É aquele velho assunto… o Brasil está caro. Ponto. Assim, qualquer serviço turístico também, comparando com nossos concorrentes diretos, como o Caribe, os EUA, os vizinhos latinos… Enfim, acho que essa é uma discussão em que as partes se entendem e há (certa) boa vontade dos dois lados para resolver essa questão e tornar o Brasil mais competitivo.
A outra questão é a fiscalização dos maus empresários. Claro que qualquer abuso (R$ 300 um táxi do Galeão para Copacabana, R$ 200 um rodízio de carnes ou certas taxas cobradas por nossos bancos e até mesmo alguns impostos governamentais, entre os mais altos do mundo) não é bem-vindo, nem para turistas, muito menos para cidadãos. O abuso tem sim de ser combatido, pois um produto ou um destino podem ser prejudicados. Foi o caso de Fortaleza com o turismo sexual tempos atrás. Foio o caso de Porto Seguro com a garotada alcoolizada. A violência carioca. Fatos que queimaram esses destinos por algum tempo e que demorou para reverter a imagem negativa.
Agora… dizer que vai fechar hotéis e que eles sentirão “a mão pesada do governo..”foi um tanto excessivo, hein. Lembrei-me do “prendo e arrebento” do ex-presidente Figueiredo. Dá até arrepios.
Sendo assim, fico com o “relaxa e goza” da ministra Marta Suplicy. É mais realista e menos assustador.
A “mão pesada do governo” poderia ser usada nos tantos “mãos leves” que frequentam Brasília e todos os Estados da Federação! Muito mais adequado!
Bem que poderiam retirar a “mão pesada do governo” de nossos bolsos por alguns instantes.
Seria mais fácil e produtivo caminhar…
Caro Artur, discordo do seu ponto de vista.
O lamentável “relaxa e goza” da ministra foi pronunciado em tom de deboche e desreipeito ao cidadão em pleno apagão aéreo.
Somos um povo tão libertário, mas que ainda não aprendeu a conviver com a liberdade. Sinceramente, não vejo mal algum na “mão pesada” do governo. Não partamos do princípio que a tal mão pesada seja arbitrária.
Já que a nossa sociedade não chega a um estágio mínimo de “civilidade capitalista”, que a mão pesada do governo se faça sentir sobre os maus empresários.
Doenças crônicas do Rio de Janeiro, maus profissionais pra todo lado, para acabar com eles ou tentar diminuir seus reflexos negativos, só tem têm um jeito, é parar de utilizar seus serviços. Uma campanha tem que ser iniciada, divulgação de tarifas fixas pros táxis de, por destino, o que já ocorre em várias cidades do Brasil e do mundo.
Distribuir nos hotéis, um guia para o turista, informando onde tem a melhor opção de custo/benefícios.
Sobre as “mãos” prefiro não comentar.
Existe um desequilibrio constante e varios coadjuvantes nesse cenario, para citar somente alguns: a forca do poder economico de um lado, a falta de oferta e consequentemente a exploracao e as tarifas altas dos hoteis, o e a mao pesada querendo harmonizar tudo isso.
Abs
James