Os hotéis cariocas estavam lotados no feriado de 15 de novembro? A grande maioria por famílias brasileiras, casais e grupos de amigos. Estrangeiros? Poucos.
A hotelaria, aliás, nem está fazendo muita questão da presença deles neste momento. São bem vindos, claro, e continuam chegando. Em ritmo mais lento, devido à crise internacional e ao encarecimento do produto Brasil. Mas, segundo alguns hoteleiros, a diária média nacional está maior que a para estrangeiros, devido à queda do dólar. Uma tarifa de US$ 100 ou US$ 150 de um acordo com uma operadora internacional é facilmente coberto com operadoras e o fluxo nacionais.
No trabalho diário de yield dos hotéis, a torneira está mais aberta ao nacional. Mesmo grandes distribuidores on-line já não são prioridade máxima para os hotéis do Rio. Quem também está sofrendo são os operadores de receptivo do Rio, que, aliás, são um caso à parte. Dos grandes do passado, poucos sobreviveram e muitos estão menores. A distribuição mudou e eles não perceberam. Preferiram culpar o governo por “falta de divulgação”.
Está difícil vender o Brasil no Exterior neste momento. A Olimpíada, Copa, e demais eventos que acontecerão na cidade, somados à exposição de shows e estrelas mundiais do cinema que desfilam no destino, ajudam e muito. Mas na hora do preço, o estrangeiro pensa duas vezes. Pode ser a chance também de o Rio invetsir em um turista mais qualificado, de luxo.
Que terá de conviver com o nacional, que vem lotando os hotéis para vivenciar a cidade e seu bom momento.
Mais dor de cabeça para os hoteleiros. A conta é diária. E mais de uma vez por dia. Não queria estar na pele deles. Se bem que os resultados têm sido ótimos. E isso compensa o trabalho redobrado.
No dinamismo da distribuição, tudo pode mudar novamente. Mas o bom momento do Rio durará muito tempo ainda. Que bom.
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