“A consolidação do estado democrático de direito passa, igualmente, pela garantia e manutenção de AMPLA LIBERDADE DE IMPRENSA e da livre circulação e difusão de idéias.
Exige, cada vez mais, a ampliação do direito à informação da população, com a multiplicação dos meios de comunicação. E que sejamos capazes de dar respostas abrangentes e inclusivas aos imensos desafios e às fantásticas possibilidades abertas pelo mundo digital, pela internet e pelo processo de convergência de mídias.”
Trecho do discurso da presidente eleita Dilma Rousseff, que também disse preferir as críticas de uma imprensa livre do que o silêncio de uma imprensa censurada pela ditadura. Disse ainda que lutou, em seus tempos de guerrilheira, arriscando a própria vida, pela liberdade de expressão. Não pode ser contra ela agora.
Tá gravado. Tá comprometido. Não há por que duvidar.
O discurso de Dilma foi bem equilibrado.
E o de José Serra, que disse estar com uma energia acumulado que ainda não sabe como usar, aponta, enfim, para uma oposição com estratégia.
São apenas palavras. Mas ouvidas e lidas por milhões.
Importante, para o bem do Brasil e do processo democrático, é que os milhões que ouviram, não esqueçam, por um lado e por outro, as palavras da presidente eleita e de uma eventual – e sempre saudável – oposição.
Independentemente da nossa opinião até o dia de hoje, o que agora temos de fazer é torcer para dar certo.
Que um lado e outro possam fazer a sua parte para o sucesso do que está por vir. E que façamos também a nossa, lembrando e cobrando, quando necessário, de forma inteligente e organizada.