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TRADE NÃO PODE SE CALAR

Denúncias de corrupção no MTur. Prisões. Insatisfações com a política do turismo. As entidades de classe do setor (Abav, ABIH, Fenactur, Abracorp, Avirrp, Aviesp, Braztoa, Abla, Bito, Belta, CTI-Nordeste, Fornatur, ABGev e todas as outras – TODAS mesmo) não podem se calar. E todos temos de exigir uma gestão séria, honesta, comprometida com resultados e com políticas consistentes. O turismo está nas páginas policiais. Não é o nosso lugar.

Vamos aguardar e ver como nossos líderes irão tratar a Operação Voucher. O trade já está revoltado e indignado. Mas não surpreso, infelizmente.

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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  • Parabéns pela boa iniciativa Artur.
    É muito importante também que veículos representativos como o Pan Rotas levante sua voz e ajude no engajamento dos agentes de viagem!

    Abs,

    Marcus Nunes

  • Boa tarde!

    Pq nao colocam as fotos do caras sorrindo agora!?cade a cara do ex-presidente da Embratur?será que vai fazer um tour pela cadeia agora?
    Pq somente agora vão abrir a boca?Subir no mesmo palanque todos vão, mas como sempre as entidades, vão ficar resumidamente em silencio, demonstrando sua insignificância a outras esferas!vamos te uma posição apolitica ou será pedir demais?

  • Prezado Artur,

    La no site, na materia com a nota da PF, comento um pouco dessa enojada pratica brasileira, agora no trade turistico dai.

    Lamento informar que o trade deve se calar sim, principalmente nas liderancas que estao proximas dessa fossa.

    Ha muito esse mesmo trade devia se posicionar diante da ma gestao do setor, como um todo, e o que se ve sao as aproximacoes perigosas entre seus lideres e os politicos brasileiros.

    O Brasil e hoje uma das piores nacoes do mundo quando o assunto e a (falta de) moral e bons costumes dos seus politicos.

    Nao que estejamos isentos dessa praga no UK e na propria UE, como se ve em parte dos paises em crise (?), cuja matiz principal e a corrupcao e o mau uso dos recursos publicos.

    Aqui e ali se veem prisoes, Artur, nao so deles como de lideres de categorias e empresarios dubios. Nao falta cadeia para tais.

    Ao contrario do Brasil, infelizmente.

    Nao estou comentando nada que todos do trade, ao menos os bem informados, nao saibam, e nao estou jogando farofa no ventilador para atingir este ou aquele.

    Nao tenho rabo preso com empresas ou associacoes, nao recebo para falar bem ou mal disto ou daquilo, nao uso first class ou executiva para nao jogar lenha na fogueira.

    Falo como brasileiro, como voce ou qualquer outro do site, funcionario ou usuario, blogueiro ou comentarista. Falo porque me entristece cada vez mais explicar o inexplicavel aos filhos e amigos.

    Ah se pudessemos dar ideias que nao fossem tidas como ‘apologia ao crime’. Acho que estao faltando estas, para combater aquelas, as ja jurisprudenciais da corrupcao no pais.

    Pobre Brasil! Pobres brasileiros…

    Marcos Estevao Vajas Hernandez
    Manchester-UK, + 44 79 7973.3380

  • Ah, Artur… Se este tipo de ocorrência policial, que nos envergonha e enfurece à todos como cidadãos corretos e pagadores de ricos e elevados impostos, fosse restrito somente à pasta do Turismo, seria menos ruim (?)… Mas, infelizmente, este é o tipo de notícia corrente, que alimenta semana após semana, as linhas editoriais de revistas como a Veja, Época e afins. Assim como o Marcos Hernandez, também já fiz meu comentário no portal PANROTAS. Lá terminei, fazendo uma rápida comparação com a Argentina, onde aqui, explicarei melhor. Em terras portenhas, certamente sofre-se com a corrupção e a incompetência administrativa em alguns setores do Executivo. A diferença básica, é que a cultura política deles, é anos-luz superior à nossa, onde ao vir em público notícias de envolvimento da Alta-Esfera de Comando, a população toma as ruas, com panelas em punho e, se necessário, derrubam até o governante. Já assistimos isso algumas vezes. Aqui, lemos, nos ofendemos, e nos calamos. Nossas entidades irão se manifestar; a ABAV ,sou capaz de apostar que será uma das últimas, pois nunca vi uma acessoria de imprensa tão lerda. Ainda assim, Vários outros irão se indignar, esbravejar, e rapidamente o assunto sai da pauta, pois não “se vende” mais, e agiliza-se o seu esquecimento, até o próximo escândalo. Da linha do Governo, virão exigir explicações, haverá inflamadas negações, ninguém responderá, ou pagará pelo crime abafado. Ainda não lançaram mão da desculpa muitas vezes utilizada pelo antecessor: “Eu não sabia de nada disso”… Talvez, por já estar devéras desgastadas, após ter sido amplamente sacada, nos últimos oito anos. Resultado efetivo? Infelizmente, sinto-me cada dia mais cético, sobre a melhora do futuro e do caráter desta nação. Somos a 8º economia do mundo, os olhos do mundo estão sobre nós, mas a mentalidade polítiqueira de “República das Bananas”, porém muito rica, e auto-suficiente, ainda predomina.
    Lamentável episódio… E minha “Bola de Cristal” ainda diz: “Não será o último”…

  • Lugar de bandido é na cadeia. Tem que ser preso mesmo. Mas isso está me parecendo cortina de fumaça. Falam que as falcatruas podem chegar a R$ 4 milhões. Para o orçamento desse ministério é muito dinheiro. Mas a maior função dessas prisões não será fazer justiça. Será desviar a atenção do que vem acontecendo em outros ministérios, esses sim com orçamentos de vários bilhões. E desses outros ministérios ninguém foi preso.

