Neste final de semana ocorreu, em São Paulo, o primeiro Destination Hack Brasil, hackaton patrocinado pelo Sabre. Durante o final de semana, desenvolvedores foram estimulados a criar apps e soluções tecnológicas para a indústria de viagens e turismo. Amanhã soltaremos os detalhes dos projetos ganhadores.
Dos dez projetos apresentados, uns sete queriam ser remunerados sobre a venda de passagens aéreas, hotéis… Ou seja, o usuário entraria no app por motivos diversos e estimulado a viajar compraria a viagem no link fornecido. Será que eles sabem como anda esse mercado? E que ou eles descobrem a nova Apple e o novo Google ou a chance de ganharem dinheiro com comissão sobre passagem aérea e hotel é quase nula, beirando a menos que zero? Falta uma visão de mercado a eles, e como são bem novos, a gente entende. Eu sempre entendo todos os lados, fazer o quê? Mesmo não concordando.
Fiz parte do júri e o grande comentários é que não basta ter ideia, tem que saber como monetizá-la. Como gerir o novo negócio. Como ganhar dinheiro. Muitos também queriam sugerir viagens de acordo com o perfil dos clientes em suas redes sociais… Aí se você comeu massa hoje, ele te recomenda a Itália. Carne? Argentina. Eu não conheço gente que queira uma lista de lugares para visitar e sim de gente que já tem uma lista extensa de destinos visitáveis ou dos sonhos e que precisa é de orientação, saber se o orçamento cabe, se vale a pena… Enfim, vou sugerir um novo curso pro Paulo Salvador…
Esses projetos de app são apenas uma amostra de que as companhias aéreas, que acharam que a internet significaria o fim da intermediação, estão tendo que lidar com players antigos e novos e com esses novos entrantes cheios de ideia que provavelmente não resultaram em grandes negócios, mas que, quando o raio cair no lugar certo, pode significar mais um fee para pagar nesse emaranhado do turismo.
MUDANDO DE PATO PRA GANSO
Enquanto isso, o trade está em polvorosa com um vídeo de humor feito recentemente sobre uma empresa que fechou as portas. Pede pra um amigo que ele te manda. É a história do rir para não chorar.
Já no Facebook, não há crise. Em outra empresa que fechou, quem tem dívidas que coma no bandejão, que eu vou comemorar (o quê?) em Paris. Bom, como não tenho “Feice” essa vocês vão ter pedir para outro amigo mandar também.
E ainda sobre o caso Designer, tentamos mas não conseguimos falar com os donos da empresa. A cada hora chegam casos de agentes tendo que colocar a mão no bolso. Lamentável. Mesmo que lamentemos o fim de tantas empresas, como disse um leitor, é preciso saber fechar. Mas conversando com um ex-funcionário de lá, ele confirma a questão da gestão. Fazer pacotes maravilhosos, como os desenvolvedores e seus apps, é uma coisa. Fazer o negócio dar dinheiro, é outra coisa. E é na hora da crise que a conta é cobrada.
Nesse meio tempo, Rodolpho Gerstner reafirma que a questão seria mesmo de gestão e que o empresário precisa saber a hora de jogar o chapéu com dignidade. Mas quem é que sabe? Achei estranho em nenhum dos casos citarem os funcionários dessas empresas. Mas cada um reclama do seu calo, não é mesmo? Já Aldo Leone Filho, em Gramado, disse que o problema é ser especializado, segmentado. Mas essa não era a solução até pouco tempo atrás?
Sinto mudanças profundas no ar e na indústria. Quem ainda não percebeu (e elas começaram há anos) vai continuar em crise, mesmo como a era Dilma passar. Ter décadas de passado hoje já não vale tanto quanto ter dois ou três anos promissores à frente. Do ponto de vista da história do setor, claro, os pioneiros terão sempre seu lugar no panteão. É outra história.
E então? Já receberam o vídeo? E no Face? Curtiram as fotos?
Oi Artur, não vi esse video hihihi ….sobre o Trade, vai sobreviver aquele que tem mais condições…..e ter potencial de trabalhar com todos os tipos de pessoas e públicos “Flexivel “…. gostei do post “Like “
caro mohammed, boa tarde. tudo bem ?
gostaria de entrar em contacto com voce para falar de nosso receptivo na EUROPA, e quem sabe fecharmos uma parceria.
abraços