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RIO SÃO PAULO MARINA CHICO – NÃO SE AFOBE NÃO

Em São Paulo, corra, seja rápido. Ou pague ágio. Tentei comprar ingressos para a temporada de Chico Buarque, que será depois do carnaval, e nada. Tudo lotado. Isso há tempos já. Pesquisei se havia lugar no Rio e, com a temporada já iniciada, e comprei com facilidade.

São Paulo é sim a grande força consumidora do País, mas há de se levar em conta que o interior também ajuda nessa compra, enquanto no Rio, o carioca pensa duas vezes antes de desembolsar R$ 320 por um ingresso e espera o boa a boca. Claro, estava lotado o Vivo Rio, com suas cadeiras apertadas, algo que não passaria por uma inspeção de segurança nos Estados Unidos. O som estava meia boca, Chico cantou uma hora e meia, voltou duas vezes e cantou mais cinco no bis. E foi mais um show memorável. Até as novas canções, que conheci ao vivo, ali, na hora, soaram como velhas conhecidas.

A gente fica esperando que ele volte e cante aquela, e aquela, e aquela… Mas se ele cantasse todas aquelas ainda estaria lá, ouvindo, embasbacado, pois é o maior ídolo vivo da música brasileira (ok, há quem ache que é a Ivete Sangalo, mas depois que ela assassinou algumas pérolas da MPB no especial com Caetano e Gil, prefiro ficar com a animação da baiana, nisso é insubstituível). E foram muitas as surpresas no Rio nesse final de semana.

A começar pelo hotel. Fugi de Copacabana. Quase um milagre, pois geralmente fico por lá, pois foi onde cresci e onde mora minha família. Mas encontrei o Carlão no Lacte e ele falou que eu tinha de experimentar o Marina All Suites, no Leblon, que só conhecia por causa do Bar d`Hotel, um restaurante bem badalado já há alguns anos. Agora tem também o Bar do Lado, no térreo, que continua a linhagem de locais descolados do hotel. O Marina All Suites fica em um prédio estreito, bem fino, na esquina da Praia do Leblon com a Bartolomeu Mitre, é o miolo do Leblon, o filé mignon. O diferencial do hotel, além da localização e dos restaurantes, são as suítes design, herança de uma Casa Cor. Fiquei na suíte rubi, bem aconchegante e bonita, com decoração que me agrada bastante e os confortos de uma supercama, amenidades de qualidade, chuveiro perfeito e aparatos tecnológicos. Me senti muito bem no hotel, em estilo butique, com pouco movimento, apesar do badalado Bar d`Hotel.

O tempo estava nublado, mas verão é sempre calor no Rio, não tem essas aberrações de 14 graus, como ocorreu em Sampa (e eu adoro frio, vou logo falando). Cheguei no hotel e um bloco estava passando na praia: era o Imaginô? Agora amassa. Resolvi seguir o bloco à distância (sem máquina, devido à greve da PM, mas não vi qualquer incidente). Aliás, havia muitos policiais e a guarda municipal nas ruas. E também proteção para os jardins, sinalização para os motoristas, banheiros públicos bem indicados e latas de lixo abundantes. Claro, a rua fica suja, há gente fazendo xixi na rua, mas é assim que se começa.

Grande problema: por que todos os homens no Rio não usam camiseta? E desfilam barrigas tanquinho ou no mínimo lisinhas pra cima e pra baixo. Decidi fazer exercícios na segunda-feira (claro, já desisti…). Ainda bem que há os fãs dos gordinhos, mas preciso dar uma afinada pro carnaval hein Muita gente na rua, gente entrando no cinema para ver O Artista, outros bebendo entre o Jobi e o Bracarense, gente passeando, gente buscando táxi, gente pra lá, gente pra cá, em um clima muito legal, de pré-carnaval.

A vontade é ficar andando, andando, andando… E, claro, arrumar uma fantasia. Pra coroar o final de semana, fui com minha esposa Fabíola Bemfeito (não sabia que somos casados? Perguntem ao Goiaci… nosso padrinho) assistir ao Chico. E quer fim melhor para um final de semana solar, mesmo sem sol, de que os versos de Chico? Não se afobe não, que nada é pra já, amores serão sempre amáveis, futuros amantes quiçá se amarão sem saber, do amor que um dia deixei pra você (acho que é isso). Eu que só queria dormir o fds (ressaca da edição 1.000), me reenergizei.

Boa semana a todos.

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Ainda acho Ivete a maior artista do Brasil, rs. E esse clima pré carnaval no Rio? Eu já teria seguido o trio elétrico até o final do circuito hahahaha. E lendo o seu post, achei que vc ia mencionar, em algum momento, a minha ideia de fazer vc ir buscar o convite hahahaha

  • Tú perdeu a Banda da Barra. Tava ótima e empurrada pelos fuliões Luis Vabo (Superman) e Solange; Pedro Mattos, Valéria e Flora.
    Faltaram você e Fabiola.

  • O máximo Chiquinho… E como continuo no Rio cuidando da Mami devo dizer: o Rio está uma delícia, calmo, animado, em ritmo de carnaval, leve, agitado, como quiser. Dá para fazer o seu Rio. E ter crise existencial quando voltar para SP, apesar de eu adorar Sampa. E o Jobi, continua lotado. Acho que anda mais cheio he he. Pedro, vai ter Sapucaí esse ano? Vera, olha a inveja…rs. Artur, domingo que nos aguarde de novo, agora na Sapucaí… Bjs

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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