A semana começa com uma sexta-feira, 13, no calendário…Hummmmm. É o dia marcado para a tal paralização de funcionários da Gol. Seria a primeira paralização em muito tempo na aviação brasileira. Será que os problemas sobre escala foram resolvidos e negociados ou a sexta-feira 13 será de dor de cabeça para a Gol e passageiros? Torcemos para o acordo, claro.
A semana começa também com 65 profissionais brasileiros na NBTA 2010, maior evento de viagens corporativas do mundo. Mas só seis gestores de viagens participam. É isso mesmo? Por que será? As companhias continuam achando que ir para o evento é passeio? Ou acham que não precisam que seus gestores precisem do evento para aprender algo? Ou ainda não veem a importância de melhorar a gestão das viagens? Ou talvez confiem nas TMCs para trazer as tendências? Há mais possíveis explicações… Mas achei seus um número bem tímido.
A semana começa com a expectativa do acordo da Tam com a Abav. A companhia aérea vai até os presidentes da entidade, dia 11, para ouvir a proposta, que basicamente é de DU variável no nacional e no internacional e DU zero nas vendas diretas pelo site da Tam, como é hoje. Por enquanto a Tam está no empate com os agentes: voltou para os GDSs (Sabre dia 2, e Amadeus dia 16), o que era uma reivindicação dos agentes, mas anunciou um acordo para venda nas Casas Bahia, um novo canal de distribuição, que não deixa de ser indireto, pois algo as Casas Bahia estão ganhando. Direito legítimo da Tam. Assim como dos agentes não gostarem. A DU vai desempatar o jogo…
A semana começa…bom, tá bom pra começar, né?
Boa semana
Oi Artur !
Ontem comentávamos sobre isto. No evento do ano passado veio um gestor, este ano vieram seis. Progresso ? A resposta para tua pergunta pode ser todas as alternativas ou nenhuma das acima…Pelo que eu acompanho, a área de viagens ainda precisa ser vista como área estratégica dentro das empresas e seus profissionais mais valorizados, não sendo vistos só como o interlocutor que precisa reduzir os gastos em dez por cento a cada ano….que fala só de preço. Também tem a questão cultural, não só para os gestores, mas participação em eventos no exterior estigmatizadas como viagem a passeio.
Artur, assumo que pouco sei sobre viagens corporativas, porém busco muito aprender com todas as informações disponíveis, principalmente acompanhando o blog de mesmo nome.
Puxando o fio para a pergunta feita por ti: “As companhias continuam achando que ir para o evento é passeio?”, acho que cada vez mais o pensamento será por aí.
Depois da matéria divulgada ontem no Fantástico falando sobre a massa “podre” de nossa política que usa as verbas públicas para fazer turismo, ficar com o “troco” das hospedagens e alimentação (muitas vezes superfaturadas), quando a real motivação da viagem era para cursos.
Acredito que cada vez mais será avaliada a relevância do evento para que as empresas não sintam que seus recursos estão sendo esbanjados desnecessáriamente.
Como sempre há a distorção do real significado de turismo. Foi lamentável ver nossas belezas servindo de pano de fundo para gravar as imagens do núcleo familiar sujo de nossa política, regada com a sincronia de como fraudar, desviar e espanjar nosso rico dinheirinho.