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Dia a dia

Semana furacão

O fim de semana vai servir para colocarmos todos os acontecimentos da Abav 2014 (e seu entorno) em ordem, recapitular o que aconteceu (e o Portal PANROTAS e os Suplementos Diários que produzimos na Abav ajudam bastante nisso), fazer escolhas para o futuro, planejar o final do ano e 2015.

Analisando a parte profissional da Feira da Abav, afirmo que o evento é forte e que reuniu bons agentes de viagens, daqueles que adoramos destacar no Jornal PANROTAS, aqueles que provam que ele não morreu e está até mais forte. Mais forte individualmente. Mas não como coletividade.

Acho que o modelo de feira em geral tem de mudar. Ser menos festivo e abrir mais espaço para o b2b puro. A negociação. A descoberta de novos produtos e fornecedores. Mas a feira, no modelo atual, enquanto não muda, foi boa sim. Aprovada. Profissional. E cada um vai ter sua ressalva.

Por exemplo, achei o espaço da Braztoa confuso e perdido no evento. Havia empresas com dois estandes (um na Braztoa e um fora) e isso pode ter confundido. Havia um contraste negativo do espaço em relação ao resto da feira… Não sei dizer o que é. Com a palavra, os especialistas.

A Abracorp e a Abeta saem fortalecidas do evento. A segunda apostando na seriedade de um nicho. A primeira levando prestígio e conteúdo aos debates e à Ilha Abracorp. O fortalecimento da Abracorp nos últimos dois anos, o amadurecimento da relação da entidade com Tam e Gol, as medidas para melhorar o dia a dia dos gestores e agentes corporativos… são mais que momentos para foto. Edmar Bull e Cia. Estão de parabéns. Ainda falta mais? Sempre. Mas, como no caso da Abav,s e a entidade não muda, os associados ou participantes do evento forçam a barra.

A Abav mostra que sabe fazer feira mas não política associativa. Muito estranho e incômodo isso. Precisa ser renovada. Com todo respeito aos diretores vitalícios, a Abav precisa descer para a massa.

Ponto alto também para o ministro do Turismo, Vinícius Lages, super presente e bem intencionado. Tomara que dependesse dele ter mais recursos e medidas concretas pelo turismo. Mas o orçamento da União a gente conhece… Sou cada vez mais fã mesmo de Luciana Fernandes, que em poucos meses deu uma sacudida no MTur. Vale ouro… Se eu fosse a Abav contratava. Além de criatividade e simpatia iria chacoalhar a entidade.

Ponto também para as operadoras e consolidadoras. Enquanto poucas empresas aéreas dão bola para a Abav, as consolidadoras ajudaram a levar agentes de viagens e as operadoras, aliadas aos destinos, criam produtos e mais produtos. Não gostei de ver estandes de destinos com música e apresentações de dança. Isso deveria ser apenas em eventos para convidados, jantares, convenções… Em uma feira, há quem queira sentar e negociar. A bebida alcoólica, parte da cultura nacional, foi apreciada com moderação. Mas há quem seja contra…

Entre as éreas, gostei do investimento da Gol com a Abracorp (e apoio da Boeing); da aproximação da Lufthansa com o trade; das ações da Etihad com a PANROTAS e da American estar divulgando seus voos para Campinas. Achei tímido o antes chamado Pavilhão Americano. Pernambuco mais uma vez brilhou, assim como a Bahia na plasticidade do estande.

A área de alimentação estava boa, com diversas opções e poucas filas. O estacionamento do Anhembi continua caro e precário. E no dia do show de Miley Cirus cobrava R$ 70 (será que algum desavisado da Abav pagou?). Aliás o centro de convenções continua com climatização natural: se está quente lá fora, está mais quente dentro e vice e versa. Ao menos foram poucas as goteiras na hora da chuva.

No mais, muitas notícias importantes, que valem ser recapituladas com uma busca no novo Portal PANROTAS. Mudamos, aliás, para que mais notícias relevantes tivessem destaque, para facilitar seu uso. Mandem suas críticas e elogios. E gostaria de destacar ainda a edição do Jornal PANROTAS, com especialistas em oito segmentos, e ainda várias reportagens sobre a “briga pelo agente de viagens”. Muitos querem esse profissional por perto. Atenção, Abav… Esse patrimônio ainda está sob seu alcance.

Em tempo: um agradecimento a todo o time PANROTAS, que mais uma vez brilhou na Abav (e lá se vão 38 anos…), e a todos que nos prestigiaram aqui no portal, nas publicações e ao vivo (até os que apertaram minha bochecha do lado errado – estava com 15 pontinhos básicos na boca rs). Carinho nunca é demais. Obrigado mesmo.

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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  • a Feira foi boa… Gracas a Deus….so precisa uns toques….temos que usar a tencnologia na feira em o agente de viagem agendar reunioes com os expositores com espaco de tempo …como as operadoras e agencias investem em tecnologia a feira tenque seguir o mesmo ritimo fazer valer a pena estar presente e investir na inteligencia da tecnologia ….nao apenas o agente agendar….o expositor pode ter uma lista de pessoas pre-cadastradas e e entrar em contato e agendar com os agentes algo diferenciado que ele vai oferecer….na feira ….palestras em fim ….e por ultimo as confusoes e protestos so vaom acabar quando o mercado se organizar , cias aereas e hoteis parar de vender direto , operadores so serem b2b , e agencias serem so revendedores de produtos e b2c , temos que ter leis e regras e categorias A , B , C depende do seu tamanho , faturamento , numero de funcionarios e isso so vai accontecer quando a Abav e braztoa , Anac , Abracorp se conversarem e chegarem em um acordo , colocar uma Lei de mercado com regras rigorosas e a Propria Abav parar de se meter em processos contra outras feiras e aproveitar seu tempo e sua gestao em e ver oque e mais objetivo pro mercado , pra a Nacao do turismo …em fim…ja ja chegamos lah ….com paciencia e bom senso e pessoas novas….

