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Nos vemos na Abav?

Às vésperas de mais uma Feira da Abav (que algum marqueteiro inteligente cismou em rebatizar de Expo Internacional Abav ou algo parecido), vemos outra vez a discussão: participar ou não? Na verdade, em ano de crise e depois de algumas edições decepcionantes, a pergunta na verdade é: investir ou não? Pois participar a maioria dos grandes players da indústria de Viagens e Turismo com certeza o fará. Não dá para ignorar um evento que reúne tantos profissionais do Brasil e do mundo, tantas marcas, tantos decisores e ainda mais em um momento que muitos estão vendo e que todos querem perceber como de retomada: da economia, do País, do próprio evento.

Relacionamento, lançamentos, troca de experiências, negócios renovados e novas parcerias, saber as tendências, ouvir e ver cases, concorrentes e novos players, mostrar a força da indústria. São muitos os motivos para participar e já abordamos 25 deles em reportagem do Jornal PANROTAS algumas edições atrás.

A poucos dias do evento, vemos o esforço do presidente Edmar Bull (foto acima, na avenida Paulista), que vem de uma experiência de sucesso na Abracorp, e seus desafios para levar o Brasil à feira. Como? Com as parcerias com outras entidades (como a Braztoa e a Air Tkt, que levarão agentes de todo o País), com os Estados e municípios, com o apoio de Avianca, Azul, Gol e Latam, com a mobilização dos presidentes regionais de Abav, com transparência e mente aberta a novas ideias.

Os críticos chegaram a dizer que Edmar estava “abracorpizando” a Abav e que o corporativo estava tomando conta do evento e da entidade. Nada disso. A Ilha Corporativa continua firme e forte, mas vemos um esforço para entender e incluir todos os segmentos (como o receptivo, combalido e esquecido) no mesmo espaço, que é o espaço do Turismo brasileiro. As aéreas estrangeiras precisam voltar a acreditar no evento, assim como os destinos internacionais, ainda mais atraídos pela força de outro grande evento, a WTM, no primeiro semestre, mas acreditamos que há espaço para todos e se tiver de haver uma divisão de produtos ou atuações em alguns casos, não vemos isso como algo grave ou fatal para um dos dois lados. Pois enquanto há escolhas, há também o que os unes, com as operadoras Braztoa, as grandes empresas, as discussões que atingem a todos, a vontade de desenvolver cada vez mais a indústria e, claro, os profissionais, que querem crescer, vender mais e satisfazer seus clientes com um atendimento e expertise que se constrói também visitando eventos como a WTM ou a Abav.

Vai na Abav? Claro que sim. Está difícil investir neste ano difícil? Também. Mas apostamos sim na retomada, do País, da economia e do evento Abav, e também na força do empresariado, que faz desse e de outros encontros momentos únicos de nossa indústria. A parte governamental continua irregular: alguns mostram a que vieram, outros não sabem por que estão no Turismo, alguns ajudam e surpreendem, outros atrapalham (e não é surpresa). Uma feira como a Abav, com suas discussões e players reunidos, é uma ótima oportunidade para quem não sabe o que fazer e ainda desconhece a força do Turismo.

A PANROTAS, como faz há 40 anos, ininterruptos, em anos de crise ou bonança, estará lá mais uma vez, com seu estande, que é um ponto de encontro da indústria, seus parceiros, seu Suplemento Diário na Abav (edição 40!!!) e o projeto Agência do Futuro, cujos detalhes daremos em breve. Tudo isso para nossos mais de 18 mil visitantes únicos por dia no Portal PANROTAS, para os milhares de assinantes do Jornal PANROTAS, para os participantes de nossos eventos pelo País, para nossos milhões de amigos nessas 40 edições da Abav.

Nos vemos lá.

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Artur
    Acho imprescíndivel estar na ABAV. Mesmo que seja como visitante, só aqueles que já desistiram de nosso mercado não irão para ver se há, e quais são as novidades.
    Nós , da Ancoradouro estaremos lá no estande da AIRTKT procurando por novos clientes, novos negócios e consolidando os já existentes.
    Num momento de crise, buscar alternativas é a única opção , enquanto ainda se acredita no negócio, e nós acreditamos, abraços

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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