Acima, uma das esquinas charmosas da cidade. Logo abaixo, show do Cirque du Soleil – debaixo de um viaduto – região portuária. Comerciantes locais agradecem. Esses, aliás, são superunidos em Québec. Oferecem, por exemplo, wi-fi gratuito a moradores e visitantes em boa parte da cidade…
QUEBEC CITY – O verão é uma verdadeira obsessão para os canadenses. Já havia visto isso em Montreal, com a quantidade de eventos, dos mais variados, para os mais diferentes gostos. Em Québec, uma cidade que, ao contrário de Montreal, conquista logo de cara, a coisa vai mais longe. Teoricamente, o verão em si já é um atrativo para ver Québec City, sem neve, sem frio, com a facilidade e o prazer de ir descobrindo suas ruas “europeias”. Mas o verão é tão festejado que a cidade vira uma festa. Ganham os moradores e ganham os visitantes.
Além de eventos, shows de rua, artistas mambembes (autorizados e cadastrados na prefeitura), feiras, mostras de artesanato, instalações em museus e seus jardins, passeios de barco, encenações ao ar livre, festivais gastronômicos, o exuberante verde dos parques locais e ruas lotadas de gente feliz… a cidade resolveu investir em dois megaespetáculos ao ar livre e gratuitos.
O primeiro, Les Images du Moulin/The Image Mill/Imagens do Moinho, foi encomendado a Robert Lepage (diretor de shows do Cirque du Soleil, como o atual Totem, e artista prata da casa) e ao grupo Ex Machina para a comemoração dos 400 anos da cidade (2008). Ficou como atração turística e motivo de orgulho para os cidadãos. A história dos 400 anos, de forma moderna, bonita, com alta tecnologia e direção artística perfeita, é contada nas paredes dos silos de grão do Porto de Québec. Uma “tela”de 600 metros de largura e 30 de altura. De qualquer ponto da cidade voltado para o porto pode-se ver o show. Lá embaixo, há diversos lugares vips, gratuitos, e ainda uma área com mais conforto, a US$ 15 por pessoa. Mas todos têm a mesmíssima visão. Fiquei imaginando o mesmo show no Rio de Janeiro, contando dos primeiros anos da cidade, da época de capital, os anos 1920, os anos dourados, a bossa nova, os anos 1970, a geração 80 e o Rock in Rio, as Diretas Já, o impeachment, o Rio 2007, a Copa e a Olimpíada, com imagens fantásticas de nosso carnaval, réveillon… Gente para fazer temos. Falta vontade política. Amor à cidade. Fé no turismo. Alô Eike Batista, uma boa ideia para você…
O segundo show, também encomendado pela prefeitura, é Les Chemins Invisibles/Os caminhos invisíveis, show do Cirque du Soleil que só é visto aqui, em Québec. O contrato inicial é até 2013. Ambos somente no verão (de junho até primeira semana de setembro). Também de graça, com ótimos lugares para todo mundo, o show do Cirque é um dos melhores que já vi. Tem magia, números difíceis de tirar o fôlego, música ao vivo e atletas vigorosos. A origem do Cirque du Soleil é na província de Quebec (e Quebec City é sua capital) e hoje a sede do grupo é em Montreal (a 3h de trem). Pena que hoje a maioria das pessoas no Brasil e no mundo lembre do Cirque quando se fala em Las Vegas e Orlando. Mas tudo começou e continua aqui.
Québec City me conquistou com sua história (é patrimônio mundial da Unesco, por ser a única cidade amuralhada ao norte da Cidade do México na América do Norte), seu povo, suas ruas alegres e “europeias”, suas curvas e ladeiras, seu charme, seu verão, seus megashows e sua aposta no turismo.
A vir várias vezes.
Em tempo: fiquei hospedado no Fairmon Chateau Frontenac, marco e cartão postal da cidade. Um castelo no alto de uma colina, com um calçadão de madeira acompanhando o rio lá embaixo… Tudo de bom.
Nossa! Viajei com você através destas fotos Artur… Lindo de mais.
Esta também é uma das novas modalidades de turismo, principalmente para quem não pode…rs.
Mas garanto que serve de “esquenta” para sonhos futuros.
Bjs
Show de bola Artur !! Delícia !! Sds
Ta dificil a vida ai hein meu caro? Cuidado p/ nao ficar muito estressado! Abraco!
Boa tarde Artur!!!!!!!!!!
Porque será que é tão difícil promover nosso país como maravilhoso, acabo sentindo inveja de paises como o mostrado em sou blog, eles sim sabem promover e viver bem, coisa que no Brasil é quase impossível, a criminalidade invade um hotel de luxo no rio de janeiro e os demais criminosos (colarinho branco) invadem Brasília de quem será o maior erro????
Obs. No fundo tenho é vergonha de ser brasileiro e não desistir nunca.
Abraços……
Boa tarde Artur!!!!!!!!!!
Porque será que é tão difícil promover nosso país como maravilhoso, acabo sentindo inveja de paises como o mostrado em sou blog, eles sim sabem promover e viver bem, coisa que no Brasil é quase impossível, a criminalidade invade um hotel de luxo no Rio de Janeiro e os demais criminosos (colarinho branco) invadem Brasília de quem será o maior erro????
Obs. No fundo tenho é vergonha de ser brasileiro e não desistir nunca.
Abraços……
Adorei Artur. As fotos estao maravilhosas!