EM DUBAI, A CAMINHO DA COPA

Primeira etapa cumprida. Depois de quase 15 horas na classe executiva da Emirates (quatro filmes, três sonecas, três refeições e quatro esticadas de perna para ir apo banheiro) e de cerca de uma hora e meia no processo de visto, imigração, bagagem (há até scanner de olho), agora estou no Le Meridien do Aeroporto de Dubai. Como dormi no avião (muito bem) e ainda são seis horas no Brasil, o sono ainda não chegou. O “despertar”será sete e meia pois o voo para Joanesburgo é às 10h25. Também na executiva. Vamos às primeiras impressões:

1) O check-in da Emirates no Brasil não condiz com a maravilha que é o voo e o serviço de bordo. É comum (padrão Brasil), mas há muita informação desencontrada sobre o que fazer ao descer em Dubai. Somos cinco jornalistas, três despacharam a mala diretamente para Joanesburgo (dois conscientes e um por descuido) e a cada um foi dada uma informação do que fazer em Dubai no desembarque (relato a seguir o caminho). Apenas um recebeu o voucher do hotel e a assessora de imprensa da Emirates teve de conseguir para os demais, que já haviam feito check-in. A sala vip utilizada é a do Smiles. Não preciso nem conhecer a da Emirates em Dubai (que verei amanhã) para saber que a diferença é grande, além do atendimento um tanto desleixado.

2) O serviço de bordo é estupendo na executiva. Ainda vim na primeira fila, olhando (invejando) o atendimento na primeira classe, que é em cabines individuais. Na executiva há individualidade, mas a configuração é 2, 3, 2. Além de manta há um cobre-leito (ou cobre-assento) e tudo é muito confortável. Em termos de espaço e horizontalidade, prefiro ainda o assento da Air Canada (que é uma business-primeira). Mas o serviço é impecável: atendimento personalizado e nos detalhes. Comida excelente e com muitas, muitas opções. Necessaire com produtos Bulgari, comissários falando português, mas mesmo em inglês com uma postura irretocável, tudo de primeira. No banheiro, kits de higiene e perfume Eau de Rochas. Nas cabines, flores naturais. Memso entre as três fartas refeições, snacks disponíveis no galley. E o entretenimento…sem palavras. Há desde serviço de e-mail e sms (US$ 1 por envio ou recebimento) e telefone (US$ 5 o minuto), até as mais variadas opções de filmes (mais de 200 – isso mesmo mais de 200), shows, programas de TV, video-games e notícias, incluindo jogos da Copa, já que a Emirates é a patrocinadora oficial das Copas de 2010 e 2014. Claro que não paguei pelo bilhete, mas vale cada centavo investido. Chegamos zerados em Dubai. Prontos para oito horas para Joanerburgo, mas o voo é só amanhã de manhã.

Tela da primeira fileira da executiva e visão da primeira com sua cabine e TV

3) Ao desembarcar levamos o voucher do hotel a um guichê de Customer Service, depois ao caixa (o voucher estava pré-pago mas o visto de curta duração custa US$ 52 e uma noite de hotel cerca de US$ 180) e em seguida ao scanner da retina. Depois, controle de passaporte, bagagem e serviço de chauffeur para a classe executiva e primeira da Emirates. No hotel, check-in exclusivo Emirates. Tudo organizadíssmo, impressionante e gigantesco. Guarulhos cabe em um galpão de cargas. Galeão na área de desembarque. Nossos demais aeroportos nos fazem até baixar a cabeça…

Desembarque em Dubai

4) Uma pena que não vamos conhecer Dubai. Parecia, do avião, que estávamos chegando em Las Vegas…

Tudo isso, claro, para ver Brasil X Costa do Marfim. Mas o grupo já arrumou uma meta: assistir também a Espanha X Honduras. Será?