O presidente da Abav Nacional, que tem pouco mais de um mês de mandato, diz que sai frustrado com as “relações comerciais” e “parcerias não respeitadas” pelas companhias aéreas. “Saio triste por me sentir impotente diante do poderio econômico das companhias aéreas”, disse ele.
Qual sua surpresa? As empresas aéreas serem forte economicamente? Ou a Abav não ter conseguido achar um meio de dialogar adequadamente com esses “gigantes malvados”? Se cada um continuar olhando o outro como mal necessário, dificilmente haverá diálogo.
Mais preocupada em se proteger, acho que a Abav ajudou nesse distanciamento com as aéreas e no fortalecimento dos consolidadores, que hoje têm muito mais poder para dialogar com os “gigantes malvados” do que qualquer entidade.
Esse lamento pode estar fora de contexto, mas para mim não faz sentido.
Claro que não se pode deixar de lado os problemas, e a relação dos pequenos agentes com as aéreas realmente piorou com o tempo. Mas como o tema do congresso remete ao Brasil bem-sucedido melhor é olhar pra frente e perguntar: e agora? Há solução? Que caminhos percorrer?
Ah sim, essa visão de Kaká em breve vai mudar, pois está em vias de virar consolidador no Rio.
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