Primeiro dia do Fórum PANROTAS 2010.
Vamos à Retrospectiva.
Cenário muito bonito, plateia cheia logo cedo…e de qualidade. Guillermo Alcorta abre o evento e é bem claro: o turismo tem de ser apolítico. É um bem de todos.
O ministro Luiz Barretto não foge aos temas polêmicos e, além de um balanço inevitável, mas com bons números, dialoga com o trade. É ciente da falta de infraestrutura nos portos e aeroportos mas está otimista. Acalma a hotelaria sobre a nova classificação hoteleira (“não haverá data limite, todos serão consultados”) e o mercado recebe com surpresa a sentença de Rafael Guaspari, do Fohb: Manaus e Cuiabá não comportam mais hotéis, pois elesm lotarão na Copa, mas ficarão vazios antes e depois do evento.
A nova classe média foi tema do debate seguinte, bastante pertinente, mas a impressão que se teve é de que virou moda falar da classe emergente, pois é o que o governo quer ressaltar: muitos brasileiros tiveram upgrade de classe e viraram novos consumidores. Mas o palestrante Marcelo Neri foi claro: a classe AB cresceu bem mais.
Almoço networking e na volta o painel de integração, com altos e baixos e uma constatação: muita coisa está parada desde o Fórum PANROTAS passado. Que o diga a regulamentação das agências de viaganes. Kaká ressaltou, à noite, no Jantar da Integração, que os agentes de viagens querem o mesmo direito que as baianas do acarajé. A deputada Lídice da Mata quase protestou. Mas Kaká está certo. Direitos iguais para todos. E quando o acarajé dá dor de barriga, a quem reclamamos? O Procon não cuida de casos como esse.
E finalmente os presidentes das empresas aéreas e a presidente da Anac, Solange Vieira. Os presidentes cutucaram sutilmente, mas ele foio firme e deu a entender que quem tem razão é a Anac. Pedro Janot foi o mais audacioso e por pouco não iniciou o discurso contra o “duopólio”.
E mais uma vez quem roubou a cena foi Goiaci Guimarães, ao pedir a intermediação de Solange Vieira para o problema das agências de viagens com as empresas nacionais, por causa da diferença tarifária nos sites das aéreas que não cobram D.U.
E Kaká jogou um balde de água fria no otimismo das agências: as empresas aéreas estrangeiras, isoladamente, ou configuraria cartel, em maio não pagarão mais comissão às agências… É a famosa D.U. a seco… sem água para ajudar a engolir o “remédio”.
Amanhã tem mais…
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