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FUSÕES, AQUISIÇÕES…

A notícia de que a CVC quer a Rextur Advance não surpreendeu, pois, além de serem duas empresas acostumadas já a esse processo de fusões e aquisições, era algo comentado nas mesas de decisão do turismo.

Foi a notícia mais lida do dia no Portal PANROTAS, deixando um tanto longe a segunda colocada, que, no entanto, entrou no final do dia: a parceria entre o Reserve e a Esferatur (que tem muito a ver com a primeira).

Enquanto isso, mais parcerias vão sendo alinhavadas e sairão do papel se o número mágico, para ambos os lados, aparecer em cima das mesas mesas decisórias. É algo mais complicado no turismo, devido à informalidade que reina no setor… Entre boatos e certezas, sondagens e conversas, conseguiríamos encher o Top 10 de nossa home. Mas tudo tem seu tempo.

O interessante vai ser, daqui a um ano, ver como essas peças todas em movimento se assentaram.

Como o tema é bom, vai em primeira mão o próximo editorial do Jornal PANROTAS, sobre fusões e aquisições, claro.

Antes, duas frases emblemáticas, ouvidas no mais puro off the records, com fontes quentíssimas…

“No turismo todo mundo conversa, mas ninguém fecha nada”. E ainda: “Essa está condenada a ser pequena”. Quem é essa?!!! Que frases hein.

EDITORIAL 1.125

“O céu é o limite

A notícia mais comentada nesses tempos pós-Copa não é sobre quem vai comprar o prédio da antiga Vasp em Congonhas (SP). O espaço é nobre, o preço é alto, mas esses leilões públicos, já sabemos, nem sempre andam no ritmo certo.

Também não foi a nova leva de demissões na Iberia, nem mesmo o recorde de um milhão de turistas estrangeiros durante a Copa do Mundo. A Tam negou que haja um projeto de mudar seu nome para Lan Brasil, mas a notícia também foi ofuscada por aquela que pode ser a maior fusão/aquisição desde a venda da própria Tam para a chilena Lan.

A CVC, que anda com fome no mercado e já visitou uma meia dúzia de operadoras (algumas oficialmente), pode comprar a Rextur Advance, maior consolidadora aérea do País. O volume de vendas do grupo (algo próximo a R$ 8 bilhões, em 2014) deixará bem para trás qualquer concorrente, incluindo o Decolar.com, com estimados R$ 5 bilhões de faturamento. A incorporação de uma OTA pela CVC também não seria surpresa.

Como nada disso é (surpresa). E sim tendência, o caminho que os grandes seguem em todo o mundo. Grandes empresas do turismo, como a Tui ou a Kuoni, e ainda as companhias aéreas e redes hoteleiras, já fizeram esse movimento. Empresários como Guilherme Paulus e Goiaci Guimarães viram isso antes no Brasil e saíram na frente. Não é a solução para todos. Há outras alternativas e modelos. O importante é definir um. Não importa o tamanho da envergadura do negócio.”

 

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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  • Arthur….excellent post…mais problema que tudo mundo nega…eu acho muito estranho a cvc querer comprar… bem…..acabei de postar no blog do Cassio pedindo alguma informacao tambem rsrsrrs….mais me diga oque faria uma operadora de ponta do mercado que tem rentabilidade media 20-30% ter interessa em comprar duas empresas com rentabilidade baixa RC……por isto que acho que isto sao ideas que nao saem do papel…..tem uma grande historia e realidade por traz mais prefiro nao comentar ….vamos ver oque vai dar e o tempo vai nos mostrar

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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