ECOS DO FÓRUM ALATUR

Um sucesso o terceiro Fórum Alatur. Iniciativa ousada, cara (mas paga por patrocinadores) e corajosa. Geralmente espera-se que uma entidade, um veículo de comunicação, uma organização realizem um fórum de tendências. A Alatur é uma TMC e achou uma fórmula interessante de mostrar o que está ocorrendo e o que vem por aí no setor e ainda exibir, com pompa e circunstância, seus produtos, sua força, seus planos.

Vamos a alguns destaques:

Francisco Carpinelli, fundador e presidente, esteve lá o dia todo, mas no palco, limitou-se a um “obrigado por sua presença”. É seu estilo. E não precisa de mais nada. Ele é o cara, como dizem por aí.

Goiaci Guimarães, fundador do Favecc e da Abracorp, e Cássio Oliveira, seu diretor na Rextur, aceitaram o convite da Alatur. Um exemplo de cordialidade, civilidade, profissionalismo e liderança. Ninguém é líder e faz história por acaso.

Sidney Alonso citou em seu blog e aqui vai a explicação para novas palavras que aprendemos no Fórum Alatur: gerente de mobilidade corporativa. É a nova (ou a futura) denominação do gestor de Viagens. Ele cuida e cuidará de viagens, eventos, mas também de gestão de frota, alternativas de viagens (como telepresença), entre outras novas atribuições…

A Alatur conquistou uma nova megaconta, mas não pode ser divulgada. Todo mundo já sabe qual é. Se você não sabe sai perguntando por aí hehehe. É quente o negócio.

Jean-Claude Bessudo, da Aviatur, da Colômbia, mesmo gripado, surpreendeu e conquistou a plateia. Entre suas pérolas, aposta na improvisação, é contra estebelecer metas e odeia power point.

Mailson da Nóbrega, ex-ministro, disse que Dilma Rousseff está eleita, a não ser que uma hecatombe ocorra. Mas tirou sarro do estilo Pedro Álvares Cabral do presidente Lula, no estilo “nunca antes nesse País”. “Ele fala de um jeito que o povo acredita mesmo que foi ele que mudou o País e não a continuidade da política econômica”, disse. E ainda repetiu algumas piadas, como a de Lula falando de sua trajetória e lembrando que sua mãe nascera analfabeta. “A minha também”, disse Mailson.

Marcos Balsamão, mesmo operado de duas hérnias, não parou e participou de dois debates. É o queridinho da Alatur.

O Jornal PANROTAS com a matéria “Nem anjos, nem demônios”, um raio-X polêmico da Alatur, foi destaque na apresentação de Balsamão e Ricardo Ferreira, na abertura do evento.

Viviânne Martins, da ABGev, reclamou que os clientes não foram chamados para negociar com a Tam sobre a mudança no comissionamento das agências de viagens. “As empresas vão pagar a conta e sequer são consultadas. Nem discutimos mais sobre pagar as TMCs. Isso é página virada, reconhecemos o valor do trabalho e pagamos sim a remuneração das agências. Mas queremos participar quando estão definindo o valor que pagaremos”, disse, quase revoltada. Há reunião da Abav com a Tam dia 15. Com bandeira branca à vista, nos dois lados.

Quando as palestras aconteciam, o salão dos expositores (Lounge de Oportunidades) ficava mais calmo e os fornecedores, amigos de longa data, colocavam o papo em dia. Chegamos à conclusão que se você não foi Varig, Blue Tree ou Othon, está out. Pois a maioria que estava por lá havia passado por pelo menos uma dessas empresas.

A Accor está preocupada, muito preocupada, com a possível venda do prédio do Sofitel Rio à BHG. São estilos beeeeeem diferentes de gerenciar um hotel, segundo se comentou nos corredores.

Se alguém lembrar de algo mais, só colocar nos comentários. O evento marcou. E quem não foi, perdeu.