  • Prezado Arthur, acho que o trade deve se pronunciar, contra qualquer desvio, mas não podemos banalizar a critica.
    É muito injusto colocar todas as entidades e todos os gestores no mesmo baláio. É o mesmo que falar que todo empresário sonega imposto, que todo político é ladrão, que todo jornalista aceita jaba.
    Acho que o que falta no Brasil e em especial no meio empresarial é uma busca pela verdade. O Ministério Público continua vazando informações para alguns jornalistas no meio da investigação, e depois se não comprova o fato o estrago ja esta feito.
    Não acho que todos os ocupantes de cargos públicos, comissionados ou concursado são desonestos.
    A falta de um marco regulatório claro sobre a gestão de recursos públicos por meio de entidade privada é o maior problema. Não existe uma interpretação comum por parte do Ministério Público, CGU, TCU. As leis estão incompletas.
    É impossivel pensar a gestão pública no Brasil feita por meio de contratos com empresas privadas esquecendo a participação da sociedade civil. A sociedade civil organizada deve ser valorizada, e nossa missão é exigir que a culpa seja sobre os CPFs das pessoas e não apenas atacar as ONG’s como se elas fossem o mal. Não podemos esquecer que CNI, CNA, Fundação Bradesco, Instituto Ethos também são ONG’s.
    Vejo muito comentários de pessoas ligadas a entidades privadas, que não participam das reuniões, não se habilitam a serem representantes e adoram criticar. Vai lá, ponha sua chapa, assuma o risco.
    Também não vejo pessoas qualificadas querendo participar de Governos… o salário e baixo e voce corre o risco de ser enquadrado como ladrão, mesmo que não seja.
    Acho que nós do turismo devemos nos envolver mais com a gestão e exigir da Polícia, e dos órgãos de controle uma fiscalização isenta, para podermos separar o joio do trigo. Ou será que não existe trigo?

    • Marcelo, tudo bem?
      Claro que exige trigo. E os trigos são mais numerosos que os joios. Mas estamos acostumados nesse País a proteger os joios, a fazer vista grossa. A dar tapinha nas costas. Precisamos de um MTur que tenha impactos positivos em nosso negócio, indústria… É uma chance pra presidenta Dilma intervir, pras entidades participarem mais (até para se separar os trigos entre elas), pro turismo entrar na década de ouro com o pé direito. Independentemente deste caso, das investigações, qualquer caso de corrupção tem de ser investigado. Todos com direito a julgamentos isentos. Concordo com você que falta muita coisa dos dois lados. Mas quando então vamos começar a fazer as coisas corretamente? Não acha uma boa hora? Ou sugere continuarmos no Mundo das Maravilhas e cada um que faça o seu? Não concordo, porém, que não haja gente boa no governo. No MTur tem muita gente boa e por lá já passou muita gente boa e séria, inclusive da iniciativa privada. Não tenho detalhes desse caso, mas mesmo alguns envolvidos me passavam imagem de competência e seriedade. Espero que isso sirva para um salto positivo. E não para um escândalo a mais. Abs

      • Artur,
        não faço defesa a do MTUR em nenhum momento do meu comentário, alias tenho muita saudade de alguns anos atras quando tínhamos uma equipe de craques por lá. Na minha opinião o presidente Lula desvirtuou sua postura com o Turismo e botou o MTUR num leilão.
        A Presidenta Dilma então transformou o MTUR numa pasta enfraquecida e nunca ouviu o Trade.
        Minha preocupação é a banalização das ONG’s, ficou muito fácil acusar as ONG’s. Agora então tem uma postaria proibindo o repasse as ONG’s. Ta encontrado o bode espiatorio!
        ONG quer dizer Organização Não Governamental, e trata-las no genérico é argumento para o MTUR lavar as mãos.
        A OAB é uma ONG, não é?
        Pois então… o MTUR deve voltar a ouvir as ONG’s do Setor, fazer o Conselho Nacional do Turismo voltar a ser uma instância de debate das orientações de políticas públicas.
        É hora do Ministério Público sentar com o Conselho e pensar uma estratégia para a Copa do Mundo e junto com Tribunal de Contas, o Congresso e o Executivo elaborarem um Termo de Ajustamento para a gestão de recursos públicos pelas entidades privadas de interesse público.
        O que não da mais é todo mundo ficar esperando o erro do outro para destrui-lo.
        Qual entidade séria vai querer executar em parceria com o Governo se o risco de ser acusada com base na lacuna legal é enorme?
        Qual técnico vai assinar um parecer de um convênio se o MP, CGU e TCU não tem consenso sobre os aspectos legais?
        Que existem fraudes eu acredito e não quero perdoar, mas o julgamento sem um marco regulatório pode promover injustiças.
        Antevejo um risco para a COPA, pois não existe disposição de ninguém para opinar positivamente, até porque os atores do turismo nacional estão acuados e com medo de emitir opinião e serem perseguidos.
        Concordo com voce que o momento é agora, até acho que o PANROTAS poderia promover um debate ao vivo para junto com o executivo, legislativo e as instâncias de controle poderem debater de modo aberto, transparente e sem preconceito sobre soluções e não apenas as caças as bruxas.

  • Acabei de comentar no portal Panrotas (não consegui me calar!)… este país seria mais sério se o comando de cada ministério fosse feito por pessoa capacitada tecnicamente naquele setor, e seus assessores também. Porque em uma grande empresa diretores e gerentes tem que ter cursos, experiência, conhecimento na área e no governo não? Governar é administrar, e eu entendo que para isso precisa de gente preparada. No caso do nosso mercado, que conheça o turismo enquanto fenômeno social, econômico e o mercado que o envolve. Ou qualquer um sabe sobre turismo?

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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