inquietação e conhecimento, uma combinação ótima para tempos atuais.

        O perigo é ir todo mundo pro mesmo lado, sem considerar as “verdades” de cada marca.

        Discordo sobre os pen drives – já pensou você chegando de uma feira com dezenas deles ? Trocou seis por meia dúzia.

        bjs

        • Oi Helô!
          Bem, sobre os pen drives, é que no fim das contas utilizá-los sai mais em conta se colocarmos o custo na ponta do lápis. Basta fazer as contas.
          Sobre a quantidade, sim, tem toda razão, só que pen drive não amassa e vc pode usar para guardar outros arquivos também…é mais multifuncional que o papel! Sem contar que de cara adotar essa prática vai totalmente a favor da causa sustentável 😉

  • Artur,

    Eu gosto de focar nas pessoas antes dos processos.
    Se falarmos de Profissionais de Marketing, eu acredito que o “nerd” não substituirá o profissional de marketing experiente, que conhece o mercado, conhece o cliente mas antes de tudo conhece bem a própria empresa em que trabalha e seu produto/serviço.
    O “nerd” é cada vez mais o cara do criativo, do hands on, o maluco que cria as formas mais loucas, divertidas e eficazes de falar com o público foco nos mais diversos canais criados – virtuais ou não.

    A estratégia de produto/serviço ainda depende de gente com vivência (não confunda vivência com idade!!) que saiba se comunicar com os gênios criativos da geração Y ou Z mas sem tirar os olhos dos objetivos e metas da empresa.

    Quanto aos meios, acredito que sempre existirá um equilíbrio entre a mídia tradicional e online. O consumidor médio acessa os dois: tem quem leia o Panrotas na edição em papel e os que acessam todos os dias as matérias que saem no site, twitter ou Facebook. E tem os que fazem os dois!! (assim como eu faço).

    Mais importante que o canal adotado, prezado mestre Artur, o bom Marketeiro saberá adaptar a linguagem e o conteúdo corretamente a ele!!

    Abraços,

    Gustavo

  • Discutir tendências é sempre muito salutar e um bom exercício para ajustar futuras estratégias. Mas porque sempre tenho a impressão de que estamos atrasados? Se a web já é uma realidade que atrai milhões de consumidores, não deveríamos ter discutido estas estratégias um tempo atrás? A pergunta é, o que fazer para atender, ao mesmo tempo, as futuras gerações de internautas (aqueles que hoje ainda nem são consumidores dos nossos serviços, mas já influem a decisão dos pais) os que são permeáveis às duas ferramentas (marketing digital e tradicional) e os que ainda adoram um folheto e um cafezinho no estande da feira? Nosso desafio está em encontrar a linguagem que atenda a todos, e, nesse caso, concordo com o Gustavo: É preciso dar voz aos “nerds” sem abrir mão dos experientes profissionais do bom e velho marketing. Por mais que andemos às voltas com novas tecnologias, o desafio continua o mesmo de sempre em nossas empresas: encontrar nosso cliente, falar com ele de uma forma que ele entenda, e proporcionar-lhe uma experiência inesquecível ao experimentar nosso produto ou serviço. Nada muito diferente do que faziam nossos avós bons de balcão!

    Abraço

  • Artur, você está querendo muitos comentários em seu post.
    Não somos nós, produtos ou destinos que falamos de nossa marca, são os clientes. Existe cada vez mais uma tendência de motivações muito diferentes nas viagens, a demanda estará cada vez mais fragmentada, o cliente, muito difícil de agradar.
    Assim, é uma “inteligência coletiva”, e não mais o boca-a-boca que trará novos conceitos ao marketing de destinos.
    Desculpem, mas que não ouvir o cliente, DE FATO, não vai saber como conduzir seu negócio. Ele é que diz a verdade sobre nosso produto, queiramos nós ou não!

      • Concordo com Jeanine e Augusto, acontece que desde que o mundo é mundo, alguém sempre influencia alguém – Adão e Eva lembram ?

        O que se pergunta é como fazer a Eva comer a maçã ?

