Poucos souberam (ou eu que estava meio desligado), mas no último final de semana duas turistas alemãs que desembarcavam do navio Vision of the Seas no Porto de Recife foram atingidas por uma placa de metal, de 200 quilos, que caiu de uma estrutura enferrujada. Ambas de 65 anos. Uma morreu e a outra está internada, com risco de amputação de uma perna.
Isso logo em Recife, que tinha acabado de inaugurar um terminal novo para receber os cruzeiristas. No caminho, porém, a estrutura continuava e continua defasada.
Essa é a realidade dos portos brasileiros. Tecla em que a Abremar bate e martela desde sua fundação. Dos táxis-bandalha à falta de conforto, da precariedade técnica para receber os navios à falta de mão de obra especializada, de estruturas ruindo à falta delas, o que há ainda é muito pouco. Muitíssimo. E mesmo assim, as empresas conseguem embarcar 800 mil passageiros em uma temporada de verão.
Imaginem se os portos fossem estruturados, se tivéssemos aeroportos confortáveis e com capacidade para aeronaves e passageiros aos milhões, que nossas estradas não fossem chamadas de estradas da morte, se muitos de nossos hotéis fossem renovados de verdade… Não teria pra ninguém…
Artur,
Que bom que voce colocou isto, vamos ver se de tanto falar, älguém nos ouve”…na ultima apresentação do André, ABREMAR, no conselho de turismo do CNC, no Rio, ele bateu várias vezes nesta tecla, nao podemos misturar cargas e pessoas, precisamos construir estes terminais de passageiros apartados o mais breve possível, pois corremos o risco de precisar de leitos para a COPA e não termos armadores dispostos a trazer seus navios prá cá…a coisa tá ficando preta!!!bjos,