    • mais uma outra coisa sobre a Abav, tipo o estacionamento pra quem nao sabe tava cobrando 70 reais + entrada na feira 60 reais , se for um casal vaom gastar uma media de 190 reais ” gente isso nao se faz ” como vc quer atrair o cliente final e cobrando dele tudo isso ???!!! ….eu mesmo nao pagaria pra ir numa feira pra comprar tenho que pagar 190 reais? economizaria ….e procurar a primeira cvc da esquina pra ir comprar a viagem….gente sao ideas que nao funcionaom hoje no mundo atual …tenque abrir de graca pra tudo mundo se vc quer vender ou nao abre ….

      tavo hoje discutindo com os meus funcionarios sobre esse ponto ….e organizar o mercado pela minha opiniao os eventos deveriaom ficar dessa maneira :

      1- WTM : Somente para Operadores ter acesso , e tudo operadores locais , nao precisa ter agente de viagem – estao como dizem fazendo as operadoras passar por crise

      2- Abav , Aviesp, Avirp , Gramado – somente para Agente de viagem b2b , somente , neim pra destino vc abre , deixa destino e operadores locais pra WTM

      3- Abav podia fazer feirao para as agencias para publico final e participa somente agencias – proibido pra operadoras

      4- Tenque ter uma posicao forte do mercado todo em si contra hoteis e aereas que vendem direto assim vc nao vai achar essa confusao …..e erros administrativeis ….

  • Artur,
    Nao tive muito tempo de rodar pela feira, pois nosso estande esteve bombando…..graças a Deus!
    Achamos a feira otima, tive a oportunidade de cumprimentar pessoalmente o Presidente Azevedo., meus amigos Leonel, Edmar e Contsantino, entre outros tantos Presidentes Estaduais e Diretores.
    Como tema de nosso estande, os novos voos de Campinas!!! Que felicidade para nos, que aceitacao incrivel!
    Imagine a minha alegria, como bom Campineiro, estar realizando este grande sonho!
    Obrigado PANROTAS…..primeiro pela grande parceria de sempre…..segundo, pelos otimos vizinhos que foram na ABAV…….e terceiro, por ter-nos colocado, a mim e ao Dilson, entre os PODEROSOS do turismo. Nao somos poderosos e nem temos esta pretençao, somos sim, pessoas que nos sentimos orgulhosos em trabalhar e servir à uma Industria PODEROSA como é esta do Truismo Brasileiro.
    Abracos a todos os amigos!
    Trinca

  • Sou uma agência pequena e Home Office e pra mim a Abav é muito produtiva em termos de contato. Sempre consigo fazer contatos interessantes e conhecer novos fornecedores. Alias, embora a feira estivesse pequena (em comparação com a do Rio) consegui coisas interessantes para meus clientes.

    Achei a organização do anhembi em termos de taxi infinitamente melhor que no Rio (onde eu cansava de avisar aos expositores de fora que não pagassem R$ 200 num taxi do Riocentro até o Barrashopping, avisava escondido pra não ser perseguida pelos sanguessugas). Sou do Rio, peguei taxi os dois dias e não fui extorquida em nenhum momento nem fiquei com medo de pegar taxi.

    Não sei que horas você foi nas praças de alimentação, mas eu fiquei rodando até achar uma com menos fila e tempo de espera. E além de ficar quase uma hora tentando comer as bebidas estavam quentes. Várias lanchonetes não se programaram em relação a isso. Consegui uma água gelada num estande de doces portugueses e num outro perto da entrada: R$ 4 e R$ 5 uma água. Considerando que eles vendiam muitas outras coisas, achei um absurdo. (tb não era diferente do Rio)

    Fiquei despreocupada quando me disseram que a vivo funcionava super bem em SP. Não sei onde! Não consegui usar internet UM DIA se quer na feira, não tinha wifi e até os expositores estavam sofrendo com a falta de estrutura. Muitos reclamaram que gostariam de usar a internet pra fazer alguma demonstração ou enviar algo para o agente na hora e não conseguia.

    Além do mais o Anhembi é longe e você fica na dúvida entre gastar com um hotel perto (todos com diárias caras!) ou pegar um mais barato mais longe…e gastar com taxi. No final, dá quase no mesmo.

    Utilizei o ônibus deles, isso foi bom. Um pouco desorganizado mas dava tudo certo no final. Isso foi um ponto positivo.

    Agora, acho que a feira aberta ao público para venda de viagens tinha que ser uma feira somente com agências de viagens, com estrutura para venda, máquina de cartão, internet e afins. Não tem porque abrir a feira para o público onde quem estava expondo estava interessado em fazer contato com fornecedores e agentes.

  • Olá Artur….Registrei todas as suas observações sobre o evento e que farão parte de nosso processo de avaliação para a próxima edição. E o que precisar mudar o faremos….Sds. Antonio Azevedo

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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