Precisa, claro. É a resposta. Mas, a despeito dos press releases oficiais e elogiosos, o evento ainda vai levar um bom tempo para achar o formato ideal (o que é normal, haja vista o ineditismo e grandiosidade do mesmo), que o torne de fato um incentivador de viagens (para o público), um debatedor para o setor, uma amostra do que existe no País.
Há coisas no caminho certo e o evento tem evoluído. Do ponto de vista do comprador, não acho que seja atraente. É tudo muito confuso, festivo e sem ordem… Os estandes também estavam menos decorados ou decorativos… Faltou brilho e beleza. É preciso acertar o formato e a forma para ele virar vitrine e balcão de vendas.
Os materiais promocionais, ao menos os que vi, estavam muito bons. As apresentações culturais dos Estados excelentes. Havia muito o que ver, mas de forma meio dispersa, difícil.
No Núcleo do Conhecimento…estava tudo muito oficial demais…sem debate, sem inquietações. Cadê a Tânia Brizolla? No ano passado, o Núcleo foi irretocável.
Havia boa comida, bons produtos, boas ofertas (será que todos aproveitaram), boa vontade, um bom e presente ministro, boas perspectivas, um clima muito bom. Mas é preciso mais. Vender R$ 8 milhões (meta para este ano nos estandes de venda direta) em um evento de cinco dias é muito pouco. Alguns estandes, como o da Resorts Brasil, não estavam nada vendedores. Quem passava, nem sabia que podia comprar algo ali. Falha grave. Os da CVC e Marsans estavam sempre lotados. É a força das marcas… Nas companhias aéreas, muita distribuição de brindes… e hoje com a internet, quem precisa ir num salão para comprar bilhete aéreo barato?
Acho que o próximo governo, tucano ou estrela, tem de manter o evento e fazer algumas mudanças radicais. Deixar fórmulas antigas de lado. Pensar o evento como algo diferente. Nunca antes visto nesse país. E não como uma feira tradicional.
Tá bom. Mas pode e deve melhorar.
O momento é oportuno: oito anos de MTur, secretários de Turismo mais maduros e investindo, entidades caminhando para a profissionalização, programas de sucesso, como o Viaja Mais Melhor Idade, consumidores mais conscientes… É só achar a fórmula. Quem a tem?
Artur
Comentei isso com minha mãe. Ela foi comigo ano passado e este ano. Acho que dos 5, este foi o mais investido e falado, porém na prática, sábado às 19hs já estava vazio, o que era inesperado para o dia e horário. Achei mesmo mais simples em relação ao ano passado, ainda mais por termos várias companhias aéreas presentes.
Acho que a divulgação para o público que não trabalha na área, deveria ter sua atenção chamada nas propagandas, para programar sua viagem.
Não é só conhecer os destinos, quase ninguém para ver vídeos, poucos param para ouvir informações sobre as cidades ao pegar os folders, muitos estão lá para os brindes, as “sacolinhas”.
Eu não peguei nenhuma este ano, recolhi tudo que foi possível de meu interesse, principalmente sobre os programas sobre capacitação para nossa Copa e Olimpíadas, que, aliás, foi um caso de horror. O receber bem Copa (ou algo assim) tinha divulgadores que não sabiam sobre o programa, sabiam apenas que, quem tivesse interesse e formação na área poderia se inscrever e preencher umas folhas sobre o tipo de curso deveria ser realizado, quais conteúdos abordar, etc. Mas as perguntas eram complexas, mal formuladas, assumo que preenchi de qualquer jeito, pois queria saber primeiro o que era e não ajudar na criação “indiretamente”.