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TRIPULANTES, ESSES SERES IGUAIS

Os comissários de voos não chegam a entrar na ingrata e perversa categoria de “pessoas invisíveis”, fruto do capitalismo mais selvagem e de nossa vida separada em castas sociais. Não são como os garçons, garis, faxineiros que alguns sequer cumprimentame  olham no olho, mas são, para a maioria dos passageiros, todos iguais. Fora os nomes estranhos que ostentam nos name tags.

Mas não é sobre isso esse post. Não é sobre o penteado igual, as frases decoradas, as fantasias que temos com aeromoças, pilotos e por aí vai.

A questão é: a Tam está tendo o mesmo problema que Gol e Webjet tiveram e nossas autoridades não tiveram capacidade de evitar isso. Há uma guerra entre comissários e escala, envolvendo as leis trabalhistas do aeronauta; há questões impactadas pela falta de infraestrutura; há falta de conhecimento da Anac – agora que vão fazer auditoria? É o terceiro caso…

O mesmo está acontecendo com as obras dos aeroportos. Na hora H (e a hora H já é essa), vai tudo ser feito em caráter de urgência. E é nosso dinheiro correndo solto. Tudo em nome da Copa e da Olimpíada, duas verdadeiras obsessões atuais. E desculpas oficiais e validadas para qualquer medida em nome delas.

Aliás, a quantidade de eventos debatendo a Copa e a Olimpíada… Daria para realizarmos mais duas de cada. Tudo com dinheiro público. Eventos Corporativos também passam pelo poder público. E no fim de governo e começo de um novo, que deve ser o mesmo, cabe um eventozinho aqui, cabe outro ali… Poucos se salvam. Mas também, poucos ligam de verdade…

Mas esse não é o tema desse post.

Senhores passageiros, apertem os cintos, mas, sinto informar: NÃO HÁ SAÍDA DE ENERGÊNCIA.

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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  • Prezado Artur,

    Pra variar um pouco, vou discordar de vocë.
    Os comissários näo são seres iguais. Hoje no meu voo de GRU para REC com a GOL tive essa total noção.
    O aviäo estava lotado de viajantes de 1a vez. E duas comissárias me chamaram a atenção: a 1a grossa, sem paciência e bufando porque o pobre pai de familia com a mulher e 3 filhos errou de assento. Parecia uma antiga comissaria da Varig.
    Outra, um doce. Ajudando as senhoras com suas bolsinhas e crianças de colo como que feliz por participar do 1o voo de suas vidas.

    Os tripulantes não são iguais (graças a deus).
    Iguais são os políticos que gastam rios do nosso dinheiro com pseudo programas de preparação para Copa e Olimpíadas – oops! Desculpe por tocar no assunto de novo… 🙂

    Abraços,

    Gustavo

    • Claro, vc tem toda a razão. A atitude faz a diferença. A ação. me referia mais à aparência mesmo. Ao visual asséptico. Assim como entre as “pessoas invisíveis” há destaques (se bem que nesse caso o problema está em nós e não neles). Enfim…mas achei que vc seria o primeiro a me dar bons exemplos de terceirização na hotelaria.
      Sobre ajudar passageiros de primeira viagem, eu acho que atraio. Vou passar a cobrar RAV por informação…hahaha
      Abs

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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