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FALA PESADA

É aquele velho assunto… o Brasil está caro. Ponto. Assim, qualquer serviço turístico também, comparando com nossos concorrentes diretos, como o Caribe, os EUA, os vizinhos latinos… Enfim, acho que essa é uma discussão em que as partes se entendem e há (certa) boa vontade dos dois lados para resolver essa questão e tornar o Brasil mais competitivo.

A outra questão é a fiscalização dos maus empresários. Claro que qualquer abuso (R$ 300 um táxi do Galeão para Copacabana, R$ 200 um rodízio de carnes ou certas taxas cobradas por nossos bancos e até mesmo alguns impostos governamentais, entre os mais altos do mundo) não é bem-vindo, nem para turistas, muito menos para cidadãos. O abuso tem sim de ser combatido, pois um produto ou um destino podem ser prejudicados. Foi o caso de Fortaleza com o turismo sexual tempos atrás. Foio o caso de Porto Seguro com a garotada alcoolizada. A violência carioca. Fatos que queimaram esses destinos por algum tempo e que demorou para reverter a imagem negativa.

Agora… dizer que vai fechar hotéis e que eles sentirão “a mão pesada do governo..”foi um tanto excessivo, hein. Lembrei-me do “prendo e arrebento” do ex-presidente Figueiredo. Dá até arrepios.

Sendo assim, fico com o “relaxa e goza” da ministra Marta Suplicy. É mais realista e menos assustador.

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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  • A “mão pesada do governo” poderia ser usada nos tantos “mãos leves” que frequentam Brasília e todos os Estados da Federação! Muito mais adequado!

  • Bem que poderiam retirar a “mão pesada do governo” de nossos bolsos por alguns instantes.
    Seria mais fácil e produtivo caminhar…

  • Caro Artur, discordo do seu ponto de vista.
    O lamentável “relaxa e goza” da ministra foi pronunciado em tom de deboche e desreipeito ao cidadão em pleno apagão aéreo.
    Somos um povo tão libertário, mas que ainda não aprendeu a conviver com a liberdade. Sinceramente, não vejo mal algum na “mão pesada” do governo. Não partamos do princípio que a tal mão pesada seja arbitrária.
    Já que a nossa sociedade não chega a um estágio mínimo de “civilidade capitalista”, que a mão pesada do governo se faça sentir sobre os maus empresários.

  • Doenças crônicas do Rio de Janeiro, maus profissionais pra todo lado, para acabar com eles ou tentar diminuir seus reflexos negativos, só tem têm um jeito, é parar de utilizar seus serviços. Uma campanha tem que ser iniciada, divulgação de tarifas fixas pros táxis de, por destino, o que já ocorre em várias cidades do Brasil e do mundo.

    Distribuir nos hotéis, um guia para o turista, informando onde tem a melhor opção de custo/benefícios.

    Sobre as “mãos” prefiro não comentar.

  • Existe um desequilibrio constante e varios coadjuvantes nesse cenario, para citar somente alguns: a forca do poder economico de um lado, a falta de oferta e consequentemente a exploracao e as tarifas altas dos hoteis, o e a mao pesada querendo harmonizar tudo isso.

    Abs
    James

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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