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POST SEM TÍTULO (mas é sobre NOVA YORK)

Um dia em Nova York e já pegamos o jeito… Ela é assim, íntima de quem a abraça.

Quando vi, depois de algumas horinhas de sono pela manhã, já estava comendo sanduíche de barbecue (o churrasco com aquele molho adocicado) no Daisy May`s BBQ USA, tomando um milk-shake no Shake Schack, fotografando o Pier 88 (de onde sai o NCL Breakaway nesta quarta-feira) e assistindo a mais um musical da Broadway, Kinky Boots, a sensação do momento, com 13 indicações ao prêmio Tony e música da diva da década de 80, Cindy Lauper.

Mas vamos do começo.

Realmente o governo americano vai abolir o formulário I-94. Eu tive de preenchê-lo (e esperar uma hora a fila da imigração em Newark), mas o oficial que me atendeu disse que não precisava levar mais o canhoto do formulário. “Está tudo no computador”, disse ele. Resolução que, em Newark, tinha começado naquele dia. O formulário da Alfândega continua e ele é quase uma repetição do I-94, só que um por família. O endereço nos Estados Unidos e o objetivo da viagem continuam sendo as principais informações. Mesmo com a novidade do formulário vi muitos agentes mandarem os visitantes para uma segunda entrevista (a tão temida salinha). O que me atendeu estava de ótimo humor, disse que era “difícil” minha profissão de jornalista de turismo e ainda me deu a notícia do I-94, que confirmei logo depois no Portal PANROTAS.

O trânsito de New Jersey para Manhattan estava, como de costume, pesado. Levamos cerca de 50 minutos até o hotel INK48, na avenida 11, bem perto do porto (altura da rua 48). Hotel butique bem decorado, com funcionários simpáticos, design moderno e um estilo bem interessante. Tem um bar na cobertura que ferve à noite. Vista belíssima. A do meu quarto é para a cidade… Vejo os prédios de Times Square.

O hotel tem ainda happy hours para os hóspedes. Pela manhã, café e chá. No fim da tarde, vinho. Encontrei a Estela Farina, da Firstar, representante da NCL, que chegou um pouco antes para um monte de reunião. E contou que subiu pela primeira vez no Top of the Rock, no Rockefeller Center. Adorou. Vale mesmo a pena.

De tarde dei uma caminhada (afinal, estou a quatro quadras de avenida da Times Square, equivalente a oito de ruas) e resolvi ver Kinky Boots, musical com 13 indicações ao Tony. É a história de dois homens: o primeiro herda do pai uma fábrica de sapatos prestes a falir. O outro é um travesti que vai ajudá-lo a desenhar botas para os homens que se vestem de mulher… A plateia aplaude de pé e com entusiasmo. Eu não gostei. Mas recomendo, pois a maioria tende a gostar. Mas é preciso estar com o inglês afiado.

O estilo parece o de Priscilla, a rainha do deserto (de que gostei mais, mas que tem dramaturgia zero também), com drag queens e dilemas sobre aceitar quem você é. As canções de Cindy Lauper realmente são melhores que a média, mas funcionam melhor na parte agitada do espetáculo. Os dois atores
principais são excelentes, especialmente o que herda a fábrica, e o elenco em si muito bom. Mas é um espetáculo que joga para a plateia, é piegas em muitos momentos e tenta surpreender no número final. Consegue. Menos comigo. Aliás, não se guiem pelos meus gostos… Lembram que só eu gostei de A Árvore da Vida?

Aliás nem comentei que assisti ao O Rei Leão no Brasil. Vale o ingresso. Já havia assistido quatro vezes em inglês, na Broadway e em Las Vegas, e as canções me são mais familiares no original, por isso estranhei no começo. Mas a produção é idêntica à da Broadway, só que em português. Quando os atores cantam, todos com um sotaque forçado demais, não dá para entender bem o que eles dizem, mas os efeitos e a encenação é tão bonita que vale a pena. A plateia aplaude em cena aberta pelo menos duas vezes. Leve logo seus filhos, netos, sobrinhos… Na Broadway, continua sendo o ingresso mais caro (e mais divertido, garanto).

No navio vou ver a versão compacta de Rock of Ages (o filme com Tom Cruise é beeeeem fraquinho). Pelo menos as canções são conhecidas e excelentes.

Comecem a espalhar a notícia: Nova York continua a mesma. Mas sempre fico com a sensação que está cada vez melhor.

Meu quarto no INK48 tem dois roupões… Qual será que escolhi usar? O de zebrinha? O de oncinha? Os dois? Nenhum? Clica na foto, para vê-los em detalhes…

Clique para ampliar: um dos espaços no The Press Room (Sala de Imprensa), o bar no topo do INK48. À noite, vira balada, com elevador exclusivo.

Vista do meu quarto no INK48

PS.: Cada vez que viajo de United há uma configuração diferente. Peguei uma classe executiva novinha em folha, na configuração 2, 1, 2. Excelente, naquele estilo que a poltrona vira cama, se encaixando em um espaço à frente. Tripulação atenciosa e muito boa. Assisti a quatro filmes – não consegui dormir por causa de um momento de turbulência… Tô ficando velho mesmo…

PS2: Viagem a convite da NCL/Firstar, com proteção GTA

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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