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TROFÉU SINCERIDADE

E o Troféu Sinceridade do dia vai para… o Felipão. Claro que não. Esse nem sabe em que mundo vive.

Vai para Jaime Grossman, ex-diretor da GSA, que teve de fechar a empresa no ano passado. Ao comentar a nota do Portal PANROTAS, em que a Abav-RJ recomenda que as agências lesadas pela recuperação judicial da Marsans, procurem seus advogados e negociem com seus passageiros. Ou seja, tentem diminuir o prejuízo com o qual terão de arcar.

Vejam o comentário de Grossman:

Como muitos sabem tive que me retirar e fechar minha empresa no começo de 2013 e quando dos problemas fomos a todas as associações para pedir ajuda e o que ouvimos foi basicamente que nada podia ser feito. Apenas nos avisaram que as mensalidades estavam atrasadas e que se fizesse uma carta pedindo o desligamento nada mais seria cobrado. Para minimizar prejuízos a clientes nos foi oferecido desconto de 20%a 25% em um novo pacote ou serviço. Apenas tive ajuda real de uma operadora na pessoa do seu diretor. (Trade Tours/Nicanor Abreu) ao qual serie eternamente grato. No mais só palavras ao vento, esquivas etc. Sei que existem muitas em situação semelhante à Marsans e lamento dizer,seguiram o mesmo caminho. O seguro como na Europa poderia ajudar mas precisa vontade politica para tal.”

O assunto merece um debate e já suscita perguntas.

1) O que uma entidade pode ou deve fazer em uma hora dessas? Suspender o associado (até porque estava com mensalidades atrasadas)? Expulsá-lo da entidade? Conversar? Mandar um comunicado ao mercado?

2) O associado tem o direito de passar por dificuldades e buscar uma recuperação. Em vários casos, isso já aconteceu. O “atrito” com a associação apenas pioraria o caso?

3) Mas o agente de viagens e o passageiro também têm direito de saber de quem estão comprando… Mas como ninguém anuncia que demitiu um funcionário, nenhuma entidade faz uma entrevista coletiva para dizer que tem dois associados em dificuldades ou três pedindo desligamento. A situação é delicada…

4) Poderia ser resolvida com um seguro? Existe esse seguro?

5) Se a empresa estava em dificuldades, como ainda tinha crédito?

6) E agora com a recuperação judicial? Quais as recomendações da Braztoa? A Abav já disse para o agente negociar com os passageiros e buscar advogados.

7) É um problema eterno e sem solução ou alguém vê uma luz se aproximando?

8) A consultoria jurídica das entidades deveria ser mais ativa e agir como consultora também para clientes e intermediários?

9) Casos como esse simplesmente inviabilizam a aprovação das reivindicações dos agentes em relação à responsabilidade solidária?

10) Por que faltam pronunciamentos claros e objetivos nessas horas?

Alguém mais se candidata a um Troféu Sinceridade?

O assunto é sério e a solução CONJUNTA.

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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