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Dia a dia

PARADA GAY

Nunca havia ido à Parada Gay paulistana, para fugir da muvuca, porque sempre viajava no feriado e por não querer ir mesmo. Mas a curiosidade, a disponibilidade e a forcinha dos amigos da SP Turis (o turismo GLS é fundamental para a cidade e a parada e o feriado atrem muitos turistas heterossexuais também) me levaram à décima quinta edição.

Não houve surpresas. Um lugar com tanta gente e com essa temática sempre é interessante para se observar. E observar gente é um dos grandes baratos de se viajar. Acabei tirando menos fotos do que queria devido à chuva, ao medo de sacar a máquina fora do camarote do Cads/Prefeitura de SP (vimos um pequeno arrastão sobre uma menina, o que foi um tanto traumático) e à distração. Descemos para comer algo e quando vimos, tinha acabado a parada. O plural usado até aqui inclui a Maria Izabel Reigada, ainda comemorando a vitória do Santos e ao fato de Veja e Isto É trazerem Neymar na capa, e sua amiga Graziella.

Meio de transporte: metrô. Muito fácil. Muito tranquilo. Já colocando a gente no clima.

Timing: chegamos no pior horário. O do início da parada. Para chegar ao camarote fomos esmagados, empurrados, apalpados e só não saí casado porque não tô a fim… Na hora da valsa, nem que a gente quisesse daria para dançar… Parecíamos almôndegas numa panela.

Camarote: muito tranquilo, amplo, com música e boa visão da parada, dos carros e dos passantes, que são o grande show.

Os carros: A maioria não consegui identificar de onde era. A não ser o da drag Salete Campari, com seu nome estampado em todos os lugares. E fotos. Se tentaram passar alguma mensagem, não captei. As músicas eram ótimas, mas esperava mais “decoração” e “produção”. Ok, não é carnaval, mas é um evento turístico. E todos esperam isso.

Segurança: havia muitos policiais e tal, mas a cena do arrastão sobre uma menina… foi triste.

É um passeio divertido (e nem fomos atrás dos trios em direção ao centro, onde a coisa pega de verdade), havia muitas crianças com os pais, mas senti certa dificuldade de circulação, pois havia gente indo para todos os lados e não apenas no sentido dos trios…o que seria mais natural.

Eu vejo a parada como um grande evento turístico e de entretenimento. Quem está lá já é desarmado de preconceitos. Esses têm de ser quebrados no Congresso, no dia a dia, na rotina. Mas uma festa é sempre um bom motivo para lembrar, comemorar, reforçar… No mais, esperava ver mais beijos na boca… a chuva deixou o povo tímido???

Abaixo, algumas fotos. Sem reserva. Sem censura.

And a gift from a friend…

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Minha intenção era ir. Porém, 7 horas de trânsito na volta de Bauru me deixaram sem o menor pique. Além disso, fiquei meio traumatizado com a quarta-feira, onde celulares e carteiras foram “surrupiadas” na The Week. A casa estava tão lotada que se você tirasse o pé do chão, não conseguiria colocá-lo de volta no mesmo lugar.
    Também nunca fui, e sinceramente, ainda não me bateu aquela vontade de ir! E com chuva, piorou…

  • Precisava postar fotos de fio dental, seios falsos e peitoral alheio?
    Turisticamente falando, acho que passou do ponto.
    Pessoalmente falando, fiquei imaginando como é se sentir uma almôndega. Dei risadas.
    E as apalpadas?
    No mais, bom saber que podemos achar casamentos em eventos como esse, pensarei 2 vezes no ano que vem.
    Abraços – e que ano que vem possamos ver mais beijos na boca, então!

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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