Meu último post aqui foi sobre o Ritz Carlton Key Biscayne, o resort de luxo em Miami que não me impressionou, não deixou marcas, não me emocionou…
Em junho fiquei em cinco hotéis diferentes entre Nova Orleans, Miami, Houston, Goiânia e Rio de Janeiro… E o melhor hotel do mundo é aquele que te atende em tudo o que você precisa e que vai além.
Para ficarmos na rede Marriott, dona da marca Ritz-Carlton, vou falar de uma ótima, excelente, surpreendente, encantadora e marcante experiência que tive em apenas pouco mais de 12 horas hospedado no Courtyard by Marriott Kingwood, na área do Aeroporto Internacional de Houston, no Texas.
Estava retornando ao Brasil e teria apenas 1h20 de conexão em Houston, saindo de Miami. Eis que o voo Miami-Houston atrasou por motivos meteorológicos e optei por seguir assim mesmo e dormir em Houston, pois poderia ocorrer o mesmo no dia seguinte, já que verão e tempestades são sinônimos em qualquer lugar do planeta.
Já de Miami fiz a reserva para uma noite no hotel. Escolhi a marca Courtyard, pois já havia tido ótimas experiências em Nova York e Miami (perto do Aventura Mall) e porque sabia que precisaria de algo prático, barato, perto do aeroporto e com qualidade para que descansasse uma noite. Reservei e ao desembarcar segui para a área de shuttles do aeroporto.
Impressionante a quantidade de vans e ônibus que param por ali e também como o Uber já é popular entre boa parte dos viajantes. Havia vários deles com seus smartphones à mão, esperando seu transporte.
Passou transfer de tudo o que é hotel, menos do meu. “Me dei mal”, pensei de imediato. Mas sabia que no site dizia que havia transfer gratuito do aeroporto. Estava pronto para chamar meu Uber quando decidir ligar no hotel. Cherry me atende, localiza minha reserva, pede desculpas, pois o ônibus que faz o transfer estava em outro serviço, e pede que eu pegue um táxi que ela me reembolsará.
A corrida deu US$ 30 (a diária foi de US$ 100) e ela me reembolsou de imediato, na chegada. Nem era tão perto assim do aeroporto, mas ficava ao lado de um shopping, o que me seria útil no dia seguinte. A simpatia e eficiência, o compromisso de Cherry com a marca que representa e com atender bem o cliente incluíram perguntas sobre se eu gostaria de uma chamada para despertar ou algum outro serviço. Me ofereceu água, falou da internet, se colocou à disposição. Fui comprar uma garrada de Pepsi (não tinha Coca, rs) e ela me deu de cortesia. Outros funcionários, no check-out e quando precisei de uma informação sobre as redondezas (tinha algumas horas antes do embarque), mostraram o mesmo serviço, a mesma simpatia, o mesmo padrão.
No quarto, tudo zero quilômetro. O banheiro é um dos melhores que já vi em hotéis: ducha potente, boxe com porta que corre suavemente, kit de amenidades eficiente, muito espaço… A internet rápida e gratuita é outro diferencial (que o Marriott de Nova Orleans não tinha, shame on you!!), assim como outras amenidades que sequer usei, pois fiquei muito pouco tempo.
Se eu já era fã da marca Courtyard by Marriott, agora sou fiel. E “distribuidor de folhetos”, rs.
Qual a alma do hotel de Houston? Seus funcionários, a identidade com a marca Courtyard, o estilo da unidade… Não precisa ter chapéu de caubói ou uma foto de George Bush no quarto (Deus me livre). Mas o staff foi além da cordialidade, além do que estava oferecido no site de reservas.
O melhor hotel é aquele que torna sua viagem tranquila, fácil, sem tropeços e atropelos, confortável e amigável. Tem que ter o que se precisa naquele momento.
Depois falo dos demais hotéis e das histórias engraçadas que vivi. Por enquanto, foco no “melhor hotel do mundo” (rs).
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