Em julho, fecha a Trip & Fun, do Interior de São Paulo.
Em agosto, a Maxima, de Fortaleza.
Em novembro, a Tia Augusta Turismo.
Hoje, a Shangri-lá, com mil passageiros vendidos.
Muita operadora fechando em um curto espaço de tempo. Em um universo de 200 operadoras (ou mais, se contarmos as agências-operadoras) pode parecer pouco, mas a imagem do setor fica abalada.
Não seria hora de levar a sério a questão do seguro setorial?
Não seria hora de campanhas orientando o consumidor? Assustado, ele pode partir para a internet ou comprar apenas das maiores… Ou pior: querer fazer tudo por conta própria…
Pode não ser uma tendência (o fechamento dessas empresas), e tomara que não seja, mas é um sinal. De que alguma coisa está fora da ordem… Mas o que será? Com a palavra, os especialistas.
Artur, ha mais de 20 anos este seguro e obrigatorio para agencias na Europa. Abav, Aviesp, Braztoa etc. deveriam tartar deste assunto com urgencia.
Artur, é realmente muito preocupante e uma realidade que não podemos colocar pra baixo do tapete.
Algumas sugestoes já foram dadas e todos sabemos que mercados com poucas empresas que fazem a importante peça girar, que é colocar aéreo(ou terrestre ou náutico) + hotelaria + estrutura de atendimento para a grande quantidade de turistas que trabalhamos hoje em dia.
Perder estas empresas é preocupante em qualquer mercado.
Caro Artur,
O seguro setorial é algo importante, acho curioso nenhuma seguradora ainda ter criado este produto tendo em vista que o risco é baixo. Atuando no setor industrial vejo abrir e fechar mais empresas que no turismo.
Tradicionais empresas no ramo metal-mecânico estão respirando com ajuda de aparelhos. Basta ver a tentativa de incentivos do governo federal (redução do custo energia, por exemplo).
O turismo é como uma pequena cidade, todos se conhecem, se cumprimentam e fazem fofocas à boca pequena, mas são poucos os que já entenderam que o dinheiro mudou de mão.
As tradicionais operadoras tem a fama e os louros, mas são nas poucas conhecidas que está o poder de compra.
São tristes as notícias de fechamento de operadoras que ajudaram o Turismo chegar até aqui, mas é uma realidade.
Comprar na internet? Só nas grandes? Não sei, por trás do monitor também tem uma empresa e grande por grande já perdemos a Soletur.
Abraço e Feliz 2013.
Existe um seguro de responsabilidade civil. Já ouvi de alguns agentes que a franquia era muito alta em caso de necessidade de acionar o seguro. Mesmo assim ainda acho que é um custo muito menor que o estresse e o prejuízo em casos de processos ou em casos como o de encerramento de fornecedores.
Enquanto pensarmos “pequeno” e buscar mais comissão que comprometimento, vamos sofrer com isto!
Vale lembrar as informações divulgadas no Plantão de Notícias Panrotas, no último dia 22/08/2012.
Abav pede criação de fundo em reunião do CNT
O presidente da Abav Nacional, Antonio Azevedo, apresentou durante a reunião do Conselho Nacional de Turismo, realizada na tarde de ontem, em Brasília, proposta de criação de um fundo garantidor ou um seguro para quem compra passagens aéreas e para as agências de viagens. Segundo a proposta, o fundo poderia ser acionado em casos de prejuízos ocorridos por falhas ocasionadas pelos fornecedores, inclusive pelas próprias companhias aéreas. “Colocamos a Abav à disposição do Conselho para auxiliar na criação do fundo, pois já possuímos subsídios de como pode ser criado e aplicado, se embasando em modelos já existentes nos mercados europeu e norte americano”, disse Azevedo.
Vou ‘gastar’ com advogado, mas vou buscar ‘dar trabalho’ a essa turma da Tia Augusta, mas sem muitas esperanças, já que se tratando do histórico de desrespeito aos consumidores praticados no Brasil, pouco se pode esperar da justiça… Nunca gostei de ‘pacotes’ e sempre os evitei, mas neste caso, como minha filha iria sozinha, não havia outra forma dela viajar. Agora, fiquei sem meu dinheiro, e minha filha, infelizmente, sem sua viagem…