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TIRO NO PÉ

Estamos em San Francisco. A delegação brasileira hospedada no Hilton Union Square, na área central da cidade, perto de muitas lojas, da Union Square que dá nome ao hotel, muitos restaurantes e atrações… até o Ferry Building é uma rápida e agradável caminhada.

Não há nada errado com meu quarto no Hilton. Vou repetir. Não há nada errado com meu quarto no Hilton. Cama boa, muitos travesseiros, chuveiro eficiente, janela grande, espaço para as malas. Um quarto bom, padrão quatro estrelas, apesar de mal iluminado.

Mas não há uma pessoa que eu encontre do grupo brasileiro que não tenha alguma queixa em relação ao hotel. Cynthia Rodrigues, da Interep, está quase riscando o hotel de sua lista de vendas. Teve de trocar de quarto três vezes. E é uma expert… Como ela, vários outros reclamam do serviço, do tamanho dos quartos, do barulho que vem da rua (ou dos elevadores), da falta de cobertores e, com o que eu concordo, do lobby barulhento que mais parece uma estação de trem. Quem chega pelas entradas laterais encontra escadas e tem de descer com as malas por elas, pois não há quantidade de carregadores para tanto hóspede.

O hotel até fica perto do centro de convenções e tem boa localização, mas está marcado negativamente pelos brasileiros do Pow Wow 2011. Especialmente quem está nas torres 3 e 4.

Vou repetir: no meu quarto, tudo certo. Um quarto que não surpreende nem para cima nem para baixo. Padrão.

Acho que o Hilton deveria ouvir esses brasileros para mudar algumas coisas e essas imagens.

Mas eu sonho ainda com o dia em que os brasileiros ficarão a uma quadra do centro de convenções sem precisar usar os transfers… Há um W bem em frente ao Moscone Center, em San Francisco… Sonho meu…

O Blog Sem Reserva viaja a convite da US Travel Association, com proteção GTA, via Delta Air Lines

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Artur… Estou no prédio 3… No meu apto também.. nada de errado exceto a vista para o roof do prédio 2…
    Um 4 estrelas padrão como voce disse. Mas quem visitou os hotéis aqui perto nada de diferente( exceto W e o Intercontinental). O prédio é antigo.. lembro de estar hospedado aqui a 20 anos atrás e as entradas laterais ja tinham as escadas e o lobby parecia a Grand Central em NY… Caiu o padrão 5 star.. mas não é o que vemos na maioria dos Hilton’s, Marriott’s, Hyatt’s e Sheraton’s?

    • Jaime, acho que você está certo. Os cinco estrelas de antigamente hoje são quatro e com aparência desatualizada. Vou ter de refazer minha frase: quase nada errado com meu quarto. Há um copo sujo de Coca-Cola que não foi retirado desde a segunda noite. E eu derrubei um pouco de pipoca que veio em uma bonita cesta de boas-vindas e como o quarto ia ser limpo, não me preocupei. Pois a pipoca ainda está junto à janela. Parece que o serviço limita-se a forrar a cama e a trocar as toalhas. Aliás as amenidades (xampu etc) mudaram no meio do caminho… Na entrada era de um tipo e agora algo mais simples. Será que leram o blog? Rs

  • Quem sabe, com os brasileiros arrasando como grandes gastadores e viajantes nos EUA, haverá um dia que alguém dos melhores esqueça que somos apenas emergentes e bata o pé, faça questão e nossa delegação no Pow Wow fique no melhor hotel da cidade… he he.

    Porque todo ano o povo sente o hotel. Me lembro em 2008, do Harrah’s, em Vegas, que o povo queria matar… E ano passado, também lembro de seus posts com a galera reclamando do anexo do Contemporary, acho.

    Bom, pelo menos no La Cumbre, o povo vai ficar no Venetian. A perspectiva é boa.

    Enquanto isso, vamos ver no Pow Wow. Sonho nosso? Acho que não. Mas o tempo vai dizer… Bjs

  • Disconcordo de vocês. A questão é que antigamente uma operadora tinha quantos hotéis? 10, 20, 50? Hoje elas tem milhares e não conseguem manter a unidade entre eles pois os prédios não são delas, mas arrendados, e os funcionários não são hoteleiros, mas meros carregadores, mantenedores e recepcionistas. O Artur ficou no Hilton Wangfujing em Beijing e viu que é um Hilton TOP, assim como o Hilton que fiquei semana passada em Atenas, com uma área social digna dos “grandes hotéis” do passado (e um disco club no telhado que fazia o chão do quarto tremer, não que eu tenha achado ruim :-). Quanto ao W, é a mesma coisa, existem os bons e os não tão bons, mas é uma marca “fresca” no sentido de ter pouca rejeição e baixa penetração em comparação aos nomes mais antigos, por isso ainda desperta curiosidade e desejo. My 2 cents…

    • Ola Sidney, realmente as marcas q citei tem hoje 3, 4 mil hotéis cada. Não conheço o Hilton em Beijing mas o de Atenas sim e certamente é um dos Top da rede. Mas especificamente nas Americas as redes maiores depois das fusões , aquisições etc parece que puxaram o padrão dos 5 estrelas que demoraram decadas pra conseguir para baixo. Hoje a maioria dos Hilton’s estão mais próximos dos Doubletree’s q foram comprados a anos atras do que dos Conrad’s e Waldorf’s da marca. E isso acontece com todas elas. Talvez a W por ainda ter 50, 60 hoteis consiga manter isso pelas razões que voce citou. Mas acho que as grandes deveriam tentar re-estabelecer o padrão da marca pelas quais são conhecidas mundialmente.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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