A saída de Xiko da Rocha Campos da CVC (oficialmente ele está de férias, pois ficou de fazer a transição para seu sucessor) poderia ter aberto uma crise na empresa às vésperas de seu workshop anual (quarta e quinta-feiras). Não foi o caso.
Primeiro, porque a empresa foi reestruturada de acordo com diretrizes do conselho e está nos trilhos. Cresceu quatro vezes o PIB no ano passado, só que, para o azar de Rocha Campos, tivemos um “pibinho” em 2012. Mas ouvi de diversas empresas que 2012 foi o ano do empate. Na CVC esses empresários não teriam seus contratos renovados.
Segundo, porque Guilherme Paulus, ainda presidente do conselho, está no comando. Ele sabe onde o sapato aperta mais, confia e conhece os VPs, tem comando real sobre a equipe. E também auxilia na busca de um novo presidente. Dessa vez, o candidato que tiver algum conhecimento do setor parece que levará vantagem.
Paulus e a CVC querem mostrar a nova estrutura, desenhada em 2012, os novos produtos e a liderança de vendas e de ditar tendências durante o workshop. Ele tem ligado pessoalmente para lideranças, amigos e parceiros, fazendo questão da presença de todos. Será uma espécie de revival (com ele no comando), mas com roupa e hardware novos. Quem diz não a uma convocação dessa?
Vai estar todo mundo lá. Inclusive alguns candidatos… Qualquer peça fora do lugar pode ser motivo de especulação, algo que o setor, sabemos, adora.
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