Que imagem você tem da Índia? O Taj Mahal, as danças, o curry, as vacas, a religiosidade, a superpopulação de mais de um bilhão de pessoas, a novela que passou na Globo (Caminho das Índias), o filme que ganhou o Oscar (Quem quer ser um milionário?), aquele mais antigo (Passagem para a Índia), a distância do Brasil, integrante dos BRICS, o trânsito caótico, o estereótipo, o surpreendente… o exótico.
Acho que a Índia é um destino que já formamos uma pré-concepção em nossa cabeça, que nos leva a querer visitá-lo o quanto antes ou colocá-lo na nossa lista de “lugares para nunca ir”. O mesmo deve se passar na cabeça dos agentes de viagens.
Quebrar essa barreira é muito difícil, mas não impossível. É preciso mostrar o país de diversas formas, educar, promover… A novela mais que o filme, que mostrava muito a pobreza, apesar da alegria, do indiano, ajudou no aumento desse desejo de ir à Índia.
Uma coisa que a Izabel (Reigada) e o Sidney (Alonso) sempre me dizem é que o luxo dos hotéis na Índia é algo excepcional. Que as paisagens são impressionantes. Que o curry é forte, mas que eu vou gostar.
É um dos grandes destinos do mundo para serem conhecidos. Outro dia vi um filme bem interessante, que me fez mais uma vez pensar na possibilidade: O exótico hotel Marigold. E aquele início de As aventuras de Pi, com uma canção belíssima, também deixou mais uma moedinha na minha maquininha de futuras viagens.
Para fechar com chave de ouro meu ciclo “Viagem à Índia”, que espero aconteça nos próximos anos, pois este ano já estou praticamente agendado com viagens longas, eis que um anúncio de página dupla, no Jornal PANROTAS 1.057, me fez ficar alguns bons minutos o apreciando. (VEJA A IMAGEM ABAIXO)
O anúncio está alinhado com a tendência de divulgar sensações, experiências. Mostra uma festa em que os participantes se pintam com cores fortes (chama-se Holi). Pode até ser que consigamos ver apenas de longe a manifestação, pode ser que nem estejamos lá na época certa. Mas a explosão de cores da publicidade me levou até lá. Não é uma paisagem estática (como a do belo Taj Mahal, na semana anterior, que também não pode ser abandonado na hora de divulgar o país), e sim uma foto que mostra um destino vibrante, diferente de tudo o que já vi e altamente atraente, sedutor, convidativo.
Ponto para a Índia.
Pensei em um anúncio para o Brasil… Seguindo esses moldes. Que experiências podemos transmitir em papel? Volto a isso em um post futuro.
Clique na foto para ver em tamanho maior ou confira a edição digital do Jornal PANROTAS.
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