        Mostrar a maçã ? dar uma provinha da maçã ? criar um blog sobre como é saudável comer maçã ? ou envolver a Eva na plantação da maçã ? Fazer um folheto ou um outdoor ? (alguém lembra de como eram disputados aqui em SP ?) Lá em Porto Alegre ainda não chegou a cidade limpa…

        Nosso encontro promete ! bjs

  • Só para provocar mais um pouquinho quero dizer que, antes de tudo, é preciso definir o conceito de cliente. Parece-me que tem gente aí confundindo cliente com público alvo. Quando falamos de Destinos só se pode considerar cliente aquele visitante que já esteve entre nós, e aí o desafio é trazê-lo de volta mais vezes, ou aumentar o período de sua permanência. As pessoas que queremos trazer são nosso público alvo ou, se preferirem, potenciais clientes (mas não clientes). Exatamente por isso, nós, que divulgamos destinos, muitas vezes temos como desafio simplesmente fazer com que o nosso público alvo seja convencido a visitar-nos. Nesse caso, embora seja importante saber o que ele quer (até porque, desse modo podemos chegar à conclusão que nos enganamos e teremos que descartá-lo e buscar outro perfil), mas, igualmente teremos que saber dizer a ele, de forma convincente e clara, o que temos a oferecer, quais são nossos diferenciais competitivos, etc. Neste caso, não vejo muita diferença entre esse trabalho e o velho marketing, e, é claro que é preciso conhecer bem o produto, ter certo poder de persuasão e usar as ferramentas adequadas a cada tipo de abordagem e cada tipo de público. Isso indica claramente que além de um bom produto também dependemos de bons profissionais. Apenas ouvir o que o “cliente” quer não resolve tudo, pois às vezes ele ainda nem sabe que quer visitar nosso destino, só descobrirá assim que o incentivarmos a isso. É complicado, mas se fosse simples todas as cidades viveriam cheias de turistas no mundo inteiro. É claro que há muitas outras variáveis, mas a questão fundamental continua sendo como possibilitar que o turista tenha uma experiência inesquecível no nosso destino. Antes porém, e para que isso aconteça, é necessário que consigamos o óbvio: que ele venha até nós. Simples assim. (ou não!).

  • A idade, ou melhor, a geração, seja ela a letra do alfabeto que escolherem, está na cabeça de cada um e não no numeral.

    Acredito que a resposta não é título único, é um emaranhado, cada post aqui em cima tem um elo da realidade. Guto, Léo, Jeanine, Sidney, Syllos..

    A verdade é que a evolução tecnológica nos empurrará cada vez mais enfaticamente para novos caminhos, novas formas de fazer o mesmo ou de fazer o novo. É como um trêm em movimento passando pela estação. Você tem 2 opções: ou se joga ou fica para trás.

    Em todas as áreas existem profissionais bons e os que deixam a desejar. Médicos, advogados e até jornalistas (não é o seu caso, claro). Tenha certeza que você ainda vai se emocionar ou odiar muitas propagandas, campanhas, posts e afins.

    No caso dos 140 caracteres, o mesmo… @arturla #polemicas capítulo #1 mkt 🙂

    RSVP – confirmo presença!

  • Arthur, vc quer cometários?!
    Meu caro! Tenho 35anos e sei fazer todas as coisas citadas! Eu não sou velha! :0[
    Pronto falei!
    Adorei a ideia do seminário!

    • Patrícia,

      Caraca! Se você, com 35 anos, ainda tinha dúvidas de que não está velha, então o que eu posso dizer? Tenho 56, trabalho neste mercado há 35 a ainda me sinto um garoto, sempre buscando novos desafios, sempre inquieto, questionando tudo, e tentando aprender a trabalhar com todas essas ferramentas. Eu adoro isso, e acho mesmo que quem é curioso nunca envelhece, pois, como diz a propaganda do canal Futura, “não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas!”. Assim sendo, jovem sou eu, você é apenas uma doce criança! kkkkkkk

  • Oi Artur,
    Será que 51 é mesmo uma boa ideia? Vamos ao teste.
    Tema abordado de maneira como ouvir parafrasear por aí…leve e positivo, coisa de DNA. Comentários, maravilhosos! Como comentei no teu post ABAV2010, tem muita gente boa, competente e talentosa solta por aí!!!
    Para virar “uma maravilha de cenário” eu adoraria ouvir as práticas americanas pela ótica do Luiz Moura Jr., Marcos Paes de Barros e Jane Terra. Será que estão lendo a gente? Vamos ver 😉 beijos

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

O conteúdo dos blogs é de inteira responsabilidade dos blogueiros convidados, não representando a posição da PANROTAS Editora.

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