Sim, eu sei, é difícil envelhecer. Aceitar mudanças. Ver que as novas gerações, especialmente e mais que nunca agora, forçam transformações que, creiam, só irão radicalizar cada vez mais. Segundo alguns especialistas (em tecnologia e viagens, inovação, matemática, comportamento do consumidor), que tive o privilégio de ouvir em três dias de conferência da Phocuswright em Los Angeles, essas novidades tecnológicas nos darão mais tempo para as coisas boas humanas da vida.
Sim, eu sei, você é daqueles que viajam com uma pastinha de plástico contendo todos os documentos da viagem: itinerários, vouchers, confirmações, e-mails de última hora, o endereço do hotel. Desapega. Onde está seu smartphone de alguns milhares de reais? Faça valer cada centavo.
Antes, também sei, as empresas brasileiras precisam queimar voucher e formulários. Precisam se comunicar digitalmente, socialmente, tecnologicamente com o passageiro que, acreditem, não quer ficar carregando pastinhas com documento.
A tendência é pensarmos que as mudanças não chegarão no Brasil, que ainda temos muitas árvores para cortar, tinta para digitar informações inúteis em documentos dispensáveis.
A tendência é sermos engolidos pelas novidades e quando o seu voucher chegar pela última vez no último passageiro de sua empresa, será tarde demais para a geração dos vouchers, da aversão à tecnologia. Papel pra quê? Ganhe a confiança do seu cliente e experimente novas relações no mundo mobile. Ele está aí para isso, para ser testado, para romper com o desktop, para ser integrado, inspirador, engajador e acompanhar o passageiro na viagem toda.
Mudar é difícil? Investir é caro? Você tem carinho pelo voucher cheio de letrinhas miúdas? Desapega. Dói menos e em cinco anos não te chamarão de dinovoucher.
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